domingo, junho 05, 2005

 

MAIS...DO MESMO


O MINISTRO das Obras Públicas, Mário Lino, está na mesma situação do ministro das Finanças, acumulando não uma reforma mas duas com o salário de membro do Governo. Uma é proveniente de um fundo privado, do extinto IPE.
A outra é uma pensão de reforma da Segurança Social, que resulta da «actividade profissional, com descontos para o regime geral, que teve durante toda a vida», segundo fonte oficial do ministro.
No conjunto, ambas as pensões rendem a Mário Lino 5600 euros brutos por mês. A pensão da Segurança Social equivale a dois mil euros. Quanto a Campos e Cunha, recebe cerca de oito mil euros mensais, brutos, do Fundo de Pensões do Banco de Portugal, que soma aos 6400 euros do ordenado de ministro.
Tanto Campos e Cunha como Mário Lino declararam ao EXPRESSO, através dos seus assessores, que não pretendem abdicar de nenhuma destas pensões. «O ministro só abdicará de alguma coisa nos termos em que a lei o determine para qualquer cidadão português», disse a porta-voz do Ministério das Obras Públicas.
Também Freitas do Amaral, o ministro dos Negócios Estrangeiros, declarou ao Tribunal Constitucional ter recebido, no ano passado, cerca de 30 mil euros de pensões. Neste caso, trata-se da subvenção vitalícia por exercício de cargo político — que Freitas manteve durante mais de 12 anos. Mas, segundo explicou o porta-voz do MNE, esta pensão foi suspensa no dia em que Freitas tomou posse, nos termos em que a lei determina, só podendo voltar a recebê-la quando deixar de ter cargos políticos. in"Expresso".
Posted by Hello

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