sábado, dezembro 10, 2005

 

AYRTON SENNA


Posted by Picasa Para o legendário Juan Manuel Fangio, argentino cinco vezes campeão mundial de Fórmula 1, Ayrton Senna foi o melhor piloto de todos os tempos da categoria máxima do automobilismo.
Com destreza ímpar e muita determinação, o piloto foi um dos grandes mestres do automobilismo, especialmente quando a corrida acontecia sob chuva.
Já no ano de sua estréia, em 1984, Senna por pouco não consegue sua primeira vitória na F-1.
O Grande Prêmio de Mônaco era disputado sob intensa chuva.

Senna, que havia largado na 13ª posição, fazia uma corrida notável e estabeleceu a melhor volta da prova, a de número 24.
O brasileiro se aproximava rapidamente da McLaren de Alain Prost e quando estava a apenas 7"446 do francês, a direCção da prova resolveu encerrar o GP, na 31ª volta. Senna e Prost chegaram a iniciar a volta 32, quando o brasileiro ultrapassou o francês, mas a bandeira vermelha (que interrompe a prova) foi agitada antes que eles cruzassem novamente a linha de chegada, o que invalidou a volta não completada.
Como a prova foi encerrada antes de dois terços do número previsto de voltas, os pilotos receberam apenas metade dos pontos.

Prost venceu a prova, mas acabou perdendo o campeonato por meio ponto para Niki Lauda. Caso o GP de Mônaco não houvesse sido encerrado prematuramente e Prost confirmasse a segunda colocação, o francês teria marcado 6 pontos, ao invés de 4,5, conquistando o título daquele ano.
Desta forma o francês, que encerrou a carreira colecionando quatro campeonatos, deixou de ser o segundo piloto da História a conquistar cinco vezes o título mundial.
Senna conquista 13 pontos e encerra temporada em 9º lugar no mundial de pilotos.

No ano seguinte, o brasileiro se transfere para a Lotus.
Já no segundo GP da temporada, a primeira pole position e a primeira vitória.
Debaixo de muita chuva, Senna deixa todos os concorrentes para trás e chega em primeiro, com 1'02"978 de vantagem sobre Michelle Alboreto (Ferrari), o único piloto a terminar a prova na mesma volta do brasileiro.
Senna consegue ainda mais uma vitória, na Bélgica, e termina o campeonato em quarto lugar.
Na temporada de 1986, o piloto volta a conseguir o quarto lugar no mundial.

Para o Brasil o campeonato teve duas dobradinhas: a primeira, na abetura do campeonato, no Rio de Janeiro.
Nelson Piquet vence a prova e Senna fica em segundo.
No travado circuito de Hungaroring (Hungria), os dois pilotos voltam a travar um grande duelo. A vitória fica novamente para Piquet e a equipe Williams, Senna é outra vez o segundo.
Em 1987, seu último ano na Lotus, termina o campeonato em terceiro.
O segundo piloto em número de vitórias da F-1 (41) chega finalmente a uma equipe de ponta na temporada de 1988.
Pilotando a McLaren número 12, Senna vence seis provas e conquista o primeiro título mundial de F-1.
Em 1989, após acirrada disputa com o companheiro de equipe, Alain Prost, Senna é derrotado pelo francês e alcança o vice-campeonato.

Em 1990, mesmo sem completar as três últimas provas, o brasileiro foi campeão, com 78 pontos, dando o troco em Prost, que ficou em segundo, com 71.
Em 1991, veio o terceiro e último título conquistado pelo piloto.
Senna venceu seis provas e terminou o ano com mais de 20 pontos à frente de Nigel Mansell, o segundo no mundial.
Em 1992, último ano em que a McLaren correu com motor Honda, a equipe tem vários problemas e Senna só completa metade das 16 provas do campeonato.

Após o tricampeonato do ano anterior, o quarto lugar no campeonato de pilotos, com menos da metade dos pontos do campeão Mansell, foi decepcionante.
Em 1993, o brasileiro volta a lutar pelo título.
A disputa é novamente contra Prost, que conquista seu quarto campeonato mundial.
O brasileiro termina a temporada em segundo.
O ano foi encerrado com a última vitória da carreira de Senna, no Grande Prêmio da Austrália. Em 1994, transfere-se para a equipe Williams, mas não consegue terminar mais nenhuma prova de F-1.
Após dois abandonos, no Brasil e Aida (Japão), a carreira do brasileiro se encerra em um trágico acidente no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola.
Depois de largar na pole position e manter a liderança, Senna não consegue contornar a curva Tamburelo com sua Williams na quinta volta.

O carro choca-se violentamente contra o muro ao fim da área de escape e o piloto não resiste aos ferimentos, falecendo horas depois no hospital.
Ayrton Senna foi o piloto que mais venceu corridas de ponta a ponta.


 

ALENTEJANANDO


Posted by Picasa Num congresso de genética apresentam-se os mais conceituados cientistas.
Discutem e apresentam as suas novas invenções.
Um Holandês:
"Eu tenho a apresentar o cruzamento entre uma abóbora e uma ervilha sem ambos perderem nenhuma das suas capacidades."
Todos aplaudem.
Um alentejano:
"Eu tenho a apresentar o cruzamento entre um pirilampo e um chato sem ambos perderem as suas capacidades."
Alguém pergunta
"Qual a finalidade disso?"
O Alentejano:
"De noite, a coisa da minha Maria parece Las Vegas"

 

IMAGEM DO DIA


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PAPA ZACARIAS


Posted by Picasa Era grego da Calábria.
Eleito em 10 de Dezembro de 741, num período caracterizado pela hostilidade de Bizâncio e dos lombardos contra o ducado romano, pôs em risco a sua vida ao lutar contra os lombardos, cujo rei devolveu à Igreja as terras que havia tomado. Favoreceu a evangelização da Germania por São Bonifácio e colaborou na primeira reforma da Igreja franca, com o apoio de Pepino o Breve, cuja coroação como rei dos francos aprovou .
Esta foi a primeira investidura de um soberano por parte de um pontífice.
Soube que mercadores de Veneza traficavam escravos cristãos para os mouros, pelo que os comprou de volta, dando-lhes a liberdade.
Faleceu em 22 de Março de 752.

 

GUARDA REAL DA POLÍCIA


Posted by Picasa A Guarda Real de Polícia foi criada pelo decreto de 10 de Dezembro de 1801, no período de modernização e reformas militares que vai de 1796 a 1807, promovidas pelas mais diversas personalidades dos governos da época.
A necessidade de uma Guarda de Polícia em Lisboa era há muito sentida. O conde de Oyenhausen, regressado a Lisboa em 1789, após a sua permanência em Viena de Áustria como embaixador, e nomeado Inspector da Infantaria, vai propor a sua organização, que não será posta em prática imediatamente.
O modelo que se queria seguir, considerado o melhor, é o da Guarda de Paris, existente no Antigo Regime, que era conhecida pelo nome de Guet à Cheval.
Será com base no esforço de D. Rodrigo de Sousa Coutinho que a Guarda será criada, estando subordinada ao Intendente Geral da Polícia da Corte e Reino, que será até 1803 o célebre Pina Manique.
A sua organização original baseava-se em oito companhias de infantaria e quatro de cavalaria com um estado maior reduzido, perfazendo 642 homens de todas as patentes.
O seu primeiro comandante, nomeado no mesmo dia da criação da Guarda, foi o oficial francês emigrado conde de Novion, que a dirigiu até 1808, ano em que abandonou Portugal com o exército francês de Junot, de que tinha sido, de Novembro de 1807 a Setembro de 1808 um colaborador activo.
As primeiras nomeações para os postos da Guarda dão-se em 14 de Janeiro de 1802, por meio de um Decreto do Conselho da Guerra, sendo nomeados os 12 alferes que irão comandar as companhias do novo corpo, assim como os oficiais do estado-maior.

A quase totalidade dos alferes nomeados são antigos sargentos (sargentos, furriéis e porta-bandeiras) promovidos nesta ocasião, tirando dois dos quatro alferes de cavalaria, em que um é um oficial francês emigrado, antigo capitão em França, e o outro é cadete.
Dos seis oficiais de estado-maior, 2 são franceses - um dos ajudantes e o quartel-mestre -, o resto são portugueses, sendo que o escolhido para Major é o capitão do regimento de infantaria de Castelo de Vide, Francisco de Paula Magessi.
Em Maio de 1802 a Guarda é reforçada em 160 efectivos devido ao sucesso na criação de um clima de segurança em Lisboa, e na luta contra o contrabando.

As companhias passam a ser comandadas por tenentes, ajudados por alferes.
Em 1803 novo aumento dos efectivos: o estado-maior que tinha 10 efectivos em 1801, aumentados para 17 em 1802, quase duplica novamente passando a ter 29 efectivos.
Em Outubro de 1805 os efectivos da infantaria aumentam novamente, em 138 homens, mas a organização sofreu uma profunda alteração.

Passou a haver 10 companhias - o que tornou a Guarda um corpo equivalente a uma Regimento de Infantaria -, mas com a novidade de 5 das companhias de infantaria, assim como 2 das de cavalaria, passarem a ser comandadas por capitães, o que permitia uma normal progressão na carreira aos oficiais da Guarda.
As suas obrigações tornam-se maiores, já que passa a ter a responsabilidade da vigilância dos subúrbios de Lisboa.
Para esse fim as companhias foram divididas em Secções e Esquadras.
Em 1810, durante as invasões francesas, e preparando a Terceira, de Massena, Beresford, o Marechal do Exército português, propõe um novo aumento da Guarda.

O aumento de 30% faz com que a Guarda Real de Polícia passe a ter mais de 1.300 homens.
De acordo com o regulamento a Guarda deveria ser «formada pelos melhores soldados, escolhidos em todo o Exército, não só entre os mais robustos, firmes, solteiros, e até 30 anos de idade ... mas também de boa morigeração e conduta», até porque «Sua Majestade quer que o Corpo da G.R.P., seja uma Força Nacional, que segure a tranquilidade interna da Capital», sendo que os seus membros deviam «considerar a sua admissão neste Corpo como um princípio de remuneração que Sua Majestade dá aos seus serviços anteriores.»
Era, por isso, considerado um corpo de élite.
A Guarda foi realizando as suas funções de polícia da cidade de Lisboa e arredores com competência e bons resultados.

Em finais de 1807, com a partida da família real e da corte para o Brasil, devido à primeira invasão francesa, manteve-se em serviço não tendo embarcado.
As ordens que recebeu foi a de receber o general francês Junot, acompanhando-o desde Sacavém até Lisboa.
As suas obrigações mantiveram-se as mesmas durante a ocupação francesa da cidade, sendo que o seu comandante, aristocrata francês emigrado, colaborou activamente com o exército invasor, sendo nomeado mesmo «Governador das Armas de Lisboa».

Esta colaboração activa de Novion fez com que fosse o único oficial francês emigrado, que tenha entrado ao serviço de Portugal no estado-maior do marquês de La Rosière, a abandonar Portugal com o exército de Junot, em Setembro seguinte.
Alguns oficiais e soldados da Guarda foram acusados de colaboração tendo sido demitidos do corpo, mas sem mais consequências.

Houve outros que tendo conseguido abandonar a capital e incorporar-se no exército português de Bernardim Freire de Andrade, estiveram presentes no combate da Roliça e na batalha do Vimeiro.
Quarenta e um soldados da Guarda, comandados pelo capitão da 1.ª companhia, Elizário de Carvalho, participaram na batalha do Vimeiro, tendo o seu comandante morrido durante a carga da cavalaria britânica e portuguesa, que se deu no final da batalha.
Com o fim da ocupação francesa, a Guarda retomou a sua actividade normal, tendo sido nomeado seu comandante, com o posto de coronel, o major do regimento de cavalaria n.º 9, de Chaves, Filipe de Sousa Canavarro.

 

ED WOOD, o pior de todos


Posted by Picasa Ed Wood é um fenómeno de culto porque os seus filmes são tão maus, mas tão maus, que acabam, inadvertidamente, por funcionar como comédias: Plan 9 From Outer Space, o mais conhecido, o pior deles (ou o melhor, se quiserem), misto de terror zombie e ficção científica, está recheado de erros primários de realização e montagem, efeitos visuais grotescos, actores canastrões, incongruências no argumento – absurdo e encantador.
Imaginem um zombie a sair da sua campa (e a ficar entalado, porque o actor era demasiado corpulento e estava com dificuldades em sair), e terão uma ideia do tipo de cenas que podem encontrar neste filme.
Se Wood tivesse sido apenas um cineasta incompetente, não teria este estatuto de verdadeiro ícone entre os cinéfilos.
O que transparece naquele filme – percebe-se na bela homenagem que Tim Burton e Johnny Deep lhe fizeram – é o seu amor incondicional pelo cinema.
Todos tivemos um bocadinho de Ed Wood na nossa infância: os tempos das famosas histórias do faz-de-conta inventadas entre amigos.
Não era preciso muito para que sucedessem: um prédio em construção era suficiente para nos tornarmos soldados, polícias, ladrões, índios ou cobóis.
Tal como Ed Wood, não tínhamos necessidade de repetir cenas, melhorar desempenhos, criar cenários ou desenhar efeitos especiais: a nossa imaginação preenchia por completo as lacunas técnicas.
Ed Wood amava o cinema com tanta pureza que me entristece saber que terminou os seus dias de cineasta completamente esquecido, escrevendo e realizando filmes porno para não morrer à fome.
Acabou por partir para Outer Space no dia 10 de Dezembro de 1978, vítima de ataque cardíaco.

 

LANÇAMENTO DA PLAYBOY


Posted by Picasa Playboy é uma revista mundial de entretenimento para homens adultos fundada no dia 1o de Dezembro de 1953 por Hugh Hefner.
A primeira capa da edição norte-americana mostrou a atriz Marilyn Monroe.
Todo mês, a revista apresenta aos seus leitores uma estrela principal que em em inglês chamam de playmate, uma entrevista e reportagens sobre assuntos diversos do universo masculino.
A revista possui uma versão especial para cada país, sendo que no Brasil a Editora Abril é quem é responsável pela produção da revista.

 

O SANTO DO DIA


Posted by Picasa S. João Roberts
São João Roberts nasceu no condado de Merioneth em 1576.

Sua família era católica de coração, mas conformista.
Em 1593. Entrou em Oxford, aos 19 anos.
Em 1598, foi a Londres para estudar Direito; as escolas de Direito eram focos de "papismo".
Em sua viagem a Paris, foi convertido por um católico inglês, então foi recebido na Igreja Católica por um cônego de Notre-Dame.
Em Outubro de 1598 foi admitido no Colégio de Valladolid na Espanha.
O prestígio do mosteiro vizinho de São Bento influenciou este inglês, muito lembrado da evangelização de sua pátria por monges beneditinos enviados por São Gregório Magno, sob a chefia de Santo Agostinho de Cantuária.
Foi admitido no mosteiro dos beneditinos de São Martinho de Compostela, onde emitiu a profissão em 1600, ou outros ingleses, prometendo estabilidade e clausura perpétua.
Em fevereiro de 1604, os padres foram banidos por ordem do rei; Roberts foi detido no momento em que estava para partir para a Espanha para o Capítulo Geral.
Foi encarcerado, de 1605 a 1606, em Gatehouse; sua pena foi suavizada devida à intercessão de uma senhora espanhola, Luísa de Carvajal.
Foi novamente condenado tendo apenas palavras de perdão para seus adversários e de oração pelo rei.
A 10 de Dezembro, João Roberts abençoou os ladrões que deveriam ser executados juntamente com ele e partiu para Tyburn, o lúgibre cadafalso, situado perto do atual Hyde Park, em Londres.
Foi-lhe permitido falar ao povo, em cuja fala relembrou Santo Agostinho de Cantuária.
Depois trocou o ósculo da paz com o padre Somers, seu companheiro de morte.
E gritou tão claramente quanto possível: "Fora da Igreja não há salvação!" Rezou pelo rei, lamentou o monstro da heresia.
Vendo brasas acesas, ainda encontrou uma palavra de humor sobre o quente almoço que se preparava.
Suas últimas palavras foram: "Todos os Santos e Santas de Deus, intercedei por nós".

 

ALFRED NOBEL


Posted by Picasa Alfred Bernhard Nobel nasceu a 21 de Outubro de 1833 em Estocolmo, na Suécia.
Filho de Immanuel Nobel, engenheiro civil e inventor e de Andrietta Ahlsell, que provinha de uma família abastada.
Quando tinha quatro anos de idade, Alfred, mudou-se para a Finlândia com a mãe e os irmãos e mais tarde para São Petersburgo , na Rússia, para onde o pai tinha ido trabalhar e tinha tido sucesso numa oficina de equipamento para o exército russo.
Foi em São Petersburgo que ele e os irmão estudaram.
Rapidamente se notou um elevado interesse pela Literatura e pela Química.
O pai, ao aperceber-se, enviou-o para o estrangeiro para ganhar experiência no campo da Engenharia química.
Visitou países tais como França, Alemanha e Estados Unidos da América.
Foi em Paris que conheceu o jovem químico italiano Ascanio Sobrero, que três anos antes tinha inventado a nitroglicerina.
O invento fascinou Nobel devido ao seu potencial na engenharia civil.
No ano de 1852 foi trabalhar para a empresa do pai com os seus irmãos, e realizou experiências com o fim de arranjar um uso seguro e passivel de vender para a nitroglicerina.
Não obteve quaisquer resultados.
Mas em 1863, regressou à Suécia, com o objectivo de desenvolver a nitroglicerina como explosivo.
Muda-se para uma zona isolada depois da morte do irmão Emil numa das suas explosões experimentais.
Tentou então tornar a nitroglicerina num produto mais manipulavel, juntando-lhe vários compostos, que a tornaram de facto numa pasta moldável, a dinamite.
A sua invenção veio facilitar os trabalhos de grandes contruções tais como túneis e canais.
A dinamite expandiu-se rapidamente por todo o mundo.
No entanto Nobel dedicava muito tempo aos seus laboratórios, de onde sairam outros inventos (já não relacionados com explosivos), tal como a borracha sintética.
O trabalho intenso durante todo a sua vida não lhe deixou muito tempo para a vida pessoal, tinha apenas uma grande amiga, Bertha Kinsky, que lhe transmitiu os seus ideais pacifistas.
Isto iria contribuir para a criação de uma fundação com o seu nome, que promovesse o bem-estar da Humanidade
.Faleceu a 10 de Dezembro de 1896.
No seu testamento havia a indicação para a criação de uma fundação que premiasse anualmente as pessoas que mais tenham contribuído para o desenvolvimento da Humanidade.
Em 1900 foi criada a Fundação Nobel que atribuía cinco prémios em áreas distintas: Química, Física, Medicina, Literatura (atribuídos por especialistas suecos) e Paz Mundial ( atribuído por uma comissão do parlamento norueguês).
Em 1969 criou-se um novo prémio na área da Economia ( financiado pelo Banco da Suécia). recebe uma medalha Nobel em ouro e um diploma Nobel.
A importância do prémio, varia segundo as receitas da Fundação obtidas nesse ano.
Assim, nasceu o Prémio Nobel, concedido todos os anos pela Real Academia de Ciências da Suécia.

 

CAMPEONATO DO MUNDO DE FUTEBOL


Posted by Picasa O Campeonato Mundial de Futebol de 2006 realizar-se-á na Alemanha. ~
Pela segunda vez a Alemanha será o pais-sede e o único pré-classificado.
Pela primeira vez na história do campeonato, o campeão do torneio anterior (nesse caso, o Brasil) precisou disputar as eliminatórias para poder defender o direito de ir para o torneio.
32 países participarão da Copa de 2006, cuja fase final está marcada para acontecer entre 9 de Junho e 9 de Julho.
A decisão de premiar com um evento altamente prestigiado a Alemanha foi controversa, já que se esperava que o campeonato fosse acontecer na África do Sul.

Os outros finalistas eram Inglaterra, Marrocos e Brasil. Desde que a escolha foi feita, o órgão que controla mundialmente o esporte, a FIFA, afirmou publicamente sua intenção de rotacionar o país-sede entre suas confederações integrantes.
Por isso, espera-se que o Campeonato do Mundo de 2014 seja na América do Sul.
A sede para o Campeonato seguinte foi escolhida logo em seguida: a África do Sul abrigará os jogos do Campeonato do Mundo de 2010.
Como preparação para a competição, a FIFA organizou a Taça das Confederações 2005 na Alemanha.
A venda de ingressos para a Copa começou em 1 de Fevereiro de 2005, poucas semanas depois de anunciados o logo oficial, o mascote e o pôster do Campeonato na Alemanha.
De acordo com os resultados obtidos nas eliminatórias, os 32 países classificados são: Alemanha (previamente classificada como país sede), Argentina, Brasil, Paraguai, Equador, México, Estados Unidos, Trinidad e Tobago, Costa Rica, Portugal, Espanha, Inglaterra, França, Itália, Suíça, Suécia, República Checa, Ucrânia, Sérvia e Montenegro, Países Baixos, Croácia, Polônia, Togo, Gana, Angola, Costa do Marfim, Tunísia, Japão, Arábia Saudita, Irão, Coréia do Sul e Austrália.
Pela primeira vez na história do Campeonato do Mundo, três países lusófonos estarão presentes (Portugal, Angola e Brasil)

O Pote que nos interessava ficou assim constituído:

PORTUGAL
XICO
ANGOLA
IRÃO

sexta-feira, dezembro 09, 2005

 

ANTOON VAN DYCK


Posted by Picasa Embora tenha cultivado com mestria diversos gêneros, o mestre flamengo Antoon van Dyck tornou-se famoso pelos retratos de aristocratas europeus, nos quais combinou a gravidade da pose com uma subtil percepção psicológica.
Antoon van Dyck nasceu em Antuérpia, Flandres, em 22 de março de 1599. Aos dez anos, tornou-se aprendiz do pintor Hendrik van Balen.

Não se sabe ao certo a data em que se tornou discípulo de Rubens, que assumira a liderança artística em Antuérpia, mas em seus primeiros trabalhos Van Dyck refletiu a influência do mestre, embora utilizasse uma gama cromática mais quente e escura.
Em 1618 foi admitido como mestre na confraria dos pintores de Antuérpia e iniciou actividade independente.

Dedicou-se então a motivos mitológicos e religiosos, assim como a retratos.
Em 1621 fez sua primeira viagem à Inglaterra.

No fim do mesmo ano foi para a Itália e se fixou em Gênova.
O período italiano foi decisivo na evolução artística de Van Dyck, que desenvolveu seu estilo característico de retratista, baseado no colorido da escola veneziana e em singular sensibilidade. Sua arte chega então ao virtuosismo de retratos como "Paola Adorno" (Palazzo Bianco), "Geronima Brignole Sale com sua filha" e "Retrato eqüestre do marquês Brignole" (ambos no Palazzo Rosso).
Dois dos melhores retratos da época genovesa estão na National Gallery, em Washington: "Marquês Grimaldi" e "Marquês Balbi". Mas o melhor retrato de toda a carreira de Van Dyck é "Cardeal Bentivoglio".

Depois de regressar a Antuérpia em 1627, já prestigiado por seu trabalho, conciliou a dedicação ao retrato com o tratamento de temas religiosos.
Sua mudança, em 1632, para Londres, onde residiu pelo resto da vida, deu início à etapa de maior prosperidade da carreira de Van Dyck, que foi nomeado pintor oficial de Carlos I da Inglaterra e da corte, além de distinguido com o título de cavaleiro.
Os retratos desse período, talvez os mais populares, constituem um valioso documento sobre o rígido protocolo e a contenção da nobreza britânica na fase que antecedeu a revolução de 1642.
Van Dyck morreu em Londres, em 9 de dezembro de 1641. Sua arte influenciou toda a Europa e foi o ponto de partida para a grande escola britânica de retratistas.

 

ALMEIDA GARRETT


Posted by Picasa Filho segundo do selador-mor da Alfândega do Porto, acompanhou a família quando esta se refugiou nos Açores, onde tinha propriedades, fugindo da segunda invasão francesa, realizada pelo exército comandado pelo marechal Soult que entrando em Portugal por Chaves se dirigiu para o Porto, ocupando-o.
Passou a adolescência na ilha Terceira, tendo sido destinado à vida eclesiástica, devendo entrar na Ordem de Cristo, por intercedência do tio paterno, Frei Alexandre da Sagarada Família, bispo de Malaca e depois de Angra.
Em 1816, tendo regressado a Portugal, inscreveu-se na Universidade, na Faculdade de Leis, sendo aí que entrou em contacto com os ideais liberais.

Em Coimbra, organiza uma loja maçónica, que será frequentada por alunos da Universidade como Manuel Passos.
Em 1818, começa a usar o apelido Almeida Garrett, assim como toda a sua família.
Participa entusiasticamente na revolução de 1820, de que parece ter tido conhecimento atempado, como parece provar a poesia As férias, escrita em 1819.

Enquanto dirigente estudantil e orador defende o vintismo com ardor escrevendo um Hino Patriótico recitado no Teatro de São João.
Em 1821, funda a Sociedade dos Jardineiros, e volta aos Açores numa viagem de possível motivação maçónica.
De regresso ao Continente, estabelece-se em Lisboa, onde continua a publicar escritos patrióticos.
Concluindo a Licenciatura em Novembro deste ano.
Em Coimbra publica o poema libertino O Retrato de Vénus, que lhe vale ser acusado de materialista e ateu, assim como de «abuso da liberdade de imprensa», de que será absolvido em 1822.

Torna-se secretário particular de Silva Carvalho, secretário de estado dos Negócios do Reino, ingressando em Agosto na respectiva secretaria, com o lugar de chefe de repartição da instrução pública.
No fim do ano, em 11 de Novembro, casa com Luísa Midosi.
A Vilafrancada, o golpe militar de D. Miguel que, em 1823, acaba com a primeira experiência liberal em Portugal, leva-o para o exílio.

Estabelece-se em Março de 1824 no Havre, cidade portuária francesa na foz do Sena, mas em Dezembro está desempregado, o que o leva a ir viver para Paris.
Não lhe sendo permitido o regresso a Portugal, volta ao seu antigo emprego no Havre.
Em 1826 está de volta a Paris, para ir trabalhar na livraria Aillaud. A mulher regressa a Portugal.
É amnistiado após a morte de D. João VI, regressando com os últimos emigrados, após a outorga da Carta Constitucional, reocupando em Agosto o seu lugar na Secretaria de Estado.

Em Outubro começa a editar «O Português, diário político, literário e comercial», sendo preso em finais do ano seguinte.
Libertado, volta ao exílio em Junho de 1828, devido ao restabelecimento do regime absoluto por D. Miguel. De 1828 a Dezembro de 1831 vive em Inglaterra, indo depois para França, onde se integra num batalhão de caçadores, e mais tarde, em 1832, para os Açores integrado na expedição comandada por D. Pedro IV.
Nos Açores transfere-se para o corpo académico, sendo mais tarde chamado, por Mouzinho da Silveira, para a Secretaria de Estado do Reino.
Participa na expedição liberal que desembarca no Mindelo e ocupa o Porto em Julho de 1832.

No Porto, é reintegrado como oficial na secretaria de estado do Reino, acumulando com o trabalho na comissão encarregada do projecto de criação do Códigos Criminal e Comercial.
Em Novembro parte com Palmela para uma missão a várias cortes europeias, mas a missão é dissolvida em Janeiro e Almeida Garrett ve-se abandonado em Inglaterra, indo para Paris onde se encontra com a mulher.
Só com a ocupação de Lisboa em Julho de 1833, consegue apoio para o seu regresso, que acontece em Outubro. Em Novembro é nomeado secretário da comissão de reforma geral dos estudos. Em Fevereiro do ano seguinte é nomeado cônsul-geral e encarregado de negócios na Bélgica, onde chega em Junho, mas é de novo abandonado pelo governo.
Regressa a Portugal em princípios de 1835, regressando ao seu posto em Maio.
Estava em Paris, em tratamento, quando foi substituído sem aviso prévio na embaixada belga. Nomeado embaixador na Dinamarca, é demitido antes mesmo de abandonar a Bélgica.
Estes sucessivos abandonos por parte dos governos cartistas, levam-no a envolver-se com o Setembrismo, dando assim origem à sua carreira parlamentar.

Logo em 28 de Setembro de 1836 é incumbido de apresentar uma proposta para o teatro nacional, o que faz propondo a organização de uma Inspecção-Geral dos Teatros, a edificação do Teatro D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática. Os anos de 1837 e 1838, são preenchidos nas discussões políticas que levarão à aprovação da Constituição de 1838, e na renovação do teatro nacional.
Em 20 de Dezembro é nomeado cronista-mor do Reino, organizando logo no princípio de 1839 um curso de leituras públicas de História. No ano seguinte o curso versa a «história política, literária e científica de Portugal no século XVI».
Em 15 de Julho de 1841 ataca violentamente o ministro António José d'Ávila, num discurso a propósito da Lei da Décima, o que implica a sua passagem para a oposição, e o leva à demissão de todos os seus cargos públicos.

Em 1842, opõem-se à restauração da Carta proclamada no Porto por Costa Cabral.
Eleito deputado nas eleições para a nova Câmara dos Deputados cartista, recusa qualquer nomeação para as comissões parlamentares, como toda a esquerda parlamentar.
No ano seguinte ataca violentamente o governo cabralista, que compara ao absolutista.
É neste ano de 1843 que começou a publicar, na Revista Universal Lisbonense, as Viagens na Minha Terra, descrevendo a viagem ao vale de Santarém começada em 17 de Julho. Anteriormente, em 6 de Maio, tinha lido no Conservatório Nacional uma memória em que apresentou a peça de teatro Frei Luís de Sousa, fazendo a primeira leitura do drama.
Continuando a sua oposição ao Cabralismo, participa na Associação Eleitoral, dirigida por Sá da Bandeira, assim como nas eleições de 1845, onde foi um dos 15 membros da minoria da oposição na nova Câmara.

Em 17 de Janeiro de 1846, proferiu um discurso em que considerava a minoria como representante da «grande nação dos oprimidos», pedido em 7 de Maio a demissão do governo, e em Junho a convocação de novas Cortes.
Com o despoletar da revolução da Maria da Fonte, e da Guerra Civil da Patuleia, Almeida Garrett que apoia o movimento, tem que passar a andar escondido, reaparecendo em Junho, com a assinatura da Convenção do Gramido.
Com a vitória cartista e o regresso de Costa Cabral ao governo, Almeida Garrett é afastado da vida política, até 1852. Em 1849, passa uma breve temporada em casa de Alexandre Herculano, na Ajuda. Em 1850, subscreve com mais de 50 outras personalidades um Protesto contra a Proposta sobre a Liberdade de Imprensa, mais conhecida por «lei das rolhas». Costa Cabral nomeia-o, em Dezembro, para a comissão do monumento a D. Pedro IV
Com o fim do Cabralismo e o começo da Regeneração, em 1851, Almeida Garrett é consagrado oficialmente. É nomeado sucessivamente para a redacção das instruções ao projecto da lei eleitoral, como plenipotenciário nas negociações com a Santa Sé, para a comissão de reforma da Academia das Ciências, vogal na comissão das bases da lei eleitoral, e na comissão de reorganização dos serviços públicos, para além de vogal do Conselho Ultramarino, e de estar encarregado da redacção do que irá ser o Acto Adicional à Carta. Em 25 de Junho é agraciado com o título de Visconde, em duas vidas.
Em 1852 é eleito novamente deputado, e de 4 a 17 de Agosto será ministro dos Negócios Estrangeiros. A sua última intervenção no Parlamento será em Março de 1854 em ataca o governo na pessoa de Rodrigo de Fonseca Magalhães.
Morre no dia 9 de Dezembro de 1854 devido a um cancro de origem hepática, tendo sido sepultado no Cemitério dos Prazeres.

 

JOHN MALKOVICH


Posted by Picasa John Malkovich que nasceu no dia 9 de Dezembro de 1953, em Benton, Illinois, Estados Unidos da América é um actor, produtor e director Norte-americano.
Dotado de uma sólida formação dramática, participou em mais de cinquenta montagens teatrais independentes como actor e director, antes de triunfar no cinema no papel de Valmont em As amizades perigosas (1988), de Stephen Frears e homens (1992),

Na linha de fogo(1993), Mary Reilly(1996), Rounders (1997) e Os tempos passados (1999).
Em 1998 dirigiu o seu primeiro filme Dancer Upstairs, e no ano 2000 rodou em Espanha Passos de baile, protagonizado por Javier Bardem.
Entre os seus hobbies destaca-se o de estilista de moda.

 

O SANTO DO DIA


Posted by Picasa Santa Joana Francisca de Chantal

Santa Joana nasceu em Dijon a 28 de Janeiro de 1572. Filha de Benigno Frémiot, presidente do parlamento de Borgonha e de Margarida de Berbizy.
No baptismo recebeu o nome de Joana, ao qual acrescentou o de Francisca, por ocasião de sua confirmação.
Teve esmerada educação. Recusando a casar-se com um fidalgo rico, por ser ele calvinista, mas aceitou casar-se com o barão de Chantal.
Conduzida ao castelo de Bourbilly, após o casamento, a primeira ordem que deu foi a de diariamente haver missa, e de a ela assistirem todos os domésticos; por isso ocupou-se da instrução religiosa deles; ocupou-os com discrição, e os ajudou em suas necessidades com grande caridade.
Nas festas e nos domingos participava da missa na paróquia. Quando o marido se ausentava não saia de casa, nem havia diversões no castelo. Ficou viúva, aos 28 anos, com um filho e três filhas.
Santa Joana Francisca, sofreu muito após a morte do marido, mas coube fazê-lo cristãmente. Fez voto de castidade e levou vida de profundíssima caridade, vivendo retirada do mundo e dividindo o tempo entre a oração, o trabalho e a educação dos filhos.
Estava na casa de seu pai, quando conheceu São Francisco de Sales, bispo de Genebra. Descobriu nele o homem talhado para seu director espiritual.
A partir daí uma profunda amizade une a ambos. O fruto espiritual dessa amizade será a Congregação da Visitação de Santa Maria, que a baronesa de Chantal fundará juntamente com Jacqueline Fabre e a senhorita Brechard.
Com os filhos crescidos e amadurecidos. Casou sua filha mais velha com o barão de Thorens, a outra faleceu pouco depois, e a terceira desposou o conde de Toulonjon.
O jovem barão de Chantal com 15 anos foi entregue ao avô materno, que cuidaria de sua educação e de seus bens.
A presença da mãe não lhes era mais necessária. Podia sossegada entrar no convento. Brilha nela todo o vigor cristão do amor de Deus acima de tudo e do amor ao próximo por amor a Deus.
A ordem da Visitação começou em Annecy, sob a orientação do bispo de Genebra, e foi se desenvolvendo.
Madre Chantal foi obrigada a deixar muitas vezes Annecy para fundar casas em diversas outras cidades, não sem muitas dificuldades e sofrimentos, e até perseguições em Paris.
Santa Joana Francisca de Chantal, morreu em Moulins, no dia 13 de dezembro, depois de rude agonia, pronunciando o nome de Jesus.

 

LECH WALESA


Posted by Picasa Nascido na cidade de Popowo, Polônia em 29 de Setembro de 1943 é um político polaco e activista dos Direitos Humanos.
Foi um dos fundadores do sindicato Solidarność (Solidariedade) e o primeiro presidente da Polônia após a derrocada do Comunismo tendo sido investido no dia 9 de Dezembro de 1990.
Vencedor do Prêmio Nobel da Paz que lhe foi entregue no dia 5 de outubro de 1983.

 

CECÍLIA MEIRELES


Posted by Picasa Poetisa, professora, pedagoga e jornalista, cuja poesia lírica e altamente personalista, freqüentemente simples na forma mas contendo imagens e simbolismos complexos, deu a ela importante posição na literatura brasileira do século XX.
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 07/11/1901 e veio a falecer na mesma cidade em 09/12/64.
Casou-se duas vezes e deixou três filhas.
Embora vivendo sob ifluência do Modernismo, apresenta ainda em sua obra heranças do simbolismo e técnicas do classicismo, gongorismo, romantismo, parnasianismo, realismo e surrealismo, razão pela qual sua poesia é considerada intemporal.
Órfã desde tenra idade (aos 3 anos já perdera os pais e três irmãos que nem chegou a conhecer), foi criada pela avó Jacinta Garcia Benevides.

Desde cedo habituou-se ao exercício da solidão, tendo precocemente desenvolvido sua consciência e sensibilidade.
Começou a escrever poesia aos 9 anos de iddade.
Tornou-se professora pública aos 16, destacando-se como aluna exemplar, merecendo a estima dos mestres.
Dois anos depois iniciou sua carreira literária com a publicação de Espectros (1919), uma coleção de sonetos simbolistas.
A década de 20 foi uma época de revolução na literatura braisleira, mas o trabalho de Cecília naquele período mostra pouca afinidade com as tendências nacionalistas então em voga, ou com o verso livre e a linguagem coloquial.

Boa parte dos críticos, inclusive, consideram suas formas mais tradicionais de poema (como sonetos) o ponto mais alto de sua obra.
Com Nunca mais . . . e Poema dos Poemas (1923) adere ao Modernismo.
Em 1924 sai Criança meu amor e em 1925 Baladas para El-Rei.
Entre 1925 e 1939 dedicou-se à sua carreira docente publicando vários livros infantis e fundando, em 1934 a Biblioteca Infantil do Rio de Janeiro (a primeira biblioteca infantil do país). A partir deste ano ensinou literatura brasileira em Portugal (Lisboa e Coimbra) e em 1936 foi nomeada para a UFRJ, recém-fundada.
Cecília reaparece no cenário poético após 14 anos de silêncio com Viagem (1939), considerado um marco de maturidade e individualidade na sua obra: recebeu o prêmio de poesia daquele ano da Academia Brasileira de Letras. Daí em diante dedicou-se à carreira literária, publicando regularmente até a sua morte. Vários de seus livros são inspirados nas muitas viagens que fez, viagens estas de grande significação, pois a autora extraiu do contato com gente, costumes e idiomas diferentes matéria de melhor compreensão da vida e da humanidade.
Entre os vários livros de poesia publicados após 1939 tem-se: Vaga Música (1942), Mar Absoluto e Outros Poemas (1945), Retrato Natural (1949), Romanceiro da Inconfidência (1953), Metal Rosicler (1960), Poemas Escritos na Índia (1962), Solombra (1963) e Ou Isto ou Aquilo (temática infantil, 1964).
Escreveu também em prosa, dedicando-se a assuntos pedagógicos e folclóricos.

Produziu também prosa lírica, com temas versando sobre sua infância, suas viagens e crônicas circunstanciais.
Algumas de suas obras em prosa: Giroflê giroflá (1956), Escolha seu Sonho (1964) e Inéditos (crônicas - 1968).

 

KIRK DOUGLAS


Posted by Picasa Kirk Douglas é um actor norte americano nascido em 9 de Dezembro de 1916.
É pai do conhecido ator de Hollywood, Michael Douglas.
Seu nome de nascença é Issur Danielovitch Demsky e nasceu em Amsterdam, Nova Iorque.

Seus pais, Herschel Danielovitch e Bryna Sanglel, eram pobres bielorrussos judeus.
Na St. Lawrance University, Douglas fez parte da liga de boxe.
Para tentar conseguir uma bolsa, entrou para um grupo de actuação.
Seus talentos o pegaram despercebido — recebeu a bolsa junto com uma actriz que viria a ser conhecida como Lauren Bacall.
Serviu na Marinha Americana no início da Segunda Guerra Mundial em 1941 até seu fim, em 1945.
Depois da guerra, voltou para Nova Iorque e começou a actuar no rádio e em comerciais de televisão, enquanto tentava entrar para a Broadway.
Douglas recebeu a ajuda da atriz Lauren Bacall ao obter seu primeiro papel no filme The Strange Love of Martha Ivers (1946), onde estrelava Barbara Stanwyck.
Kirk Douglas recebeu quatro nomeações para o Oscar por seu trabalho em Champion (1949), The Bad and the Beautiful (1952 e Lust for Life (1956).

Douglas não ganhou nenhum, as recebeu um Oscar especial em 1996 por 50 anos de modelo moral e criativo para a comunidade cinematográfica.
" Também por suas contribuições para a indústira do cinema, Kirk Douglas tem uma estrela na Calçada da Fama no número 6263, Hollywood Blvd.
Em 1984, seu nome foi colocado no Western Performers Hall of Fame no National Cowboy & Western Heritage Museum em Oklahoma City, Oklahoma.
Em Outubro de 2004, teve seu nome dado a uma avenida em Palm Springs, na Califórnia. Douglas já foi casado duas vezes, primeiro com Diana Dill (em 2 de Novembro de 1943, divorciados em 1951), com quem teve dois filhos, o ator Michael Douglas e o produtor Joel Douglas.
Com sua segunda esposa, Anne Boydens (casaram-se em 29 de Maio de 1954 até hoje) teve também dois filhos, o produtor Peter Vincent Douglas, e o actor Eric Douglas.
Eric morreu em 6 de Julho de 2004 de uma overdose de drogas.
Em 1996, Kirk Douglas sofreu um enfarte, parcialmente paralisando sua habilidade de falar.

quinta-feira, dezembro 08, 2005

 

D.PEDRO II


Último dos sete filhos de D. João IV, quarto na ordem de sucessão, nascido em 1648, foi vigésimo terceiro rei de Portugal e o terceiro da Dinastia de Bragança, pelo imperativo duma solução política de emergência na mais grave conjuntura das primeiras décadas da Restauração, tão recente como ainda periclitante.
Um signo funesto parecia pesar sobre os destinos da nascente dinastia.

Não desistia o orgulho da Espanha de eliminá-la radicalmente por guerra de reconquista. Consumira-se o fundador, exausto na luta, sem ter podido consolidá-la.
Por cúmulo, três anos antes da sua morte, falecera-lhe em 1653, aos 19 anos de idade, o primogénito, príncipe D. Teodósio, em quem seu pai fundava as melhores esperanças.
Ficava-lhe por sucessor, ainda menor de 13 anos, o infante D. Afonso, com os defeitos que o incompatibilizavam com o exercício da realeza e as consequências políticas da sua doentia inferioridade, a principal das quais foi o golpe de estado que elevou à situação de primeiro-ministro, aparentemente na modesta designação de escrivão da puridade do monarca, mas na função efectiva de verdadeiro soberano, o conde de Castelo Melhor.
Entretanto em 1666, para assegurar-lhe a sucessão e o apoio do poderoso Luís XIV, o diligente ministro negociara o casamento de D. Afonso VI com uma princesa de França, Mademoiselle d'Aumale, D. Maria Francisca Isabel de Sabóia, sobrinha de Luís XIV e neta de Henrique IV.

E foi esse o único acto imprudente do sagaz político, tão fatal para a desgraça do rei, como para os seus próprios planos ambiciosos duma política de engrandecimento do Reino.
Realizado em 1666, resultou o casamento irreparavelmente desastroso, dada a incapacidade física e moral do rei.
Foi praticamente o detonador da segunda revolução de palácio, em 1667, encabeçada agora pelo infante D. Pedro, com o apoio de todos os inimigos de Castelo Melhor, invejosos da sua fortuna política.
Educada na dissoluta corte de Versalhes, a nova e formosa rainha D. Maria Francisca, vexada por tal consórcio, apaixonou-se pelo brilhante cunhado D. Pedro, de 18 anos.

Nos seus delituosos amores, ambos conluiaram novo golpe político.
Em certa manhã de Novembro de 1667, a rainha abandonava o Paço e, de concerto com o infante D. Pedro, refugia-se no Convento da Esperança, aonde logo ele acorria a seu favor, com o Conselho de Estado; e, depois de tumultos vários, o rei era coagido a assinar a sua própria deposição e entrega do governo do Reino a seu irmão, o qual, em nome da rainha, assumia o poder como príncipe-regente, desterrando para os Açores o irmão destronado e, depois de rápido e escandaloso divórcio, casava com a cunhada em Abril de 1668, dela tendo logo em Janeiro do ano seguinte a sua primeira e única filha, a princesa D. Isabel Luísa.
Consumara-se a dupla usurpação do trono e da mulher.
Assim dramaticamente, com 20 anos apenas, começava D. Pedro, em 1668, a sua atribulada vida política.

Defrontava-se de entrada com a gravíssima situação económica e financeira do Portugal restaurado, arruinado por vinte e oito anos de guerra sem tréguas, depois dos sessenta de estragos directos e indirectos do domínio filipino.
Resolutamente se esforçou desde logo o usurpador por administrar bem, com acerto, chamando ao Conselho, para conjurar a crise, um escol de homens notáveis pela cultura e pelo carácter, como Diogo Rodrigo de Macedo, o 3.º conde da Ericeira, D. Luís de Meneses, e outros economistas, homens cultos, informados já pelas novas teorias económicas fisiocráticas de Colbert, grande ministro das Finanças de Luís XIV.
Nada, porém, remediavam de momento as suas tentativas de reformas drásticas, por inoperantes em pais tão devastado pela guerra, desfalcado de população produtiva, com as lavouras ao abandono, sem indústrias fabris e inveteradamente viciado no gozo falaz da. ilusória opulência do comércio do Oriente, já reconhecidamente ruinoso para o Estado e para a Nação desde os tempos de D. João III e Pêro de Alcáçova Carneiro.
Restava à Metrópole, como esteio económico, o Brasil, com sua próspera actividade, agro-industrial de plantações e engenhos de açúcar, exportação de pau-brasil e outras madeiras e produtos exóticos, além da intensiva pesquisa de minas de ouro e prata que se presumia existirem a oeste, como nos sertões do Peru e da Bolívia, próximos em continental continuidade. No afã de se acudir por todos os meios à ameaça duma bancarrota à vista, recorria-se ainda complementarmente à valorização económica dos domínios de África. Em 1678 tentava-se uma colonização militar em Moçambique, para fixação de colonos e exploração agrícola, e desenvolvia-se na fertilíssima região da Zambézia um símile de capitanias donatárias, à semelhança das do Brasil, com as concessões de terras, a que se deu a designação oficial de prazos da Coroa. Na Guiné, em Cabo Verde, em Angola, que praticamente viviam do tráfico de escravatura, incrementava-se por meios adequados o fomento agrícola e comercial, criando companhias de comércio privilegiadas, como as de Cacheu e Cabo Verde e outras, disseminando feitorias e povoações comerciais nas zonas mais populosas de Angola e Moçambique.
Tudo, porém, pouco mais do que inútil. Progressivamente se agravavam a penúria e decadência material da Metrópole, sob a regência de D. Pedro, cujo reinado legítimo só propriamente começara em 1683, por morte do irmão proscrito, sem descendência, na sua prisão-desterro do Paço de Sintra, para onde viera transferido dos Açores (ilha Terceira), depois de malograda, pela execução dos cabecilhas, a conjura de 1673, para o libertar e repor no trono.
De perto o seguiu no túmulo, ainda nesse ano, a própria rainha D. Maria Francisca, sua ex-mulher, sem outros herdeiros além da infanta D. Isabel Luísa. Já rei de facto, proclamado em Cortes, D. Pedro II casava, em segundas núpcias, com D. Maria Sofia de Neuburgo, princesa bávara do Palatinado do Reno, que em 1689 lhe assegurava a sucessão da coroa em varão herdeiro dando à luz o príncipe D. João, depois D. João V, logo como tal proclamado, em substituição da princesa Isabel Luísa, das primeiras núpcias, falecida pouco depois, aos 22 anos de idade.
Nesse mesmo ano de 1690 a situação agravava-se com o suicídio do 3.0 conde da Ericeira, seu vedor da Fazenda, numa crise aguda de neurastenia, exacerbada pela inanidade da sua sábia administração desde 1675 e de todos os seus planos da criação de indústrias fabris para ressurgimento da Metrópole em sólidas bases económicas. Era o sinal de alarme duma inevitável ruína financeira a curto prazo, que arrastaria possivelmente a própria Nação à catástrofe duma desagregação política, precursora de definitiva absorção por Espanha. De resto, já mesmo em 1683, ano da proclamação do rei em Cortes, era tão patente e generalizada a previsão dessa fatalidade que o próprio D. Pedro II chegara a encarar seriamente o propósito de renunciar à coroa e retirar para o Brasil, abdicando na filha D. Isabel e em quem viesse a ser seu marido. Dissuadiram-no dessa espécie de deserção o confessor e o seu conselheiro secreto, sem que por esse facto se desanuviassem as perspectivas do pessimismo que havia levado ao suicídio o seu mais ilustre vedor da Fazenda. Em 1685, cedia enfim ao acto de generosidade de autorizar o regresso de Castelo Melhor, já velho e sem veleidades políticas.
Nesse destino lúgubre se teria talvez afundado, com a dinastia, a sobrevivência da Nação, se nos fins do século não tivesse providencialmente chegado à corte a alvoroçada notícia da descoberta de minas de ouro e brilhantes no Brasil, a coroarem de pleno êxito as exaustivas e pertinazes incursões do bandeirismo paulista nas selvas e sertões a oeste do imenso e inexplorado estado americano.
Como o rendimento fiscal da Coroa era desde logo o quinto da mineração, a primeira remessa de 1699 trazia a D. Pedro, além de 11000 quilos de ouro amoedado, o valor de sete milhões de cruzados, na transacção de brilhantes em Amesterdão; e até final do reinado o quinto devido à Coroa orçaria por cerca de cinco milhões de cruzados.
Era uma ressurreição de desvairantes esperanças! Considerados desnecessários, e logo abandonados, todos os planos de sadia reformação económica por exploração metódica das próprias riquezas da Metrópole, e por isso também já despiciendo, por supérfluo, o acordo comercial negociado com Inglaterra em 1703, conhecido por Tratado de Methuen. Era, aliás, de vantagens problemáticas para a nossa economia a colocação dos nossos vinhos em Inglaterra, mas substancial para esta a colocação entre nós de seus lanifícios. O fortuito caudal de ouro e pedras preciosas do Brasil tudo viria suprir e sanar sem mais cuidados para o futuro da dinastia.
Ter-lhe-ia, pois, terminado em glória o tormentoso reinado sem a aventura militar em que por fim precipitava o Reino, acedendo a pressões inglesas para se imiscuir também, como aliado, no imbróglio inextricável da Guerra de Sucessão de Espanha, em que rigorosamente não se pleiteavam vitais interesses materiais ou políticos para a Nação, nem mesmo a defesa do seu território ou da honra nacional, que, pelo contrário, ficavam sob a permanente ameaça das contingências duma guerra, sempre imprevisíveis.
Aderindo à tripla aliança anglo-austro-holandesa contra o bloco bourbónico franco-espanhol, D. Pedro obrigava-se, por acordo de 1703, a fornecer aos aliados um exército de 28 000 homens e, pior que tudo, à cedência do próprio território pátrio para teatro de operações, como a melhor base estratégica de invasão da Espanha.
Favorável de começo a campanha, pelos êxitos efémeros do exército do marquês das Minas na sua marcha e entrada triunfal em Madrid (1706), evoluiria em breve desastrosamente para os aliados, depois da sua decisiva derrota na batalha de Almansa, em Espanha (1707), a que se seguiu a contra-ofensiva espanhola sobre Portugal, em cujas fronteiras, forçosamente desguarnecidas, a batalha do Caia foi outra--derrota para o exército anglo-português.
Em suma, por sua morte, em 9 de Dezembro de 1706, o rei, cognominado Pacífico, deixava ao sucessor, com várias praças do Alentejo ocupadas por espanhóis, o encargo de liquidar uma guerra inglória e dispendiosa que, no reinado seguinte, se arrastaria por mais seis anos e de que a única vantagem positiva para a Nação, pelo Tratado de Paz de Utreque, ratificado em 1713 com a França e em 1715 com a Espanha, viria a ser a de se ter salvo, ao menos, a integridade dos seus domínios do Ultramar.
Em reinado de tão tumultuária política interna e externa, a actividade cultural da Nação não sofreu, todavia, o colapso ou afrouxamento que seria de esperar, quer na expressão literária, em que fulgurara o talento dum António Vieira, mestre e renovador da língua, quer nas artes plásticas, pintura religiosa e arquitectura religiosa e civil, em que o barroquismo seiscentista, com toda a sua sobrecarga de decoração ornamental, teve entre nós e no Brasil o seu período áureo e de carácter tão inconfundivelmente nacional como o manuelino, no século XVI.

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JOSÉ RODRIGUES MIGUÉIS


Posted by Picasa José Rodrigues Miguéis nasceu em Lisboa no dia 9 de Dezembro de 1901 e formou-se em Direito em 1924.
Colaborou desde muito novo em jornais e revistas.
Presidente da Segunda Liga da Mocidade Republicana e director do semanário Globo (com Bento de Jesus Caraça), tornou-se conhecido como orador e ideólogo político.
Foi um dos jovens da Seara Nova (1922).
Advogou, foi professor do ensino secundário, secretário da Liga Propulsora da Instrução e colaborou com Raul Brandão na reedição duma série de leituras primárias.
Bolseiro da Junta de Educação Nacional, licenciou-se em Ciências Pedagógicas na Universidade de Bruxelas (1933).
Desiludido da pedagogia, da literatura e da acção, em 1935 expatriou-se nos Estados Unidos onde agiu politicamente, colaborando na Imprensa de língua portuguesa e espanhola.
Fez conferências em várias universidades.
Foi Assistant Editor das Selecções do Reader's Digest.
Passou alguns anos em Portugal (1946-47, 1957-59, 1963-64). Esteve ainda um ano no Brasil (1949-50). Viveu nos Estados Unidos até à sua morte em 27 de Outubro de 1980.
Foi membro efectivo da erudita Hispanic Society of America, e eleito académico correspondente da Academia das Ciências de Lisboa em Janeiro de 1976. Agraciado com a Ordem Militar de Santiago da Espada, no Grau de Grande Oficial, em Maio de 1979.
Páscoa feliz (1932), Onde a Noite se Acaba (1946), Saudades para D. Genciana (1956), O Natal do Clandestino (1957), Léah e Outras Histórias (1958) Uma Aventura Inquietante (1959), Um Homem Sorri à Morte com Meia Cara (1959), Gente da Terceira Classe (1962), O Milagre Segundo Salomé (2 vol. 1975) são alguns dos títulos da sua obra. Foi traduzida para inglês uma colectânea de contos com o título Steerage and Ten Other Stories, Gávea-Brown, e Um Homem Sorri com Meia Cara (A Man Smiles at Death – with half a face), University Press of New England. A sua obra tem sido alvo de numerosos estudos apresentados sob a forma de teses de doutoramento e em inúmeros artigos publicados nos Estados Unidos. Desde 1949, a sua obra tem sido traduzida em inglês, italiano, alemão, polaco, checo e russo.

 

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A MAIS ANTIGA PROFISSÃO DO MUNDO


Posted by Picasa Dizem que a profissão mais antiga do mundo foi a prostituição. Não posso concordar.
Até porque não havia dinheiro quando o mundo começou, e se para o homem bastava dar com uma moca na cabeça da mulher e arrastá-la para a sua caverna, porque carga de água haveria de pagar?
Dizem então que a primeira profissão deve ter sido um dos trabalhos mais básicos, como agricultura ou caça.

Embora concorde que tenham sido das primeiras profissões, a primeira não foram, até porque no início não havia ferramentas para agricultura nem armas para caçar.
Sugerem então que tenha sido o ensino.

Mas para ensinar é preciso aprender.
É a história de quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?
Neste caso, o estudante ou o professor.
Ninguém nasce ensinado, logo teria de estudar primeiro.
Mas no início não acredito que o homem tenha partido para esta actividade assim de arranque.
Temos de nos colocar na pele desse primeiro homem para perceber.

Então, o homem aparece.
Um homem, Adão, sozinho, sem saber o que fazer.
Qual a sua primeira iniciativa?
Obviamente, coça os tomates.
Assim sendo, a primeira profissão do mundo foi claramente... funcionário público!

 

BRUCE LEE


Posted by Picasa Bruce Lee nasceu em San Francisco (Califórnia) em 27/11/1940 e formou-se em Filosofia na Universidade de Washington, mas tinha quase nada de Californiano. Bébé prematuro, sua mãe queria chamá-lo de Lee Jun Fan, mas a burocracia Norte Americana, exige um nome Americano.
Uma das parteiras Bruce, e o casal Chinês, Grace Lee e Lee Hoi Chuen, concordou.
Com Bruce ainda pequeno, a família Lee voltou para Hong Kong. Lá, ele demonstrou ser um garoto extremamente irritado, que passava trotes e brigava com os vizinhos, era sonâmbulo e tinha frequentemente pesadelos.
Entre uma confusão e outra, contracenava com seu pai, actor da ópera Cantonense, em produções teatrais.
Estreou no cinema aos sete anos e fez vários filmes na infância e adolescência onde sempre interpretava personagens problemáticos.
Na adolescência, matriculou-se numa escola de Wing Chun, uma das ramificações do Kung Fu. Foi uma tentativa pouco feliz de canalizar sua energia.
Seus pais então o mandaram de volta aos Estados Unidos, onde ele deveria estudar e reconhecer sua nacionalidade americana.
Aproveitando sua obsessão pela leitura, Bruce estudou Filosofia.
Foi garçom, lavador de pratos e, claro, instrutor de Kung Fu, sobre o qual publicou um livro em 1962.
Os Estados Unidos fizeram bem a Bruce.
Em 1964 ele se casou com Linda Emery e mudou-se para a Califórnia onde deu aulas de Artes Marciais para vários actores, entre eles Steve McQueen e James Coburn.
Ao participar do torneio Internacional de Artes Marciais de Long Beach, foi visto pelo produtor William Dozier que o convidou para fazer um teste na 20 Th Century Fox.
O seriado iria se chamar "O Filho de Charlie Chan".
O seriado acabou não saindo do papel, mas a Fox chamou Bruce para um papel secundário em "O Besouro Verde", onde ele interpretava o motorista mascarado do herói título.
O seriado não foi um sucesso, mas se tornou cult após a consagração posterior de Bruce.
Então Bruce ajudou a desenvolver o seriado Kung Fu, que contaria as aventuras de um Monge Shao Lin no velho oeste.
Mas foi preterido pelo actor David Carradine.
Decepcionado ele voltou a Hong Kong, onde o seriado O Besouro Verde era um grande sucesso. Então o produtor Raymond Chow o convidou para estrelar três filmes de um pequeno estúdio chamado Golden Harvest.
"O Dragão Chines", "A Fúria do Dragão" e o "Vôo do Dragão", quebraram todos os recordes de bilheteira da Ásia.
Isso não passou despercebido de Hollywood, a Warner o chamou para estrelar "Operação Dragão".
Lançado em 1973, o filme se tornou um êxito mundial de bilheteira.
Porém Bruce Lee morreu no dia 20 de julho de 1973, três semanas antes da estréia Americana de Operação Dragão.
O filme criou um culto à memória de Bruce Lee e criou também um entusiasmo sem precedentes pelas artes marciais, tornando-as populares até os dias de hoje.
A causa mortis de Bruce foi apontada como sendo edema cerebral agudo, causado por hiper-sensibilidade a um dos componentes químicos do analgésico equagesic, após sentir uma forte dor de cabeça.
Esta é a versão oficial aceite pela própria família.
Qualquer outra abordagem, não passará de mera especulação.
O importante é que Bruce Lee deixou como herança uma filosofia de vida baseada no controle do corpo e da mente, além de uma maneira totalmente revolucionária de se abordar as artes marciais, que ele denominou Jeet Kune Do.

 

AS ÚLTIMAS PALAVRAS DE INÁCIO DE LOYOLA


Posted by Picasa Inácio de Loyola
1491 - 1556
Venci em todo o mundo
De origem espanhola, estava destinado à vida militar.

Ferido em combate, na sua longa convalescença decidiu mudar o rumo da sua vida e foi em peregrinação à Terra Santa.
Sentiu-se chamado por Deus.
Estudou em França e Florença, onde se licenciou em teologia.
Foi o fundador da Companhia de Jesus, tendo sido canonizado em 1622.
Deixou inúmeros escritos e cartas.
Quando a morte se aproximou disse: Venci em todo o mundo.


 

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GOLDA MEIR


Posted by Picasa Golda Meir, nascida Golda Mabovitch, na cidade de Kiev em 3 de Maio de 1898 e falecida em 8 de Dezembro de 1978, foi uma fundadora do Estado de Israel.
Emigrou para a Palestina no ano de 1921, onde militou no sindicato Histadrut e no partido trabalhista Mapai.
Além de primeira embaixadora israelense na extinta URSS em 1948, ela foi ministra do Bem-Estar Social, ministra do Exterior, secretária-geral do Mapai e foi o quarto primeiro-ministro de Israel, entre 1969 e 1974.
Conhecida pela firmeza de suas convicções, estava à frente do Estado de Israel em seu momento mais dramático: a Guerra do Yom Kippur, na qual tropas egípcias e sírias atacaram Israel, cuja população estava distraída pelas comemorações do Dia do Perdão judaico.
David Ben-Gurion certa vez disse dela: "Ela foi um verdadeiro homem em meu gabinete".

 

JIM MORRISON


Posted by Picasa Jim Morrison que nasceu no dia 8 de Dezembro de 1943 e faleceu em 3 Julhode 1971 foi um cantor, compositor e poeta norte-americano
Nascido James Douglas Morrison, na Flórida, foi o vocalista e autor das letras da banda rock norte-americana The Doors.

Foi também autor de vários livros de poesia.
James Douglas Morrison era filho do Almirante George Stephen Morrison e sua mulher Clara Clark Morrison, ambos empregados da ‘’Marinha americana’’. Jim foi criado pelos seus pais que eram conservadores e rigorosos mas acabou por tomar para si pontos de vista completamente antagónicos aos que lhe foram ensinados.
De acordo com Morrison, um dos eventos mais importantes da sua vida aconteceu em 1954 durante uma viagem de família ao Novo México, que ele descreveu assim:
“A primeira vez que descobri a morte…eu, os meus pais e os meus avós, íamos de automóvel no meio do deserto ao amanhecer. Um caminhão carregado de índios, tinha chocado com outra viatura e havia índios espalhados por toda a auto-estrada sangrando. Eu era apenas um miúdo e fui obrigado a ficar dentro do automóvel enquanto os meus pais foram ver o que se passava. Não consegui ver nada – para mim era apenas tinta vermelha esquisita e pessoas deitadas no chão, mas sentia que alguma coisa se tinha passado, porque conseguia perceber a vibração das pessoas à minha volta, então de repente apercebi-me que elas não sabiam mais do que eu sobre o que tinha acontecido. Esta foi a primeira vez que senti medo...e eu penso que nessa altura as almas daqueles índios mortos – talvez de um ou dois deles – andavam a correr e aos pulos e vieram parar à minha alma, ,e eu apenas como uma esponja, ali sentado a absorvê-las”
Morrison tornou-se um descobridor, interessado em explorar novos caminhos e sensações diferentes, e seguiu uma vida de boémia na Califórnia, frequentou a Universidade de Los Angeles (UCLA), deambulando por lá, dormindo em sofás e nos telhados, andou por Veneza,Los Angeles, devorando livros.

Após a graduação pela UCLA, Morrison leu alguns poemas a um colega seu Ray Manzarek e ambos decidiram na hora fazer uma banda rock.
Para completar a banda vieram mais dois membros juntar-se a eles, Robby Krieger e John Densmore.
O nome da banda – The Doors foi inspirado no livro The doors of perception de Aldous Huxley que o tinha ido buscar a um verso de um poema de William Blake, que dizia: “When the doors of perception are cleanesed/ Things will appear as they are, Infinite”, (quando as portas da percepção estão limpas/ as coisa aparecem como são, Infinitas).
Morrison desenvolveu um estilo de cantar único e um estilo de poesia a tocar fortemente no misticismo.
Morrison adoptou a alcunha de “Mr. Mojo Risin’”, um anagrama de “Jim Morrison” e que ele usou como refrão na música “LA woman” no álbum do mesmo nome e o último que gravou. Era também chamado deLizard King retirado de um verso do seu famoso épico “The celebration of the Lizard”, parte do qual foi gravado no álbum Waiting for the sun, adaptado a musical nos anos 90.
Ainda antes da formação dos Doors, Morrison começou a consumir várias drogas, a beber álcool em grandes quantidades e a entregar-se a diversos ‘’bacanais’’, aparecendo embriagado para as sessões de gravação (podendo ouvir-se soluços em “Five to one”).
Em Março de 1971, Morrison mudou-se para Paris com o propósito de se concentrar na escrita.
Em Paris morreu, em 3 de Julho de 1971, na banheira com a idade de 27 anos; muitos fãs e biógrafos especularam sobre a causa da morte, se teria sido por overdose, ou possivelmente um assassinato feito pelas autoridades do governo americano.

Morrison referiu-se a si próprio como sendo o nº 3, a morrer misteriosamente, tendo sido os dois primeiros Jimi Hendrix e Janis Joplin.
O relatório oficial diz que foi “ataque de coração” a causa da sua morte.
Está sepultado no famoso cemitério “Le pére Lachaise” em Paris; Devido ao facto de muitos fãs se comportarem menos bem, deixando muito lixo e grafittis por onde passam, foi proposto que se arranjasse outro local para o sepultar.
Alguns fãs acham que Morrison forjou a sua morte, para conseguir escapar à fama e popularidade.

Teóricos da conspiração referem-se ao facto que a sua namorada de longa data, Pamela Courson ter dito que Morrison estava apenas cansado e a repousar num hospital, dizem também que muito poucas pessoas terão visto o corpo de Morrison antes do funeral e que ele teria brincado meses antes com os outros membros da banda, dizendo que ia fugir para África.
John Densmore, baterista dos Doors terá dito que achava a campa muito pequena.
Histórias mais recentes afirmam que terá sido visto vivo, e levando uma vida de cowboy, e o realizador Gerald Pitts clama tê-lo descoberto num rancho em 1998.
Isso pode ser visto neste site Jim Morrison A Living Legend e cada um julgará como quiser. Para alguns, Morrison foi um rebelde, para outros um poeta rock.

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