sábado, janeiro 21, 2006

 

ALENTEJANANDO




Um compadre alentejano vindo do Brasil vai visitar a sua casa nova, ainda em construção.
Diz o compadre alentejano:
- Engenheiro! Então como vai a obra?
- Vai bem, vai bem. Só falta uma coisa, quer mosaicos ou azulejos?
- Azulejos, verdalejos, amarelejos.... O que eu quero é muita cor!

 

PAPA ESTEVÃO IV


Posted by Picasa Nasceu em Roma.
Consagrado em 22 de junho de 816, procurou evitar lutas internas, instituindo o juramento do Imperador, desde que aceitasse a fé do Papa.
Consagrou imperador a Ludovico, rei dos francos, e sua esposa Ermengarda, em Reims, para onde viajou.
Sua morte foi repentina, em 21 de janeiro de 817.

 

IMAGEM DO DIA


Posted by Picasa

 

CECIL B. DeMILLE


Posted by Picasa Cecil Blount DeMille, estadunidense, director de cinema.
Nasceu em Ashfield, Massachusetts no dia 12 de agosto de 1881 e faleceu dia 21 de janeiro de 1959.
Foi um dos 36 fundadores da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Chegou a sofrer um ataque cardíaco durante as filmagens de Os Dez Mandamentos.
Ele ficou alguns dias afastados do set de filmagens, mas logo retornou ao trabalho, contrariando a orientação dos médicos.

 

O SANTO DO DIA


Posted by Picasa Santa Inês
Santa Inês era considerada uma das mais belas jovens de Roma de sua epóca e vários rapazes desejam torná-la sua esposa.
Porém ela já havia se consagrado virgem a Deus e recusava todos os pretendentes.
Até mesmo o filho do governador Procópio, tentou conquistá-la mais recebendo a resposta de costume:"Jesus Cristo é o meu noivo", decidiu denunciá-la ao imperador Diocleciano.
Ela sofreu o martírio em Roma, na segunda metade do século III, quando tinha apenas 12 anos de idade.
O Papa Dâmaso ornou o seu túmulo com 16 versos sacros, narrando a sua vida e exaltando as suas virtudes e muitos sacerdotes da Igreja, seguindo o exemplo de Santo Ambrósio, falaram dela com grande admiração.
Santo Ambrosio afirma em seus escritos que nunca houve uma pessoa de tão pouca idade que demonstrasse tanta convicção em sua fé.
Tão criança para se expor ao combate, mas pronta para receber a coroa da vitória, diz ele.

 

GEORGE ORWELL


Posted by Picasa George Orwell, pseudónimo de Eric Arthur Blair, nascido em Bengala, na Índia Inglesa, em 25 de Junho de 1903, morreu em Londres, em 21 de Janeirode 1950.
Poucas pessoas, mesmo entre as que lhe eram próximas, conheciam o seu verdadeiro nome, de tal forma o pseudónimo se tornou a sua segunda natureza.
A adopção deste "nom de plume" correspondeu a uma profunda alteração na vida e nos ideais do homem - de uma figura do sistema no Império Britânico, ele tornar-se-á num rebelde, constantemente crítico.
Morreu de tuberculose, na miséria.

 

PLÁCIDO DOMINGO


Posted by Picasa Sem dúvida nenhuma, um dos maiores tenores de todos os tempos!
Seu repertório de mais de 100 papéis é um record absoluto entre os tenores, e melhor: ele faz os diversos papéis e os faz muito bem.
Vários tenores cantaram também Otello, Manrico, Nemorino, Canio, Pollione, Cavaradossi, Turiddu, Tanhausen e outros, mas Domingo os representou e muito bem.
Como se não bastasse, sua longa carreira lhe conferiu um record antes pertencente ao grande Enrico Caruso: o maior número de abertura de temporadas no Metropolitan Opera de New York.
Cantor-actor, Domingo é insuperável em carisma, mas vale a pena ouvir opiniões de quem o viu e ouviu pessoalmente:
"Quando vi o Plácido Domingo em Sansão e Dalila, de Saint-Saëns, em Viena, na cena em que ele rodava o moinho, cego e triste, tive vontade de subir ao palco e secar suas lágrimas, de tão real que estava a cena, diz uma amiga , professora e grande cantora,

Nasceu no dia 21 de Janeiro de 1941.

 

VLADIMIR ILYICH LENIN


Posted by Picasa Vladimir Ilyich Lenin em russo: Владимир Ильич Ленин, nome original Vladimir Ilyich Ulyanov emrusso: Владимир Ильич Ульянов nasceu a 10 de abril de1870, em Simbirsk, hoje Ulyanovsk e faleceu no dia 21 de janeiro de 1924, em Gorki próximo de Moscovo.
Foi um revolucionário russo, responsável em grande parte pela execução da Revolução Russa de 1917, líder do Partido Comunista, e primeiro presidente do Conselho dos Comissários do Povo da União Soviética. Influenciou teoricamente os partidos comunistas de todo o mundo.
Suas contribuições resultaram na criação de uma corrente teórica denominada Leninismo.

 

CHRISTIAN DIOR


Posted by Picasa Christian Dior era da Normandia, região balneária do Canal da Mancha.
E mesmo com o infinito do mar à sua frente durante toda a infância e adolescência, foi um homem reservado e tímido, extremamente sensível, cuja personalidade é bem menos conhecida do que o nome da marca que construiu.
Quando nasceu, no dia 21 de Janeiro de 1905, o pai certamente torceria o nariz se soubesse que aquele bebê se recusaria a administrar os negócios da família para revolucionar a moda do meio do século XX com o chamado “New Look”.
E Christian demorou muito tempo para descobrir a sua verdadeira vocação, só sabia o que não queria fazer.
A visita às fábricas da família foi para ele um calvário.
Ele diria mais tarde: “Ali surgiu meu verdadeiro horror às máquinas!”
Mas muito antes de Christian entrar para a história da moda, a família Dior era formada basicamente por lavradores normandos, cuja árvore genealógica remonta à 1541.
A ascenção social do clã começou com o seu avô e continuou com o sucesso do seu pai, Maurice. No início, as fábricas Dior produziam ácido sulfúrico para fertilizantes, produto que a França era líder mundial no início do século passado.
Nos anos 20 desenvolveram o sabão em pó e a água sanitária Dior que dominou o mercado de produtos de limpeza.
E da rústica água sanitária para os refinados perfumes foi só um pulo de geração… A casa que viu Christian nascer e crescer está suspensa no alto de uma montanha em Granville.
Em estilo belle-époque e chamada “Les Rhumbs”, foi lá que mãe e filho compartilharam a afeição pelo jardim de campo inglês - facto que marcou e inspirou profundamente o futuro estilista. Amante da elegância, das boas maneiras e da vida burguesa, Madeleine exerceu grande influência em Christian. Dizem as lendas que no quarto do estilista, na cabeceira ao lado da cama, ele guardava um álbum com fotos da sua infância.
Eram registos do jardim que ele e sua mãe criaram, em torno de um espelho d´água, e onde começou a sua paixão incondicional pelas flores.
Para quem cansou de ouvir dos locais de Granville “isso cheira à Dior…” (referindo-se ao mau cheiro que as fábricas lançavam ao ar), ele vingou-se com coleções que exalavam flores e com fragrâncias como “Miss Dior” (em homenagem à irmã Catherine) ou “Diorissimo” (baseado na muguet, sua flor fetiche). A morte prematura de Madeleine, em 1931, foi um choque para Christian. Aliás foi um ano infeliz para toda a família cujas empresas começaram a falir uma atrás da outra. A venda dos imóveis para saldar as dívidas culminou tristemente com a casa de Granville. Posteriormente Christian tentaria readquiri-la por diversas vezes, mas o proprietário recusou-se terminantemente a vendê-la.
Furiosamente contrariado, jurou nunca mais pisar em Granville para o resto de sua vida! Sua paixão pela arquitectura ele exprimiu na construção de vestidos que ele chamava de “arquitecturas efêmeras destinadas a embelezar o corpo da mulher”.
Em sua curta carreira Christian apresentou 22 coleções, todas um sucesso, tanto de crítica quanto comercialmente. A primeira, em 1947, trouxe fama imediata com um desfile de 90 looks e apenas 6 modelos… Naquela Paris de pós-guerra, decidiu que as mulheres deveriam se libertar da humilhação de vestir roupas de tecidos baratos com jeito de uniforme (ombros quadrados e saias curtas).
Ele propunha roupas femininas e delicadas, com corte acinturado, ombros estreitos, saias abaixo do joelho. Tudo com muito tecido fino para desespero da França ainda em período de restrições (algumas saias chegavam a consumir 40 metros!).
O governo britânico chegou a pedir que as mulheres boicotassem o estilista, mas o pedido foi pro limbo quando a Princesa Margaret apareceu em público vestindo Dior com a seguinte declaração: “Nós não podemos ditar às mulheres a altura de suas saias!”.
Aliás a polêmica coleção tinha o “dedo” de Madeleine - Christian atribuía a inspiração às roupas que a tão amada mãe vestia…
No número 30 da Avenue Montaigne, o mesmo luxuoso endereço que a Maison Dior está instalada até hoje, reuniu pessoas de grande talento para trabalhar com ele: Pierre Cardin e Yves Saint Laurent foram os assistentes que mais tarde tiveram suas próprias maisons.
Pierre confessa: “Com ele aprendi o que era a verdadeira elegância, sem Christian Dior eu não poderia ser Pierre Cardin”. Apenas 10 anos depois de inflamar o mundo da moda, Christian morria de ataque cardíaco na Itália, tinha 52 anos. Os últimos meses foram martirizados com injeções de todos os tipos: para acordar de manhã, para ter apetite, para conseguir dormir… A casa onde ele passou os melhores anos de sua vida, ao lado da mãe e em torno do jardim, finalmente é sua para sempre. “Les Rhumbs” foi transformada em museu em 1997, o único da França dedicado a um estilista.
Lá a maresia se mistura ao perfume natural do jardim e uma tela de árvores protege as flores que tanto o inspiraram.
Christian dorme feliz.

 

LUIS XVI


Posted by Picasa Luís XVI de Bourbon, nascido em 1754 em Versalhes e falecido em 21 Janeiro de 1793 em Paris, foi rei da França (1774-1791), depois rei dos Franceses (1791-1792). Era filho do delfim Luís e de Maria Josefa de Saxônia e esposo de Maria Antonieta da Áustria (com quem se casou com 16 anos).
Quando subiu ao trono, as finanças reais não se encontravam numa situação favorável, e assim permaneceram até ao eclodir da Revolução Francesa, altura em que Luís XVI foi deposto.

Aconselhado por Maurepas, escolheu para seus ministros homens de talento: Saint-Germain, Turgot, Malesherbes.
Reconvocou o Parlamento, mas este voltou a fazer-lhe oposição.
O rei teve de abandonar seus ministros reformistas (1776), substituindo-os por Necker, também destituído depois de ter publicado a Prestação de contas ao rei sobre o estado das finanças (1781).
Fraco e vacilante, mal aconselhado por sua esposa austríaca, filha da Imperatriz Maria Teresa, não pôde nem evitar a Revolução, apoiando as reformas econômicas e sociais propostas por Turgot e Necker, nem tornar-se líder popular, por não compreender as aspirações do povo.
A política externa praticada por Vergennes e o Tratado de Versalhes restauraram o prestígio da França.

Mas, no interior do país, a oposição cresceu; Calonne, seguido de Loménie de Brienne, tentou em vão resolver a crise financeira.
Convocou a altamente aristocrática Assembléia dos Notáveis (1787) e nada conseguiu.
Luís XVI teve de chamar de volta Necker (1788) e prometer a convocação dos Estados Gerais, que estavam à margem do governo havia 175 anos.
Os Estados Gerais, que se reuniram em Versalhes em 1789, são a reunião das três ordens da sociedade desde a Idade Média: o nobre que luta, o clero que reza e o camponês que trabalha. Estes factos marcaram o início da Revolução.
Os deputados do Terceiro Estado constituíram a Assembléia Nacional e depois Assembléia Constituinte.

A família real foi trazida à força de Versalhes para Paris (outubro de 1789) e sua tentativa de fugir do país foi frustrada em Varennes (20 de junho de 1791), quando foi feita prisioneira da Comuna insurrecional (10 de agosto).
A monarquia foi abolida em 21 de Setembro de 1792.
Luís XVI, desmoralizado por sua tentativa de fuga e por suas negociações com o estrangeiro, perdeu completamente a popularidade.
Encerrado no Templo e acusado de traição, foi julgado pela Convenção e condenado à morte, sendo guilhotinado em 21 de janeiro de 1793.
A rainha consorte Maria Antonieta foi executada seis meses depois.
A sua morte provocou a união dos soberanos europeus contra a França revolucionária.
Pensa-se que as chamas da Revolução em parte, foram atiçadas pelas mentiras que rodearam o famoso escândalo do colar, pelo facto do rei dar ouvidos à sua esposa, imprudentemente, sobre assuntos políticos e ainda o ódio que muitos membros da nobreza e clero tinham contra Maria Antonieta, da linhagem dos Habsburgos, eternos rivais dos Bourbons e pela sua frivolidade e gosto pelo luxo.

sexta-feira, janeiro 20, 2006

 

OS SE ´S



SE chego a horas... sou maníaco.
SE me atraso... sou irresponsável.
SE sou jovial... não levo nada a sério.
SE me mostro reservado... tenho a mania que sou bom.
SE me preocupo com o trabalho... sou chato.
SE não me preocupo... sou um desligado.
SE faço um elogio... sou um engraxador.
SE faço uma crítica... sou um sacana.
SE fico depois da hora... estou-me a fazer à promoção.
SE saio à hora... estou-me nas tintas para o serviço.
SE faço horas extraordinárias... faço tudo por uns tostões.
SE não faço horas extraordinárias... sou um mau profissional.
SE insisto no meu ponto de vista... além de burro sou teimoso.
SE não insisto no meu ponto de vista... não tenho carácter.
SE sou o mais velho desta secção... sou um fóssil pré-histórico.
SE sou o mais novo desta secção... não passo de um puto.
SE sou promovido... sou o bufo do chefe.
SE não sou promovido... sou um incompetente.
SE luto pelos meus interesses... sou um agitador anarquista.
SE faço greve... sou comunista.
SE não faço greve... sou fascista.
SE tento ajudar... tenho a mania de que só eu é que sei.
SE não tento ajudar... tenho medo que se apoderem dos meus conhecimentos.

Xico Lóló

 

PAPA FABIANO


Posted by PicasaNasceu em Roma, onde era fazendeiro.
Em 10 de janeiro de 236, dia da eleição, foi ao túmulo de São Pedro para orar.
A assembleia cristã viu uma pomba, símbolo do Espirito Santo, pousar sobre sua cabeça e considerou esse facto um sinal de Deus.
Foi eleito e ordenado diácono, presbítero e bispo no mesmo dia.
Sob seu pontificado de vinte anos, houve paz e desenvolvimento da Igreja.
Realizou o censo da Igreja de Roma.
Na cidade, havia sete circunscrições eclesiásticas, com sete bispos, quarenta e seis presbíteros, sete diáconos, cinqüenta e dois exorcistas, leitores e porteiros, mil e quinhentas viúvas sob a protecção da Igreja, e um total de quarenta mil cristãos. Em 246, o Imperador Décio desencadeou uma ferrenha perseguição contra a Igreja.
O êxodo de Roma deu início à vida eremita, com os "anacoretas".
Fabiano foi martirizado em 20 de janeiro de 250.

 

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ALENTEJANANDO



Um alentejano em Nova-York estava já há um bom bocado de tempo em frente a uma máquina que tinha um letreiro luminoso a piscar : "It does it better than your wife !!"
O homem lá estava espantado a perguntar-se para que raio serviria aquela máquina até que lá chegou um sujeito, põe uma moeda na ranhura, abre a braguilha encosta-se à maquineta, ouvem-se uns ruídos estranhos e passado um bocado o sujeito vai-se embora com um sorriso quase inexplicável de felicidade.
-
Hmmm já sê p'ra quê qu'aquilo servi, eh eh eh, tamã lá vou experimentari.
O compadre puxa por uma moeda põe na ranhura, abre a braguilha e encosta-se à máquina todo feliz.

Coitado do homem desata aos gritos e quando cai no chão desmaiado de tanto sofrimento tinha três botões de ceroulas cosidos na ponta do pirilau...

 

O SANTO DO DIA


Posted by Picasa Sebastião
São Sebastião nasceu em Milão, conforme relatos deixados por Santo Ambrósio e Santo Agostinho.
Era um valoroso capitão do exército romano, pertencente à primeira corte da guarda pretoriana. Sofreu o martirio no reinado do Imperador Diocleciano, que exercia forte perseguição aos cristãos mas, no entanto, era muito amigo de São Sebastião.
O Santo aproveitava dessa influência para pregar aos soldados e a toda a população a fé em Cristo, com descrição para evitar que o imperador soubesse.
O próprio governador de Roma, Cromácio, e seu filho, Tibúrcio, foram por ele convertidos e confessaram a fé mediante o martírio.
Denunciado como cristão, São Sebastião foi levado perante o imperador para justificar tal procedimento.
Diante do imperador manteve-se firme e não renegou sua fé.
Sentindo-se traído em sua amizade, Diocleciano ordenou que São Sebastião fosse condenado à morte.
Amarrado a um tronco foi varado por flechas, na presença da guarda pretoriana.
Apesar dos soldados o terem dado como morto, as flechadas não conseguiram matá-lo, e corajosamente se apresenta perante o imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-os de inimigos do Estado.
Diocleciano permaneceu surdo aos seus apelos, e ordenou que São Sebastião fosse espancado até a morte e jogado em uma vala comum, uma mulher piedosa e cristã conseguiu retirar seu corpo dali e sepultá-lo nas catacumbas da Via Ápia, em Roma.
Era por volta do ano 284.

 

JOHN WEISSMULLER


Posted by PicasaEle tinha um metro e noventa de altura, um pouco mais de noventa quilos, e no começo dos anos 30 foi o menos vestido e mais assediado corpo masculino nas telas.
Tarzan era a desculpa, mas Pater John Weissmuller foi uma imagem extraordinária, a voz aguda, os olhos bem espaçados e artudidos, a cabeça muito ariana e esculpida ao seu corpo.
Ele fez a maioria de suas acções nos filmes, nadando e balançando-se pelas árvores.
Para que ninguém pensasse que ele estava levando tudo isso muito a sério, ele tinha um grito que era parte canto montanhês austríaco, parte gorila, e parte testosterona.
“Eu Tarzan, você Jane”, ele grunhia, e cada mulher de Maureen O’Sullivan em diante captava a mensagem.
Nenhum Tarzan subseqüente jamais esteve à sua altura, a tanga foi aposentada.
Os pais de Weissmuller eram vienenses (já não foi Arnold Schwarzenegger considerado estar fazendo a história de Johnny?). Ele nasceu em 1904 em Windber, Pensilvânia.

Quando os pais se mudaram para Chicago, o garoto aprendeu a nadar em piscinas públicas e no lago Michigan.
Ele se tornou um nadador imbatível em estilo livre, seus movimentos de braços muito poderosos arrastaram-no a incontáveis recordes mundiais e cinco medalhas de ouro nos jogos Olímpicos de 1924 e 1928.
Começou a trabalhar como profissional em1929 e interpretou a si mesmo em “Glorifying The American Girl” (1929, Millard Webb e John Harkrider).

Então Louis B. Mayer e Irving Thalberg escolheram-no como o novo Tarzan.
Ele foi um sucesso notável em filmes que usavam bem o som, freqüentemente tomando emprestadas cenas de selva de outras produções, e raramente esquecendo as sugestões eróticas de Johnny e O’Sullivan ou sua sucessora, Brenda Joyce.
Weissmuller já estava um pouco gorducho e velho, e os duplos estavam se mostrando exigentes. Mas que desastroso engano foi a substituição dele por aquele lustroso gigolo, Lex Barker.

Mas Weissmuller continuou nas selvas e foi reavaliado como um herói de filme B, completamente vestido, tornando-se o Jim das Selvas em 1948 sob direção de William Berker um papel que ele interpretou em outros quinze filmes até “Devil Goddess” (1955, Spencer Bennett), em cuja época, distraidamente todo mundo chamava o personagem de “Johnny”.
Ele foi um vitorioso nadador na vida real também: teve cinco esposas, e anos de difiuldades com o imposto de renda.

Nos anos setenta, virou um anfitrião no Caesar’s Palace de Las Vegas, e no final dos anos setenta, estava enfraquecido por ataques e doença cardíaca.
Morreu no dia 20 de Janeiro de1984.

 

DAVID LYNCH


Posted by Picasa David Lynch é um cineasta cujos filmes dificilmente se adequam a resumidas sinopses, especialmente aquelas encontradas nas fitas disponíveis em clubes de vídeo.
É mais ou menos assim: você sai de casa para alugar um filme de Lynch, lê o pequeno texto e pensa, "esse dever ser bacana". Prepare-se, pois o que você leu terá pouca ou nenhuma semelhança com o que o filme realmente é.
Lynch sabe combinar criatividade e ousadia como ninguém e, mesmo que seus filmes sejam rotulados de estranhos e ininteligíveis, não há como negar que ele é um dos directores mais talentosos do cinema americano.

Como poucos, desenvolveu um estilo único e admirado.
Para quem não o conhece, vale à pena assistir a seu último trabalho, Mulholland Drive, que deve estrear brevemente nos cinemas.
O filme foi intensamente aplaudido no Festival do Rio de 2001, assim como "A História Real", exibido recentemente.
Falar sobre o universo lynchiano é falar sobre nossos pensamentos obscuros.

É catucar o bizarro que habita todos nós, mesmo que escondido sob camadas de comportamentos aceitáveis pela sociedade.
É caminhar por ambientes e situações que mais parecem pesadelos.
Para assistir a um filme de Lynch, o espectador deve estar consciente de que vai penetrar num mundo obscuro e surreal.
E que sua reacção a isso é factor primordial para tirar uma conclusão de suas obras.
Se é que isso seja possível...
David Lynch é um homem verdadeiramente multifacetário.

Ele divide seu tempo entre várias actividades artísticas como o cinema - área que o celebrizou -, a escrita, a pintura, a escultura, os cartoons, a fotografia, a produção televisiva e a composição musical.
Conjugando de forma inteligente as exigências do universo cultural com tendências artísticas experimentais, Lynch tornou-se um dos mais respeitados cineastas da nossa era, avançando com uma visão de mundo caracterizada pelo seu original obscurantismo e pela utilização de um sentido cômico tão bizarro quanto amargo que, somados, formam um conjunto de estranha beleza.
Conseguiu a fama e o respeito do público e da crítica, contribuindo para uma alteração profunda dos gostos e ideologias do cinema norte-americano.
Lynch nasceu em 20 de Janeiro de 1946 em Missoula, uma pequena cidade do estado americano de Montana.

Criado num ambiente tipicamente do interior, sua primeira aspiração profissional esteve ligada ao design gráfico e, por conta disso, iniciou seus estudos na Escola Corcoran de Artes em Washington, local onde foi pupilo do pintor expressionista Oskar.
Por volta de 1966, ingressou na Academia de Belas Artes da Pennsylvania, escola onde fez as suas primeiras experiências como cineasta.
O ambiente violento e decadente em que viveu durante os anos que passou nesta escola tiveram um efeito duradouro na formação de Lynch, conferindo-lhe uma estranha obsessão pela exploração do lado mais sombrio da experiência humana.
Seu primeiro curta-metragem, "Six men getting sick", é o reflexo dessas influências, definida por ele como "57 segundos de desenvolvimento e fogosidade e 3 segundos de vômito".
Com "The Alphabet", Lynch obteve o reconhecimento dos críticos e foi presenteado com uma bolsa de estudos do American Film Institute.
Neste período, fez seu terceiro curta-metragem, "The grandmother".
Em 1972, ele se dedicou a seu primeiro longa-metragem, do qual fez praticamente tudo: argumento, realização, efeitos especiais, som, montagem e produção.

"Eraserhead" tornou-se desde seu lançamento um filme cult aclamado pela crítica e transformou-se num ícone do cinema de vanguarda. "Eraserhead" despertou a atenção de muita gente em Hollywood, entre eles Mel Brooks, que foi produtor de "O homem elefante", filme que relata a história de John Merrick, um homem monstruosamente deformado, cuja riqueza como ser humano se manteve inalterada.
David Lynch, ainda com muito para oferecer à sétima arte, possui uma carreira invejável. Mesmo que suas histórias sejam de difícil compreensão em alguns momentos, vale lembrar que talvez seja esse o grande desafio que Lynch nos propõe a cada vez que assistimos a uma de suas obras.

É neste facto que reside a verdadeira magia da cinematografia de um dos maiores gênios criadores da história do cinema.

 

D.SEBASTIÃO


Posted by Picasa Décimo sexto rei de Portugal, filho do príncipe D. João e de D. Joana de Áustria, nasceu em Lisboa a 20 de Janeiro de 1554, e morreu em Alcácer Quibir, a 4 de Agosto de 1578.
Sucedeu a seu avô D. João III sendo o seu nascimento esperado com ansiedade, enchendo de júbilo o povo, pois a coroa corria o perigo de vir a ser herdada por outro neto de D. João III, o príncipe D. Carlos, filho de Filipe II de Espanha.
De saúde precária, D. Sebastião mostrou desde muito cedo duas grandes paixões: a guerra e o zelo religioso.

Cresceu na convicção de que Deus o criara para grandes feitos, e, educado entre dois partidos palacianos de interesses opostos - o de sua avó que pendia para a Espanha, e o do seu tio-avô o cardeal D. Henrique favorável a uma orientação nacional -, D. Sebastião, desde a sua maioridade, afastou-se abertamente dum e doutro, aderindo ao partido dos validos, homens da sua idade, temerários a exaltados, que estavam sempre prontos a seguir as suas determinações.
Nunca ouviu conselhos de ninguém, e entregue ao sonho anacrónico de sujeitar a si toda a Berbéria a trazer à sua soberania a veneranda Palestina, nunca se interessou pelo povo, nunca reuniu cortes nem visitou o País, só pensando em recrutar um exército a armá-lo, pedindo auxílio a Estados estrangeiros, contraindo empréstimos a arruinando os cofres do reino, tendo o único fito de ir a África combater os mouros.
Chefe de um numeroso exército, na sua maioria aventureiros e miseráveis, parte para a África em Junho de 1578; chega perto de Alcácer Quibir a 3 de Agosto e a 4, o exército português esfomeado e estafado pela marcha e pelo calor, e dirigido por um rei incapaz, foi completamente destroçado, figurando o próprio rei entre os mortos.
D. Sebastião, nasceu em Lisboa, a 20 de Janeiro de1554; faleceu em Alcácer Quibir, a 4 de Agosto de 1578; sepultado em 1582 no Mosteiro dos Jerónimos.

Morreu solteiro e sem descendência.

 

AUDREY HEPBURN


Posted by Picasa Audrey Hepburn (Edda Van Heemstra Hepburn-Ruston) foi uma actriz belga que nasceu no dia 04/05/1929 em Bruxelas e "morreu" três dias depois (quando os médicos desistiram de reanimá-la sua mãe conseguiu fazer seu coração voltar a bater).
Ainda muito criança viu os horrores da 2ª guerra mundial.
Já moça mudou-se para os Estados Unidos onde decidiu fazer balet, porém ela já era muito adulta para começar. Estreou na televisão fazendo comerciais.
Seu primeiro filme foi Roman Holiday (A princesa e o plebeu) onde teve uma interpretação brilhante e ganhou o oscar de melhor actriz.
Além de Roman Holiday Hepburn fez outros filmes de grande sucesso como Sabrina que foi refilmado recentemente, Funny Face (Cinderela em Paris) War and Pace (Guerra e Paz), My Fair Lady (Minha querida Dama), Charade (Charada), Breakfast at Tiffany's (Bonequinha de Luxo), e muitos outros sendo muitas vezes indicada para o oscar.
Ao contrário da maioria das actrizes actuais que derramam rios de lágrimas para demonstrar tristeza, dão beijos ardentes para demostrar uma paixão, ou grandes sorrisos para demonstrar alegria, Audrey precisava de muita pouca coisa para transmitir os mesmos sentimentos, apenas com um olhar.
Foram muitos filmes num breve espaço de tempo, pois ainda jovem resolveu dedicar-se exclusivamente aos seus dois filhos.

Já na decada de 80 tornou-se Embaixatriz da Unicef.
Faleceu em 20 de janeiro de 1993, mas continua viva entre fotos, filmes antigos e reportagens.

 

MANÉ GARRINCHA


Posted by Picasa A história do registo de um dos maiores craques brasileiros já é uma grande contribuição para fortalecer a lenda que se criou ao seu redor. Quando sua esposa deu à luz ao quinto filho, seu Amaro Francisco dos Santos compareceu ao cartório e, ao ser perguntado pelo escrivão sobre qual seria o nome do garoto, respondeu apenas: Manoel.
O escrivão não teve dúvidas: registrou-o apenas como Manoel, assim, sem sobrenome.
Mas os equívocos não pararam por aí.

Seu Amaro disse que o filho havia nascido no dia 18 de outubro de 1933, quando o correto seria 28 de outubro.
Poucos anos depois, Rosa, a irmã mais velha de Manoel, o apelidaria de Garrincha.
Essa é a forma como no Nordeste chamam a cambaxirra, um pássaro bobo que canta bonito, mas não se adapta ao cativeiro.
Não poderia haver melhor alcunha para ele.
Desde garoto, Garrincha não se prendia à casa e nem a ninguém.
Vivia solto em Pau Grande, subdistrito de Magé, no Rio de Janeiro, onde nasceu.
Foi somente na adolescência, quando começou a trabalhar na América Fabril, fabricante de tecido que comandava a vida em Pau Grande, que Garrincha ganhou o sobrenome.

Seu encarregado acrescentou o “dos Santos” em sua ficha para não confundi-lo com os vários “manoéis”.
Suspeita-se que o alcoolismo tenha nascido em Garrincha desde a infância.
Descendente directo de índios, o garoto era “tratado” de várias enfermidades com uma mistura chamada cachimbo, feita com cachaça, mel de abelhas e canela em pau.
Antes de terminar a adolescência que Garrincha conheceu Swing e Pincel, os dois irmãos que o acompanhariam em inúmeras bebedeiras.

Mas entrando na adolescência, o futebol já não era mais o único desporto apreciado por Garrincha.
Seguindo os caminhos de seu pai, ele se tornaria o terror dos maridos, pais e namorados de Pau Grande.
Para ele, valia o seguinte lema: “Caiu na rede é peixe”.
Garrincha marcou seu nome na história do futebol mundial com o apelido de "alegria do povo". Foi o legítimo representante do futebol-arte brasileiro.

Seu principal feito foi ter conquistado o Campeonato do Mundo de 1962 praticamente sozinho, depois que Pelé se machucou na segunda rodada da competição.
Mesmo com uma diferença de 6 cm que separava seus joelhos (a perna esquerda era arqueada para fora), sempre levava vantagem sobre o marcador.

Sua jogada característica era o drible desconcertante para a direita, o arranque e o cruzamento para a área.
Fez parte do melhor time do Botafogo de todos os tempos, que contava com Zagallo, Didi, Amarildo, Garrincha e seu compadre Nilton Santos, e dos melhores anos da selecção brasileira.
Começou a jogar aos 14 anos, no Esporte Clube Pau Grande.

Mais tarde foi levado por Arati, um ex-jogador, para o Botafogo.
O Botafogo pagou 500 cruzeiros, equivalente a US$ 27 (a menor transação do futebol mundial em todos os tempos para um jogador de sua categoria).
No clube da estrela solitária, Garrincha viveu seus anos de glória.

Foi Campeão Carioca em 1957 e bi em 1961 e 1962.
Pelo clube, marcou 242 golos em 613 jogos entre os anos de 1953 e 1965.
No final da carreira, com o preparo físico debilitado, chegou a defender o Corinthians, onde, aos 33 anos, conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 1966 (jogou apenas 13 vezes pela equipa paulista) e o Flamengo, além de equipas menores do futebol brasileiro e colombiano.
Indisciplinado, não foram poucas as vezes que esquentou o banco na selecção brasileira.

Apesar da pouca cultura fora de campo, era um gênio dentro dele.
Sagrou-se Campeão Mundial com a selecção brasileira em 1958, na Suécia, e no Chile, em 1962, quando, na ausência de Pelé, foi eleito o melhor jogador do Campeonato.
Garrincha morreu no Rio de Janeiro, no dia 20 de janeiro de 1983, vítima de um edema pulmonar.

O velório foi realizado no estádio do Maracanã, onde deu verdadeiros espectáculos, e foi acompanhado por milhares de fãs.
"Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho"como disse Carlos Drummond de Andrade, o poeta.

 

JORGE V


Posted by Picasa Jorge V do Reino Unido que nasceu no dia 3 de Junho de 1865 e faleceu no dia 20 de Janeiro de 1936 foi Rei do Reino Unido de 1910 até à sua morte.
Era o segundo filho do Rei Eduardo VII do Reino Unido e da princesa Alexandra da Dinamarca, então Príncipes de Gales.
Em 1891, Jorge tornou-se no segundo na linha de sucessão, depois da morte de Albert , Duque de Clarence, o seu irmão mais velho, por pneumonia.

Alberto estava então noivo da princesa Maria de Teck (Princesa May), que foi pedida depois em casamento por Jorge.
O casamento realizou-se em 1893 e resultou em seis filhos, entre os quais o Duque de Windsor e Jorge VI do Reino Unido.
Em 1892, Jorge foi criado Duque de York e em 1901, após a morte da avó a Rainha Vitória, tornou-se Príncipe de Gales e Duque da Cornualha, na sua condição de herdeiro da coroa.
Jorge V foi coroado Rei do Reino a 22 de Junho de 1911 e Imperador da Índia em 11 de Dezembro, após a morte de Eduardo VII no ano anterior.

Em 1917, dado o sentimento anti-alemão vivido durante a Primeira Guerra Mundial, Jorge V mudou o nome da casa real de Saxe-Coburg-Gotha para Windsor, que passou a ser o sobrenome oficial da família real
Jorge V morreu em 1936 e foi sucedido pelo filho mais velho.

 

EDWIN ALDRIN


Posted by Picasa Edwin Eugene "Buzz" Aldrin, Jr. nasceu no dia 20 de janeiro de 1930 em Montclair, New Jersey, e é um astronauta estado-unidense.
Foi o segundo homem a pisar na Lua com a missão Apollo 11.
Ao descer em solo lunar, Edwin Aldrin sentiu uma enorme vontade de urinar.

E fez: dentro do traje, reforçado com 21 camadas de tecido, havia uma bolsa para colecta de líquido.
Uma pequena cratera na Lua leva seu nome, perto do local onde se pousou o módulo lunar da Apollo 11.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

 

ALENTEJANANDO




Durante a guerra do golfo um americano,um inglês e um alentejano
encontram-se.
Diz o americano, mostrando uma cicatriz no braço:
- Isto foi, Kwait City!
Diz o inglês, mostrando uma cicatriz na perna:
- Isto foi, Bagdad City!
Diz o alentejano, mostrando uma cicatriz na barriga:
- Isto foi, 'apendiciti'!

 

IMAGEM DO DIA


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EUGÉNIO DE ANDRADE


Posted by Picasa Poeta português, nasceu em 19 de Janeiro de 1923 em Póvoa de Atalaia, Fundão, no seio de uma família de camponeses.
A sua infância foi passada com a mãe, na sua aldeia natal.
Mais tarde, prosseguindo os estudos, foi para Castelo Branco, Lisboa e Coimbra, onde residiu entre 1939 e 1945.
Em 1947 entrou para a Inspecção Administrativa dos Serviços Médico-Sociais, em Lisboa. Em 1950 foi transferido para o Porto, onde fixou residência.
Abandonou a ideia de um curso de Filosofia para se dedicar à poesia e à escrita, actividades pelas quais demonstrou desde cedo profundo interesse, a partir da descoberta de trabalhos de Guerra Junqueiro e António Botto.
Camilo Pessanha constituiu outra forte influência do jovem poeta Eugénio de Andrade.
Embora não se integre em nenhum dos movimentos literários que lhe são contemporâneos, não os ignorou, mostrando-se solidário com as suas propostas teóricas e colaborando nas revistas a eles ligadas, como Cadernos de Poesia; Vértice; Seara Nova; Sísifo; Gazeta Musical e de Todas as Artes; Colóquio, Revista de Artes e Letras; O Tempo e o Modo e Cadernos de Literatura, entre outras.
A sua poesia caracteriza-se pela importância dada à palavra, quer no seu valor imagético, quer rítmico, sendo a musicalidade um dos aspectos mais marcantes da poética de Eugénio de Andrade, aproximando-a do lirismo primitivo da poesia galego-portuguesa ou, mais recentemente, do simbolismo de Camilo Pessanha.
O tema central da sua poesia é a figuração do Homem, não apenas do eu individual, integrado num colectivo, com o qual se harmoniza (terra, campo, natureza - lugar de encontro) ou luta (cidade - lugar de opressão, de conflito, de morte, contra os quais se levanta a escrita combativa).
A figuração do tempo é, assim, igualmente essencial na poesia de Eugénio de Andrade, em que os dois ciclos, o do tempo e o do Homem, são inseparáveis, como o comprova, por exemplo, o paralelismo entre as idades do homem e as estações do ano.
A evocação da infância, em que é notória a presença da figura materna e a ligação com os elementos naturais, surge ligada a uma visão eufórica do tempo, sentido sempre, no entanto, retrospectivamente.
A essa euforia contrapõe-se o sentimento doloroso provocado pelo envelhecimemto, pela consciência da aproximação da morte (assumido sobretudo a partir de Limiar dos Pássaros), contra o qual só o refúgio na reconstituição do passado feliz ou a assunção do envelhecimento, ou seja, a escrita, surge como superação possível.
Ligada à adolescência e à idade madura, a sua poesia caracteriza-se pela presença dos temas do erotismo e da natureza, assumindo-se o autor como o «poeta do corpo».
Os seus poemas, geralmente curtos, mas de grande densidade, e aparentemente simples, privilegiam a evocação da energia física, material, a plenitude da vida e dos sentidos.
Foi galardoado com o Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, atribuído a O Outro Nome da Terra (1988), e com o Prémio de Poesia Jean Malrieu, por Branco no Branco (1984).
Recebeu ainda, em 1996, o Prémio Europeu de Poesia.
Foi criada, no Porto, uma fundação com o seu nome. Autor de uma importante obra poética, podem referir-se os seguintes títulos: Adolescente (1942); As Mãos e os Frutos (1948); Os Amantes sem Dinheiro (1950); As Palavras Interditas (1951); Até Amanhã (1956); Conhecimento da Poesia (1958); O Coração do Dia (1958); Os Afluentes do Silêncio (1968); Obscuro Domínio (1971); Limiar dos Pássaros (1972); Véspera da Água (1973); Memória de Outro Rio (1978); Matéria Solar (1980); O Peso da Sombra (1982); Poesia e Prosa, 1940-1989 (1990), O Sal da Língua (1995), Alentejo (1998), Os Lugares do Lume (1998) e Antologia Pessoal de Poesia Portuguesa (1999). Organizou ainda, várias antologias, como a que dedicou ao Porto (Daqui Houve Nome Portugal, 1968) e a Antologia Breve (1972). Em 2000, publica Poesia. Escreveu também livros para crianças. É um dos poetas portugueses mais traduzidos para outras línguas.
Em 1982, o Governo português atribuiu-lhe o grau de Grande Oficial da Ordem de Sant'Iago da Espada e a Grã-Cruz da Ordem de Mérito em 1988. Em 1986, recebeu o Prémio da Associação Internacional dos Críticos Literários. Em 1996, recebeu o Prémio Europeu de Poesia da Comunidade de Varchatz (Jugoslávia). Em 1999 organizou a obra Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa. Em Maio de 2000, recebeu o Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores, entregue pelo Presidente da República.
O prémio distingue todo o percurso e toda a obra do escritor. Também recebeu, no mesmo ano, o Prémio Extremadura de criação literária e o Prémio Celso Emilio Ferreiro, para autores ibéricos. Em Fevereiro de 2001, Eugénio de Andrade recebeu o Prémio Celso Emilio Ferreiro, na Galiza.
Em Maio, Eugénio de Andrade foi homenageado no Carrefour des Littératures, em França
.Em Julho, foi atribuído ao poeta o Prémio Camões, que se mostrou satisfeito, quer pelo prestígio do galardão, quer por ver o seu nome associado ao de Luís de Camões.
No mesmo ano publicou Os Sulcos da Sede.

 

PAPA BENTO VI


Posted by Picasa Romano, teve sua eleição confirmada pelo Imperador em 19 de janeiro de 973.
Após a morte de Oton I, um movimento antialemão conquistou, depois de um duro assédio, o Castelo Sant'Angelo.
O Papa foi encarcerado e estrangulado na prisão. Converteu ao cristianismo o povo húngaro.
Faleceu em junho de 974.

 

JANIS JOPLIN


Posted by Picasa Janis Lyn Joplin que nasceu no dia 19 de janeiro de 1943 e faleceu no dia 4 de outubro de 1970 foi uma cantora norte-americana de blues, influenciada pelo rock e pelo soul com uma voz marcante e que também chegou a compor.
Joplin lançou quatro álbuns, desde 1967 até o lançamento póstumo em 1971.
Janis nasceu na cidadezinha de Port Arthur, Texas, nos Estados Unidos.

Ela cresceu ouvindo músicos de blues, tais como Bessie Smith e Big Mama Thornton e cantando no côro local. Joplin concluiu o curso secundário na Jefferson High School em Port Arthur no ano de 1960, e foi para a Universidade do Texas, na cidade de Austin, onde começou a cantar blues e folk com amigos.
Cultivando uma atitude rebelde, Joplin se vestia como os poetas da geração beat, mudou-se do Texas para San Francisco em 1963, morou em North Beach, e trabalhou como cantora folk.

Por volta desta época seu uso de drogas começou a aumentar, incluindo a heroína.
Janis sempre bebeu muito em toda sua carreira, e sua preferida era o whisky Southern Comfort.
O uso de drogas chegou a ser mais importante para ela do que cantar, e chegou a arruinar sua saúde.Depois de retornar a Port Arthur para se recuperar, ela voltou para San Francisco em 1966, onde suas influências do blues a aproximaram do grupo Big Brother and The Holding Company, que estava ganhando algum destaque entre a nascente comunidade hippie em Haight-Ashbury.
A banda assinou um contrato com o selo independente Mainstream Records e gravou um álbum em 1967. Entretanto, a falta de successo de seus primeiros singles fez com que o álbum fosse retido até seu sucesso posterior.
O destaque da banda foi no Festival Pop de Monterrey, com uma versão da música "Ball and Chain" e os marcantes vocais de Janis.

Seu álbum de 1968 "Cheap Thrills" fez o nome de Janis.
Ao sair da banda Big Brother, Janis formou um grupo chamado Kozmic Blues Band, que a acompanhou em I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! (1969).

O grupo se separou, e Joplin formou então o Full Tilt Boogie Band.
O resultado foi o álbum Pearl (1971), lançado após sua morte, e que teve como destaque as músicas Me and Bobby McGee (de Kris Kristofferson), e Mercedes-Benz, escrita pelo poeta beatnik Michael McClure.
Joplin morreu de overdose de heroína em 4 de outubro de 1970, em Los Angeles, Califórnia, com apenas 27 anos.

Foi cremada no cemitério-parque memorial de Westwood Village, na cidade de Westwood, Califórnia, e suas cinzas foram espalhadas pelo Oceano Pacífico numa cerimônia.
O álbum Pearl foi lançado 6 meses após sua morte. O filme The Rose, com Bette Midler no papel de Janis Joplin, baseou-se em sua vida.
Ela hoje é lembrada por sua voz forte e marcante, bastante distante das influências folk mais comuns em sua época, e também pelos temas de dor e perda que escolhia para suas músicas.

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