sábado, junho 25, 2005

 

ROSA AZUL


Há-as rosas, amarelas e vermelhas; há-as das cores plenas da fantasia, da melodia, da poesia! Mas, uma e única é a rosa que de azul tornou meus dias de caminhar em busca de um rumo,do sul, de um ser e da veia do mel! A rosa de cor inexistente,a noiva desde pronto sem véu, também é a do perfume ímpar,de mulher que, nua, sem fel, nada impõe,nada pede e, tudo dá e, por pouco, tudo tem!

CLAUDIO BAHIA

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IMAGEM DO DIA


na praia...brincadeira com sombras...
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ANUNCIOS ANTIGOS



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GEORGE ORWELL


George Orwell, pseudónimo de Eric Arthur Blair, nascido em Bengala, na Índia Inglesa, em 25 de Junho de 1903, morreu em Londres em 21 de Janeiroo de 1950. Poucas pessoas, mesmo entre as que lhe eram próximas, conheciam o seu verdadeiro nome, de tal forma o pseudónimo se tornou a sua segunda natureza.
A adopção deste "nom de plume" correspondeu a uma profunda alteração na vida e nos ideais do homem - de uma figura do sistema no Império Britânico, ele tornar-se-á num rebelde, constantemente crítico.
Morreu de tuberculose, na miséria.
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INDEPENDÊNCIA DE MOÇAMBIQUE


A proclamação da independência de Moçambique, em 25 de Junho de 1975, foi vista pelos moçambicanos como o triunfo da liberdade sobre a violência colonial.
No entanto, a construção do Estado moçambicano tem sido um processo extremamente doloroso e difícil e muitos moçambicanos se foram apercebendo de que não bastava ter um estado nacional para ter a democracia, os direitos fundamentais e a paz garantidos.
Do Rovuma ao Maputo, durante mais de dez anos, os moçambicanos foram vítimas de uma guerra suja, da violência mais brutal e cruel.
Cerca de um milhão de mortos, um milhão de refugiados em países vizinhos e três a quatro milhões de exilados internamente em consequência directa ou indirecta da violência armada, fizeram de Moçambique, nos anos oitenta, um exemplo trágico do maior dos males de que padece a África – a guerra.
Com a guerra veio, como em tantos países do continente, a miséria e a doença, a fome, a destruição e a desesperança.
O fim do apartheid na África do Sul e o bom senso de um punhado de políticos moçambicanos, devidamente apoiados pela comunidade internacional, criaram as condições da paz assinada em 1992 e permitiram as eleições democráticas de 1994.
A vitória da Frelimo não significou, então, o desaparecimento da oposição, o vencedor não esmagou o derrotado.
A Renamo depôs as armas e transformou-se num partido político com uma forte representação parlamentar.
Moçambique tornou-se o contra-exemplo do que se tinha passado no «país irmão» da contracosta e passou a ser, com alguns outros, nomeadamente o seu grande vizinho sul-africano, a demonstração de que havia uma saída para as guerras civis em África: o primado do direito e das liberdades públicas como fundação dos novos Estados.
Esta é a grande lição da experiência moçambicana.
Na acção da comunidade internacional em Moçambique, na presença significativa das Nações Unidas, estiveram bem expressas as lições do seu fracasso em Angola.
A Europa e as grandes organizações internacionais elegeram Moçambique como uma das suas prioridades na política de apoio ao desenvolvimento, a «jóia da coroa» dos programas de cooperação da União Europeia, como alguém lhe chamou.
Os acontecimentos seguintes, o massacre premeditado, na cadeia de Montepuez, de mais de oitenta partidários da Renamo e, dias depois, o assassínio do jornalista Carlos Cardoso, mostram que pesam porém sérias ameaças sobre o Estado de direito e a liberdade de imprensa em Moçambique.
Ninguém pode tratar com leviandade os crimes cometidos, não pode o governo de Maputo, não podem os amigos de Moçambique, e muitos são, e não pode a comunidade internacional.
Todos os responsáveis devem ser julgados e severamente punidos.
Os dirigentes moçambicanos têm-no aliás inequivocamente repetido.
Como disse Mia Couto, agora «esperam-se actos».
Na euforia dos sucessos económicos e políticos dos últimos oito anos, convém não esquecer o que foi a tragédia moçambicana da década de oitenta, para que ela não se repita, tal como convém ter bem presente como Moçambique conseguiu construir a paz.
O processo de paz promovido pela comunidade de Santo Egídio mostrou que, tal como em praticamente toda a África, em Moçambique havia uma segunda liberdade a conquistar que as condições especificas da luta de libertação nas colónias portuguesas, a falta de vida democrática em Portugal e o apoio da URSS à guerrilha tinha relegado para segundo plano.
A primeira liberdade, a da independência, era indispensável mas insuficiente: faltava a democracia, o respeito dos direitos do homem, o Estado de direito e a liberdade de imprensa, condições essenciais para a paz interna e o desenvolvimento.
A segunda libertação, que as eleições de 1994 e o combate de Carlos Cardoso em prol da liberdade da imprensa representaram, tem que ser defendida e prosseguida para que a paz seja preservada.
Os actuais problemas moçambicanos são ilustrativos das dificuldades com que se debate a África Austral.
Perpetrado numa prisão, o massacre de Montepuez levanta, embora de uma forma diferente, por não envolver a independência do poder judicial, a questão do Estado de direito que constitui o fulcro da controvérsia entre Robert Mugabe e os juízes no Zimbabwe e que pode ditar o futuro das liberdades num país que já foi considerado exemplar pela comunidade internacional.
O assassínio de Carlos Cardoso coloca a questão da capacidade do Estado em fazer frente ao crime organizado que está a minar a democracia sul-africana e a fazer perigar a obra colossal de tolerância e convivência plurirracial lançada por Nelson Mandela e De Klerck.
A afirmação do Estado de direito em Moçambique, que nos próximos meses dará ou não passos decisivos, a consolidação da democracia na África Austral, são uma etapa essencial para que a África cumpra a sua segunda libertação.

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BENTO DE JESUS CARAÇA


Bento de Jesus Caraça nasceu a 18 de Abril de 1901, na Rua dos Fidalgos, em Vila Viçosa, numa modesta dependência do Convento das Chagas, onde se alojavam alguns criados da casa de Bragança.
Era filho de trabalhadores rurais: João António Caraça e Domingas da Conceição Espadinha.
Viveu os primeiros cinco anos da sua vida na “herdade da Casa Branca”, na freguesia de Montoito, onde aprendeu a ler e escrever com um trabalhador, José Percheiro.
A extraordinária rapidez com que aprendia impressionou a esposa de Raul de Albuquerque (de quem o pai de Bento era feitor), que decidiu tomar a seu cargo a educação do jovem.
Tendo concluído com distinção o exame de instrução primária em 1911, em Vila Viçosa, fez o curso liceal nos liceus de Santarém e de Pedro Nunes, em Lisboa, que terminou em 1918, ano em que ingressou no Instituto Superior do Comércio, posteriormente designado Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras(I.S.C.E.F.), actual Instituto Superior de Economia e Gestão.
Licenciou-se com altas classificações em 1923.
No âmbito da actividade de esclarecimento cultural dá aulas em cursos de aperfeiçoamento no sindicato do Arsenal da Marinha no princípio dos anos 30, profere a célebre conferência sobre “A Cultura Integral do Indivíduo- Problema central do nosso tempo”, na União Cultural Mocidade Livre”(1933) e sobre a “Escola Única”, na Sociedade de Estudos Pedagógicos(1935).
m 1938 propôs, com os professores Mira Fernandes e Beirão da Veiga, ao Conselho Escolar do I.S.C.E.F. a fundação do Centro de Estudos de Matemáticas Aplicadas à Economia, de que foi director até Outubro de 1946,ano da sua extinção por decisão ministerial.
Em 1940 fundou, com os professores António Monteiro, Hugo Ribeiro, José da Silva Paulo e Manuel Zaluar, a “Gazeta da Matemática”.
Em 1941 fundou a “Biblioteca Cosmos”, de que foi o único director.
Esta verdadeira “enciclopédia do saber”, pioneira mesmo a nível da Europa, publicou 114 títulos, com uma tiragem global de 793.500 exemplares(tiragem média por livro:6960 volumes). Nela publicou Bento Caraça o seu notável livro “Conceitos Fundamentais da Matemática” que revolucionou a abordagem da história da Matemática focada dum ponto de vista interdisciplinar e dialéctico.
A subida do fascismo ao poder leva Bento Caraça a intensificar a sua actividade política quer a nível clandestino como militante comunista, quer a nível legal e semi-legal : participa activamente na Liga Portuguesa contra a Guerra e o Fascismo e no Socorro Vermelho Internacional; mais tarde participa na fundação do MUNAF, em 1943, e do MUD, em 1945.
Constantemente perseguido, nunca abdicou dos seus ideais.
Acabou por ser preso pela PIDE e, posteriormente, demitido do seu lugar de professor catedrático do I.S.C.E.F., em Outubro de 1946.
Talentoso matemático e professor universitário, não só sabia criar nos alunos aplicação e gosto pelo estudo, como criar amigos com os quais permanentemente passava a conviver.
Resistente antifascista, lutador pela liberdade e a democracia, apontava como horizonte mais vasto profundas transformações sociais, uma sociedade sem exploradores nem explorados, uma sociedade socialista..
Homem de cultura, atacava o monopólio cultural das classes dominantes , apontava o caminho da criatividade e da fruição culturais pelo povo e sublinhava o consequente imperativo da solução dos graves problemas económicos das massas trabalhadoras.
Deu uma importante contribuição para a democratização da cultura, apontando o valor e o papel do indivíduo, inserida a sua actividade em realizações colectivas.
Homem de profundas convicções, reflectia e incitava os outros a reflectirem, respeitava as opiniões diferentes, era sereno na controvérsia.
E porque confiava no futuro, acreditava na juventude, convivia com os jovens, que com ele conversavam e passeavam. E nem ele nem os os jovens sentiam as diferenças da idade.
Morreu em Lisboa, a 25 de Junho de 1948, com apenas 47 anos de idade.
O seu funeral transformou-se numa impressionante manifestação de pesar e de homenagem sentida a um dos maiores vultos da intelectualidade portuguesa que jamais traiu a sua humilde e honrada condição de classe.
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JACQUES YVES COSTEAU


Oceanógrafo francês, cineasta e inventor , popularizou o estudo da vida marinha através de inúmeros livros, filmes e programas de televisão que ilustram as suas investigações submarinas. Cousteau, apesar de não ser formalmente um cientista, foi destinado para as explorações submarinas por suas duas paixões: o oceano e o mergulho.
Graduou-se na academia naval da França em 1993. Após um acidente automobilístico quase fatal no qual quebrou os dois braços, ele deixou de lado os planos de se tornar um piloto da Marinha.
Durante sua recuperação ele descobriu o mergulho, e sua fascinação pelo esporte o inspirou a desenvolver, junto com Émile Gagnan, o "aqualung", também conhecido como scuba (self-contained underwater breathing apparatus), que se tornou disponível comercialmente em 1946. Cousteau ajudou a inventar várias outras ferramentas úteis para os oceanógrafos.
Ele serviu na Segunda Guerra Mundial como um oficial de armas na França e também foi membro da Resistência Francesa.
Mais tarde ele foi condecorado com a Legião da Honra por seu trabalho de espionagem. Os experimentos de Cousteau com filmagens submarinas começaram durante a guerra, e quando a guerra terminou, ele fundou e liderou o Grupo de Pesquisas Submarinas da Marinha da França, e com isso, continuou o seu trabalho. Para expandir o seu trabalho em exploração marinha, ele fundou inúmeras organizações de marketing, produção, engenharia e pesquisa, que foram incorporadas (1973) como o Grupo Cousteau.
Cousteau produziu e actuou em muitos programas de televisão, incluindo a série americana: "O Mundo Submarino de Jacques Cousteau" (1968-76).
Em 1974 formou a Sociedade Cousteau, um grupo ambientalista sem fins lucrativos dedicado à conservação marinha.
O seu último livro, "Man, the Octopus, and the Orchid", foi publicado postumamente.
Faleceu no dia 25 de Junho de 1997.

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sexta-feira, junho 24, 2005

 

FÉLIX


Digam lá se o Félix não está com um ar de quem anda perdido...
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CARLOS GARDEL



Foi incomum a popularidade conquistada por Cados Gardel na Europa, na primeira década do século XX, quando ajudou a difundir o tango argentino, sobretudo na França.
Após sua morte precoce, converteu-se num mito da cultura popular argentina.
Carlos Gardés, conhecido como Carlos Gardel, nasceu em 11 de dezembro de 1890 em Toulouse, França, e sua mãe emigrou com o filho para a Argentina quando ele tinha três anos de idade. Iniciou a carreira artística ainda muito jovem, cantando sob o nome nome artístico de "EI Morocho" nos cafés dos subúrbios de Buenos Aires.
Em 1917, a actuação num teatro da capital lançou-o à fama, pela forma sensual e original de interpretar o tango e seu ritmo precursor, a milonga.
Principal intérprete das composições da chamada "nova guarda", estilo de tango que surgiu por volta de 1920, Gardel também compôs muitos tangos famosos, como Mi Buenos Aires querido, Melodias de arrabal, Arrabal amargo e Volver.
Sua voz ficou imortalizada em discos que foram vendidos em quantidades inusitadas para a época.
Estrelou também vários filmes realizados nos primeiros anos do cinema sonoro, como Luces de Buenos Aires (1931), EI tango en Broadway (1934) e EI día que me quieras (1935).
Carlos Gardel morreu em 24 de junho de 1935, núm acidente de avião em Medellín, Colômbia.
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ANUNCIOS MODERNOS


Boa fruta...
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Ó MEU RICO S.JOÃO


Fiquei triste com o que aconteceu no S.João da Figueira da Foz, no areal da praia.
Fiquei contente por não ter havido vitimas mortais, que quase sempre acontecem em idênticos desastres.
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COLETES



A utilização de coletes reflectores por parte dos condutores entrou em vigor a partir da meia-noite desta quarta-feira 22, refere o Jornal de Notícias.
O uso de colete reflector é obrigatório sempre que seja necessário colocar o triângulo de sinalização ou para quem está a reparar o veículo ou em operações de carga e descarga.
Os condutores são obrigados a possuir este equipamento no interior do veículo, podendo ser punidos em caso de falta.
As coimas previstas no Código da Estrada variam entre os 120 e os 600 euros.
informação gentilmente dada pelo PRAIA DA CLARIDADE via e-mail.
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ANUNCIOS ANTIGOS



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D.NUNO ÁLVARES PEREIRA


É um dos cavaleiros portugueses mais conhecidos da nossa história, não só pela sua bravura, mas por toda a história da sua vida.
Filho de uma família fidalga, Nuno Álvares Pereira nasceu a 24 de Junho de 1360 e tinha pouco mais de 20 anos quando se deram as suas grandes aventuras contra os exércitos castelhanos.
Com apenas 13 anos entrou para a corte do rei D. Fernando, sendo então escolhido para ser escudeiro da rainha D. Leonor Teles ao mesmo tempo que aprendia tudo sobre a guerra e as armas com um tio. Pouco tempos depois foi logo armado cavaleiro.
Sabia que se casou com apenas 16 anos?
Pois é, nesse tempo era mesmo assim!
Casou-se por conveniência dos pais em 1376, com D. Leonor de Alvim.
Também esta situação era muito comum na época.
Durante a crise de 1383, provocada pela morte de D. Fernando, colocou-se ao lado do Mestre de Avis, que parecia mais preocupado em defender os interesses de Portugal do que D. Leonor Teles, a regente do reino.
D. João, Mestre de Avis, chamou-o para o conselho do governo e mais tarde, durante as cortes de Coimbra, nomeou-o Condestável do Reino, um cargo criado pelo rei D. Fernando.
Entre 1383 e 1385 liderou o exército português a várias vitórias, sendo as mais conhecidas as da Batalha de Aljubarrota e da Batalha dos Atoleiros, onde usou a técnica do quadrado.
Esta técnica baseou-se numa estratégia militar usada por Alexandre Magno em exércitos maiores, e que Nuno Álvares Pereira tinha descoberto há pouco tempo num livro. Decidiu adaptá-la e resultou!
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KIT DE PRAIA 2005


Gentilmente enviado pelo Praia da Claridade eis o kit de praia para afastar "ARRASTÕES".
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MAUREEN O´SULLIVAN


- A atriz irlandesa Maureen O'Sullivan, que foi Jane em vários filmes de Tarzan, morreu no dia 24 de Junho de 1998, aos 87 anos, num hospital de Phoenix, nos EUA, de causa desconhecida.
Mãe da atriz Mia Farrow, ela atuou nos memoráveis filmes do Tarzan, interpretado por Johnny Weissmuller, na década de 30, como Tarzan, o Homem Macaco.
A dupla era a preferida de Edgar Rice Burroughs, o autor dos livros.
Maureen também fez vários filmes de prestígio, como Anna Karenina (1935), Um Dia nas Corridas (1937) e Peggy Sue (1986)
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JUAN MANUEL FANGIO



Conhecido simplesmente como "Maestro", este tímido argentino foi o primeiro homem a ganhar cinco Campeonatos Mundiais de Fórmula Um, só tendo sido superado actualmente por Michael Schumacher.
Dirigindo numa uma época de automóveis e valores diferentes, seu talento e qualidade técnica sempre serão admirados no mundo do automobilismo por ter estabelecido um padrão de excelência que dificilmente será igualado.
Juan Manuel Fangio nasceu no dia 24 de junho de 1911 em Balcarce, na província argentina de Buenos Aires.
Filho de uma humilde família de imigrantes italianos, começou a trabalhar n uma oficina mecânica.
Além dos automóveis, sua outra paixão era jogar futebol, o que lhe conferiu o apelido "El Chueco" (pernas tortas) que permaceria ao longo de sua vida.
Em 1934 começou com as corridas e o simples facto de que tenha sobrevivido já o torna um campeão, pois os circuitos argentinos nessa época eram muito precários e perigosos.
Mas Fangio demonstrou ser um persistente lutador e se consagrou duas vezes Campeão Nacional Argentino (em 1940 e em 1941). T
Tinha muita esperança de ir à Europa em busca de glórias ainda maiores, porém a Segunda Guerra Mundial postergou esses sonhos.
Em 1947 foi finalmente mandado à Europa com o auxílio financeiro do governo de Perón.
Aí, Fangio pôde demonstrar ao mundo toda a sua habilidade.
Contrastando com sua figura tímida e sua voz baixa, quando se posicionava detrás do volante ele virava um piloto fora de série, como nunca visto antes.
Fangio referia-se ao automobilismo sob duas perspectivas: como uma ciência que demandava um estudo exaustivo e ao mesmo tempo como uma arte que deveria ser cuidada como tal - costumava compará-lo à pintura.
Em meados de 1950 - quando teve início a era moderna do Gran Prix com a estréia da Fórmula Um - Fangio pilotava para a Alfa Romeo.
Nesse ano terminou em segundo lugar mas logo ganhou seu primeiro Campeonato Mundial em 1951.
Durante uma corrida em 1952 sofreu um grave acidente num Monza, quando fraturou o pescoço e teve que manter distância das pistas por quase duas temporadas.
Em 1954 trocou a Maserati pela Mercedes, um movimento que o ajudou a conquistar seu segundo título mundial - o primeiro de uma série de quatro títulos seguidos - abocanhando sempre as pole positions e ganhando seis das oito corridas do campeonato.
No ano seguinte e novamente com um Mercedes, ganha seu terceiro Campeonato Mundial e forma uma dupla sensacional com o inglês Sterling Moss, seu colega de equipe.
Mas aí veio Le Mans.
Fangio só se envolveu indiretamente no acidente que provocou a morte de 81 espectadores em 1955.
De qualquer modo, isso marcou uma virada na sua carreira.
A Mercedes se retirou do automobilismo e pairava no ar um risco real de que os governos europeus terminassem com a F1 por causa da tragédia.
Após mudar-se à Ferrari, Fangio restaurou a glória da F1, conquistando 6 pole positions em 7 corridas e ganhando 3 delas (nas outras 4 ficou em segundo) para exigir seu quarto - e dizem, o melhor - Campeonato Mundial.
Em 1957 abandonou a Ferrari para voltar à Maserati, ganhando o quinto título mundial con performances extraordinárias. No circuito alemão de Nürburgring e tripulando um leve Maserati 250F, após um problema no reabastecimiento, teve que vir correndo detrás e faltando uma volta conseguiu passar as duas Ferraris oficiais diante do assombro do público e de seus rivais por seu virtuosismo. Isso lhe rendeu com o correr do tempo, em fevereiro de 1958, o prêmio anual da Academia Francesa de Esportes por ser o autor da mais impressionante façanha esportiva do mundo.
Depois de algumas corridas em 1958 ele se retira do automobilismo, já sem ter que provar mais nada a ninguém, dizendo apenas "Acabou".
Voltou a sua oficina com a consciência de ter salvo a F1 pós Le Mans e de ter estabelecido um padrão de excelência e domínio da máquina que provavelmente nunca serão igualados.
Morreu tranqüilamente no dia 17 de julho de 1995 aos 84 anos.
De todos aqueles que o seguiram, o legendário Fangio declarou que só Jim Clark e Ayrton Senna se aproximaram de suas habilidades ao volante.
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TRISTE REALIDADE



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PICASSO


Pablo Picasso foi pintor, escultor e ceramista, compôs novas dimensões estéticas, renovando o gosto de tal modo que influenciou, no campo artístico, todas as camadas da população mundial deste século.
Rapidamente o identificam ao olhar esse quadro genial do "Arlequim", que é o retrato do seu filho Pablo com um fato de pobre.
Esta figura aparece inúmeras vezes na sua obra e a tradição sugere que "Arlequim" era um rapaz pobre que desejava muito ir a um baile mas não tinha roupa própria.
Então, os seus amigos, e eram muitos, deram, cada um, um pedacinho de tecido com que a mãe lhe fez esse belo fato com losangos de várias cores.
Em Espanha, na cidade de Málaga, em Outubro de 1881, filho de um pintor e professor da Escola de Belas-Artes, teve a sua primeira inspiração.
A sua carreira iniciou-se muito cedo, mostrando ideias originais, apelidando-o de "Rei da Quinquilharia", por gostar de reconstruir objectos velhos, ou deitados fora.
É costume dividir a sua obra em várias fases ou períodos: o período azul, em que pintou figuras de pobres, deserdados, misérias, em tons de azul; no período rosa encarou os homens com mais ternura e alegria - é o circo, os saltimbancos - retratados com um desenho elegante e flexível. Depois vem a fase negra em que desenhou figuras geométricas - o cubismo.
O seu quadro mais conhecido chama-se "Guernica".
Foi pintado em 1937, inspirando-se na Guerra Civil Espanhola.
A fase verde é dominada pelas paisagens.
O cubismo sintético foi um período em que usou colagens com pedaços de jornais, etiquetas, cartas de jogar... Depois da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) casou-se com a bailarina russa Olga Khoklova e com o muito dinheiro que ganhou com o seu trabalho comprou o Castelo de Boisgeloup, onde dispunha de várias e vastas oficinas, o que lhe permitiu dedicar-se também à escultura.
Fez a sua primeira exposição no dia 24 de Junho de 1901.
Com 92 anos de idade, conhecido mundialmente, morreu em Abril de 1973.
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FÁBULA DE ESOPO


O asno e a raposa fizeram um acordo de proteção mútua e juraram amizade eterna.
Pouco tempo depois, saíram à caça, mas não tinham ido muito longe quando um leão lhes cruzou o caminho.
A raposa foi a primeira a avistar o leão.
Apontou-o para o asno e disse:
- Precisamos nos entender com esse leão e conseguir que ele seja amistoso conosco.
Assim dizendo, dirigiu-se ousadamente ao leão e ofereceu-se para ajudá-lo a pegar o asno, contanto que ele poupasse a vida dela.
O leão prometeu, e a raposa, então convenceu o asno a segui-la até um poço profundo, para dentro do qual ela conseguiu empurrá-lo.
O leão, ao ver que o asno não podia escapar, saltou para cima da raposa e devorou-a.
Poderia comer o asno mais tarde, com calma.

Moral: quem trai os amigos não deve esperar que os outros respeitem a palavra dada.
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NOITE DE S. JOÃO


Os martelos e o alho-porro voltam a sair à rua no dia 23, noite de véspera de S. João.
Naquela que é conhecida como a noite mais longa da cidade do Porto, a tradição promete cumprir-se mais uma vez, com o habitual fogo-de-artifício.
O espectáculo de pirotecnia, juntamente com concertos de música por várias zonas da cidade, são os pontos fortes de uma programação que se estenderá até à noite do dia 24.
A noite são joanina começa às 22 horas em três locais diferentes.
O Conjunto António Mafra vai animar a Avenida dos Aliados.
Os The Friends actuam no Largo das Fontainhas, enquanto que a Praça Francisco Sá Carneiro servirá de palco à actuação dos Santamaria.
Ana Malhoa e o grupo Amanhecer vão animar os foliões no Largo Calém.
Às 23 horas, os brasileiros Água na Boca trazem o samba à Praça de Parada Leitão.
No S. João, a tradição ainda é o que era.
Por isso, às 00h00, o habitual fogo-de-artifício iluminará as margens do Douro.
O fogo vai ser lançado a partir da Ponte D. Luís e de barcos ancorados no centro do rio.
Após o espectáculo de pirotecnia, a animação continua no Castelo do Queijo, às 3h da manhã, com os portuenses GNR.
No próprio dia de São João, a festa continua no Castelo do Queijo e com o concerto dos The Gift, pelas 23 horas.
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quinta-feira, junho 23, 2005

 

GESTOS QUE DIGNIFICAM...



in " Jornal da Mealhada"
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CRISE


Há crise de mulheres no Brasil ! Quem diria...
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VERÃO


O verão chegou e...em força .
Ontem lembrei-me tanto deste meu amigo
que está lá longe.....e fresquinho !
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EDUARDO VIII


No dia 23 de Junho de 1894 às dez horas da manhã nascia, em White Lodge, Richmond Park no Surrey, o filho primogénito do futuro rei Jorge V e de sua mulher Maria de Teck (Maria Augusta Luísa Olga Paulina Claudina Inês).
O apelido Teck pertencia a um principado alemão.
O neófito tinha ainda vivos o avô Alberto-Eduardo (EduardoVII) e a bisavó, a tutelar rainha Victória.
O princepezinho nasceu em plena semana das corridas de Ascot e o baile no Grande Parque de Windsor foi interrompido, por momentos, para se anunciar a chegada do novo membro da família real.
Todos brindaram ao acontecimento e consideraram, naquela típica fleuma britânica, que fora um dia muito inconveniente para vir ao mundo!O nome completo do príncipe foi Eduardo Alberto Cristiano Jorge André Patrício David, sendo os quatro últimos nomes de santos respectivamente da Inglaterra, Escócia, Irlanda e País de Gales.
Teve no seu baptismo doze madrinhas e doze padrinhos.
A rainha Victória ficou radiante com o nascimento do primeiro bisneto, visto o seu reinado entrar no quinquagésimo sétimo ano.
Foram tirados retratos com as quatro gerações, pois tal facto aconteceu pela primeira vez naquela monarquia secular.
Eduardo passou a sua infância em Sandringham numa bela casa a que chamavam Iorque Cottage.
Teve, como os irmãos, nurses e aprendeu a ler, escrever e contar e brincava com os irmãos que foram nascendo: Alberto (que viria a ser rei), Henrique, Maria, Jorge e João. Na cerimónia fúnebre da rainha Vitória, em 1901, os dois príncipes, Eduardo e Alberto, tinham apenas seis e sete anos e foi com todo o aprumo que assistiram às exéquias da bisavó.
Em Janeiro de 1901 Eduardo VII, filho da rainha Victória, subiu ao trono, que ocupou apenas até 1910, data da sua morte. Entre avô e neto (Eduardo VII e Eduardo VIII) houve uma amizade grande, forte, especial, afável e cheia de humor e este avô influenciou muito a formação intelectual do neto, que gostava de ouvir as suas histórias, porque Eduardo VII, quando príncipe de Gales percorreu o mundo inteiro e era uma cidadão do mundo..
Em Fevereiro de 1907 Eduardo, que em família foi sempre chamado pelo seu último nome, David, entrou para o colégio naval de Osborne, tendo depois passado ao de Darmouth.
É de referir que os príncipes Eduardo e Alberto foram a primeira geração de membros da família real que estudou em escolas públicas.
Era um progresso.
Não aceitou ser rei sem a companhia daquela de que tanto gostava e que se chamava Walli Simpson.
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AFRICA DO SUL


Situa-se quase que totalmente ao sul do trópico de Capricórnio, no extremo meridional do continente africano.
As 11 línguas oficiais do país são um sinal da grande diversidade da sua população, formada por negros de diferentes etnias (cerca de 70% dos habitantes) e por minorias de brancos e indianos. A África do Sul detém quase 50% da produção industrial do continente e é o maior produtor mundial de ouro.
Possui ainda grandes reservas de diamante, cromita, urânio, antimônio, platina e carvão, que respondem por 60% das exportações e por 10% de seu PIB.
O turismo é importante fonte de divisas, e as maiores atrações são as reservas de animais selvagens existentes no país.
O regime de segregação racial sul-africano (apartheid), abolido há cinco anos, deixou uma herança de desigualdade social entre brancos e negros.
O padrão de vida é bastante diferenciado e a criminalidade e a violência política continuam altas entre os negros.
Factos Históricos:
Os europeus chegam à região em 1487, quando o navegador português Bartolomeu Dias contorna o cabo da Boa Esperança.
Ponto estratégico na rota comercial para as Índias e habitada por diversos grupos negros (bosquímanos, khoi, xhosas, zulus), a região é povoada por imigrantes holandeses, franceses e alemães no século XVII.
Esses colonos brancos (chamados bôeres ou africânderes) fixam-se na região e desenvolvem uma língua própria, o africâner.
Em 1806, os ingleses tomam a Cidade do Cabo e lutam contra negros e bôeres.
Os choques levam os bôeres a emigrar maciçamente para o nordeste (a Grande Jornada, em 1836), onde fundam duas repúblicas independentes, Transvaal e Estado Livre de Orange.
A entrada dos britânicos no Transvaal provoca tensão e resulta na Guerra dos Bôeres, que termina com a vitória britânica.
Apartheid:
A partir de 1911, a minoria branca, composta de africânderes e descendentes de britânicos, promulga uma série de leis que consolidam seu poder sobre a população maioritariamente negra.
A política de segregação racial do apartheid (separação, em africâner) é oficializada em 1948, com a chegada ao poder do Partido Nacional (NP), que domina a política por mais de 40 anos.
O apartheid impede o acesso dos negros à propriedade da terra e à participação política e os obriga a viver em zonas residenciais separadas das dos brancos.
Casamentos e relações sexuais entre pessoas de raças diferentes tornam-se ilegais.
A oposição ao apartheid toma forma na década de 50, quando o Congresso Nacional Africano (CNA), organização negra criada em 1912, lança campanha de desobediência civil.
Em 1960, a polícia mata 67 negros que participavam de uma manifestação em Sharpeville, favela situada a 80 km de Johanesburgo.
O Massacre de Sharpeville - como fica conhecido - provoca protestos no país e no exterior.
Como conseqüência, o CNA é declarado ilegal.
Seu líder, Nelson Mandela, é preso em 1962 e condenado à prisão perpétua.
Mais tarde libertado, chega a Presidente da República, reintegrando-se a Africa do Sul na Organização das Nações Unidas no dia 23 de Junho de 1994.
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IMPERATRIZ JOSEPHINE


Imperatriz Josephine, a mulher a quem Napoleão Bonaparte cobriu de amor, devoção, luxos e ouros.
A imagem de uma realeza poderosa, que sabia usar esse poder para inventar o luxo (até a tesourinha de unha do Napoleão era de ouro!) e reinventar a beleza.
Faleceu no dia 23 de Junho de 1763.
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BARRETE


Segundo o presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, o técnico italiano Luigi del Neri deverá ser apresentado no próximo dia 23 de Junho, tudo dependendo da recuperação da lesão que o obrigou a sujeitar-se a uma intervenção cirúrgica...
E foi assim que o Pinto da Costa enfiou um barrete de todo o tamanho, faz hoje, precisamente, um ano !
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ATENÇÃO FUNCIONÁRIOS




INDUMENTÁRIA: informamos que o funcionário deverá trabalhar vestido de acordo com o seu Salário.
Se o virmos calçado com uns ténis Adidas de 100 € ou com uma bolsa Gucci de 150 €, presumiremos que está muito bem de finanças e portanto, não precisa de aumento.
Se ele se vestir de forma pobre, será um sinal de que precisa aprender a controlar melhor o seu dinheiro para que possa comprar roupas melhores e portanto, não precisa de aumento.
E se ele se vestir no meio termo, estará perfeito e portanto, não precisa de aumento.
AUSÊNCIA DEVIDO A DOENÇA: Não vamos mais aceitar uma declaração do médico como prova de doença.
Se o funcionário tem condições de ir até ao consultório médico, pode vir trabalhar.
CIRURGIA: As cirurgias são proibidas.
Enquanto o funcionário trabalhar nesta empresa, precisará de todos os seus órgãos, portanto, não deve pensar em tirar nada.
Nós o contratámos inteiro.
Remover algo constitui quebra de contrato.
AUSÊNCIA DEVIDO A MOTIVOS PESSOAIS: Cada funcionário receberá 104 dias para assuntos pessoais, em cada ano.
Chamam-se Sábados e Domingos.
FÉRIAS: Todos os funcionários deverão gozar férias nos mesmos dias de cada ano.
Os dias de férias são: 1 de Janeiro, 25 de Abril, 1 de Maio, 10 de Junho, 15 de Agosto, 5 de Outubro, 1 de Novembro, 1, 8 e 25 de Dezembro.
AUSENCIA DEVIDO AO FALECIMENTO DE ENTE QUERIDO: Esta não é uma justificação para perder um dia de trabalho.
Não há nada que se possa fazer pelos amigos, parentes ou colegas de trabalho falecidos.
Todo o esforço deverá ser empenhado para que os não-funcionários cuidem dos detalhes.
Nos casos raros, onde o envolvimento do funcionário é necessário, o enterro deverá ser marcado para o final da tarde .
Teremos prazer em permitir que o funcionário trabalhe durante o horário do almoço e, daí sair uma hora mais cedo, desde que o seu trabalho esteja em dia.
AUSÊNCIA DEVIDO À SUA PRÓPRIA MORTE: Isto será aceite como desculpa.
Entretanto, exigimos pelo menos 15 dias de aviso prévio, visto que cabe ao funcionário treinar o seu substituto.
O USO DO WC: Os funcionários estão a passar tempo demais na casa de banho.
No futuro, seguiremos o sistema de ordem alfabética.
Por exemplo, todos os funcionários cujos nomes começam com a letra 'A' irão entre as 9:00 e 9:20, aqueles com a letra 'B' entre 9:20 e 9:40, etc.
Se não puder ir na hora designada, será preciso esperar a sua vez, no dia seguinte.
Em caso de emergência, os funcionários poderão trocar o seu horário com um colega.
Ambos os chefes do funcionário deverão aprovar essa troca, por escrito.
Adicionalmente, agora há um limite estritamente máximo de 3 minutos na sanita.
Acabando esses 3 minutos, um alarme tocará, o rolo de papel higiénico será recolhido, a porta da sanita abrir-se-á e uma foto será tirada.
Se for repetente, a foto será afixada no quadro de avisos e Intranet do Serviço com o título 'Infractor Crónico'.
A HORA DO ALMOÇO: Os magros têm 30 minutos para o almoço, porque precisam comer mais para parecerem saudáveis.
As pessoas de tamanho normal têm 15 minutos para comer uma refeição balanceada que sustente o seu corpo mediano.
Os gordos têm 5 minutos, porque é tudo que precisam para tomar uma salada e um moderador de apetite .
Muito obrigado pela sua fidelidade à nossa empresa.
Estamos aqui para proporcionar uma experiência laboral positiva.
Portanto, todas as dúvidas, comentários, preocupações, reclamações, frustrações, irritações, desagravos, insinuações, alegações, acusações, observações, consternações e quaisquer outras ..... ões' deverão ser dirigidas para outro lugar.
Tenham uma boa semana.
A Administração

quarta-feira, junho 22, 2005

 

PRAIA DA CLARIDADE


Era aqui que eu inaugurava a época estival em tempos que já lá vão e que não voltam...
TEMPUS FUGIT !
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MARY LOUISE STREEP



Nasceu no dia 22 de Junho de 1949 em Summit - New Jersey - Estados Unidos da América.
Meryl Streep é o que se pode chamar de uma atriz "séria".
Cresceu num subúrbio de New Jersey tendo aulas de ópera antes de descobrir seu dom de actuar. Seus papéis variaram desde a esposa de Dustin Hoffman em Kramer vs. Kramer a de uma sobrevivente dos campos de concentração em A Escolha de Sofia.
Sua estréia no cinema foi em Julia, mas só chamaria realmente a atenção em O Franco Atirador, pelo qual recebeu sua primeira indicação ao Oscar.
No mesmo ano, levou um Emmy (prêmio dos melhores da TV americana) por sua atuação na minissérie Holocaust.
Seu sucesso nesta época foi fortemente abalado pela morte de seu namorado John Cazale - o Fredo de O Poderoso Chefão - que sofria de câncer.
Meryl mergulhou no trabalho após a morte de John: ela ganhou os Oscars por Kramer vs. Kramer e A Escolha de Sofia, e indicações por Silkwood, A Mulher do Tenente Francês, Ironweed, Entre Dois Amores, Um Grito no Escuro, e Lembranças de Hollywood.
Indicações à parte, casou-se com o escultor Don Gummer e teve quatro filhos.
Enquanto alguns críticos especulavam que não possuia naturalidade e espontaneidade ao actuar, Meryl não perdeu sua magia.
Em plenos quarenta-e-tantos-anos, uma idade temida por muitas actrizes de Hollywood, ela se aventurou no eletrizante O Rio Selvagem, teve uma indicação ao Oscar co-atuando com Clint Eastwood no romântico As Pontes de Madison, e ainda emocionou como a "ovelha vegra" da família no drama As Filhas de Marvin.
Em 1997, depois de 20 anos atuando no cinema, ela retornou à tela da TV com First Do No Harm.
Baseado em factos reais, o filme conta a dramática história de uma mãe na busca desenfreada de um tratamento para a epilepsia de seu filho, e marca a estréia de Meryl na produção executiva. Ela aparecerá em breve em Angels in America, seguido por The Other Woman, uma comédia romântica na qual vai atuar, co-produzir e dividir o roteiro com seu amigo Carrie Fisher.

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ANUNCIOS ANTIGOS



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CHEFES



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SAMUEL WILDER


O austríaco Samuel Wilder, mais conhecido como Billy Wilder é um dos diretores mais aplaudidos de Hollywood.
Teve sobre seu comando grandes artistas do cinema norte-americano, como: Marilyn Monroe, Audrey Hepburn, Ginger Rogers, Jack Lemmon, James Stewart e William Holden.
Sua reputação não chega perto da de Orson Welles, mesmo assim seu nome está em muitas matérias-primas.
Depois de sair da faculdade, Wilder começou como jornalista e mais tarde, na Alemanha, passou a escrever roteiros para cinema.
Entre 1929 e 1033, roteirizou onze filmes rodados na Alemanha, já com o estilo que marcou as produções americanas: narrativas intricadas, diálogos sarcásticos e muito cinismo.
Para sair do regime nazista, refugiou-se no México em 1933, com próxima parada na terra do cinema. Foi vencedor de sete Oscars, tanto de roteiros quanto de direção e produção.
Em 1950 fez O Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard) considerado o marco do apogeu de sua carreira.
Em sua extensa lista ainda constam: A Montanha dos Sete Abutres (Ace in the Hole), Sabrina (idem), O Pecado Mora ao Lado (The Seven Years Itch), Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot) e Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment).
Nasceu no dia 22 de Junho de 1922.
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HUMOR


Um velhote está na paragem de autocarro, apoiado na sua bengala, e ao lado está um senhor com uma dúzia de filhos.
Chega o autocarro, e os miúdos sobem primeiro e ocupam todos os lugares vagos, obrigando o velhote a ficar em pé.
De repente, o autocarro trava e o homem cai.
Ele levanta-se frustrado, e volta para o lugar em que estava, de pé, perto do revisor.
Mas o autocarro trava outra vez e, mesmo com a bengala, o velhinho acaba por cair outra vez.
O pai dos doze miúdos diz:- Se o senhor tivesse uma borracha na ponta da sua bengala, não teria caído duas vezes...
- Certo.
Mas se o senhor tivesse colocado uma borracha na ponta da sua, eu podia estar sentado agora!
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PRÓ QUE LHE HAVIA DE DAR



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JOAQUIM BAPTISTA PEREIRA


Joaquim Baptista Pereira, nasceu em Alhandra em 7 de Março de 1921, e faleceu a 22 de Junho de 1984.
Aos 15 anos de idade, realizou a sua primeira travessia oficial, no rio Tejo, tendo vindo a ser campeão da travessia do Tejo entre Trafaria e Pedrouços.
Foi campeão nacional nos duzentos, quatrocentos e mil e quinhentos metros.
Notabilizou-se nas provas de longo curso: 2º no Campeonato do Mundo dos cem quilómetros, bateu o recorde europeu de distância (166,6 Km),em 25 de Agosto de 1923, e o de permanência na água a nadar (26 horas).
Em Outubro de 1953, alcançou o recorde mundial na travessia do estreito de Gibraltar e em 21 de Agosto de 1954, classificou-se em 1º lugar na travessia do Canal da Mancha.
Colaborou nas provas de natação, com o Povoense João do Nascimento Lopes, na travessia entre a Póvoa e o Mouchão.

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TROVOADAS


Como deve agir perante uma trovoada:

Mantenha-se em casa e afastado das janelas
– feche as cortinas e persianas para evitar o arremesso de estilhaços;
Desligue a televisão, computador e outros aparelhos eléctricos
– pode, no entanto, manter a luz ligada uma vez que isso não aumenta a probabilidade da sua casa ser atingida por um relâmpago;
Evite tomar banho ou deixar água a correr para qualquer outro propósito;
Se se encontra na rua longe de edifícios, desloque-se para dentro de um carro, não descapotável, e evite o contacto com o metal;
Evite o uso de telefones, a não ser em caso de emergência;
Nunca se abrigue debaixo de objectos vulneráveis tal como uma árvore alta, numa área isolada;
Não permaneça no topo de uma colina, em campo aberto, ou na praia;
Afaste-se da água: não pesque e não ande em barcos pequenos;
Afaste-se dos objectos de metal e retire qualquer peça de metal que traga consigo - os metais são grandes condutores de electricidade;
Afaste-se de tractores ou de outro equipamento metálico tais como motas ou bicicletas;
Afaste-se de redes e tubos metálicos, de linhas ferroviárias ou de qualquer outro curso metálico que possa conduzir a descarga eléctrica desde uma distância considerável;
Evite abrigar-se em cabanas isoladas ou em qualquer outra pequena estrutura em campo aberto;
Se se encontra numa área florestal procure abrigo numa zona de baixa altitude debaixo de um conjunto denso de arbustos;
Se se encontra em campo aberto, procure abrigo numa área de baixa altitude tal como uma ravina ou um vale - nunca se deite sobre campo aberto;
Nunca permaneça debaixo de uma árvore alta e isolada.
A maior parte das vítimas das trovoadas são atingidas quando procuram abrigo debaixo de uma árvore.
Verifique que não se encontra à maior altitude na área envolvente.
Desça até ao ponto mais baixo possível e afaste-se de objectos altos e vulneráveis.
Se o raio atinge qualquer um desses objectos pode apanhar o choque da descarga eléctrica através do solo
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FARÓIS DE PORTUGAL


"... onde a terra acaba e o mar começa ...", no ponto mais ocidental do continente Europeu, ergue-se sobre umas escarpas, a mais de 140 m. do nível do mar, o farol do cabo da Roca.
Foi implantado em 1762 no reinado de D.José
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PESCA DA SARDINHA


Sardinha escasseia .
A manter-se o panorama actual, a vida de pescador que já não é fácil, vai ainda complicar-se mais. Uma noite inteira de trabalho que não correu mal, porque saíram e lançaram as redes, rendeu em média a cada homem entre 15 a 25 euros.
A agravar a situação, os pescadores da Figueira serão, alegadamente, os únicos do país que ainda não receberam o apoio por cumprirem a época do defeso.
Na data em que o nosso Jornal acompanhou os pescadores do “Atleta”, numa noite de faina, algumas das embarcações nem se fizeram ao mar e outras nem chegaram a lançar as redes, porque da sardinha, mesmo pequenina, nem rasto.
Melhor sorte teve o nosso barco, que, num único lance conseguiu cerca de 200 cabazes do almejado peixe, quantidade que, traduzida em dinheiro, dá a cada um dos 16 homens, entre 15 a 25 euros, porque ganham conforme o que pescam.
Manuel Faria, mais conhecido por “Grandão”, o mais “antigo” no “Atleta”, diz que já conheceu melhores dias, que «não dá para quem anda em cima do mar» e questiona, «se há subsídios para os lavradores, porque é que não há para pescadores?».
A revolta vem porque em 15 dias, «levei 20 contos (100 euros) para casa, e o que é que um “gajo” diz à mulher?».
Já Carlos “Tareco”, que não quer que o filho siga as suas pisadas, porque «aqui não tem futuro», lamenta que o Governo «não intervenha e não dê incentivos para andar ao mar», manifestando-se convencido que «os pescadores estão em vias de extinção, porque é uma vida que exige muitos sacrifícios», incerta, que leva «muita gente a recorrer ao fiado, particularmente agora». Além disso, adianta, os pescadores da Figueira «são discriminados, porque a Segurança Social indeferiu os processos», disse, referindo-se à verba que deveriam receber, pelos meses do “defeso”, a pausa, entre Janeiro e Março, para que a sardinha se desenvolva.
Um desabafo confirmado pelos outros colegas de companha. «Porque é que uns recebem e outros não?», questionam-se, para adiantarem que assim, «não vale a pena meter os papéis».Uma situação «péssima».
O armador do “Atleta” é António Miguel Lé, também presidente da Cooperativa de Produtores de Peixe Centro Litoral O.P., que não tem dúvidas, «até à data as condições estão péssimas, porque a sardinha teima em não aparecer», e quando aparece «nem para transformação e derivados dá», apesar da que foi apanhada naquele dia ter saída, «porque não houve muita, tem um pequeno nicho de mercado».
Sublinhando que a situação «é preocupante», para toda a costa norte, António Lé acredita que a sorte pode mudar, porque «a esperança é a última a morrer», e principalmente porque na Figueira são perto de 250 homens que se dedicam a esta actividade, divididos pelas 10 embarcações e uma boa fase da sardinha seria «excelente» por se estar «na altura dos santos populares».
O dirigente da cooperativa fala também no não pagamento aos pescadores, pela fase do “defeso”, considerando essa situação como «de uma grande injustiça», porque os pescadores que meteram os papéis pelo «Serviço Regional da Segurança Social de Cantanhede receberam, os de Peniche, Nazaré e Matosinhos também e os que meteram por Coimbra não receberam».
Mas promete não baixar os braços enquanto a situação não se resolva.
in "DC"


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PONTE DA ARRÁBIDA


Em Março de 1952 foi adjudicada pela Junta Autónoma de Estradas ao Professor Edgar António de Mesquita Cardoso, nascido no Porto a 11 de Maio de 1913 e falecido a 5 de Julho de 2000, a elaboração de anteprojectos para a ponte rodoviária.
A Ponte da Arrábida, vão de 270 m, foi durante algum tempo o recorde mundial para pontes em arco de betão armado.
A flecha do arco é de 52 m e o tabuleiro eleva-se a 70m acima do nível médio das águas.
A construção estendeu-se de Maio de 1957 até 22 de Junho de 1963, dia em que foi inaugurada.
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terça-feira, junho 21, 2005

 

PÉGASO


O cavalo comum é um símbolo tradicional do desejo carnal.
Os centauros, metade homens, metade cavalos, são monstros que representam a identificação do ser humano aos instintos animalescos.
O cavalo alado, ao contrário, é símbolo da sublimação e da imaginação criadora.
Pégaso, segundo a mitologia grega, nasceu do sangue da Medusa, após ser esta decapitada por Perseu.
Atena domesticou o cavalo alado e ofereceu-o ao herói grego Belerofonte, para que combatesse a Quimera.
Com ele, Belerofonte tentou aproximar-se do Olimpo, mas Zeus fez com que Pégaso corcoveasse, provocando a queda do cavaleiro, que morreu.
Transformado em constelação, o cavalo passou desde então ao serviço de Zeus.
Pégaso vivia no Parnaso, no Hélicon, no Pindo e na Piéria, lugares freqüentados pelas Musas, filhas de Zeus e Mnemósine, e onde o cavalo alado costumava pastar.
Com um de seus coices, fez nascer a fonte de Hipocrene, que se acreditava ser a fonte de inspiração dos poetas.
Na literatura clássica há numerosas alusões às fontes de inspiração.
A história de Pégaso tornou-se um dos temas preferidos da literatura e das artes plásticas gregas.

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NETPRAIA


Maldito vício !
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VERÃO


Quem acredita no ditado "amor de verão não sobe a serra" talvez nunca tenha ouvido falar dos casos que deram certo.
São pessoas que se conheceram na praia há anos, durante um verão, e hoje estão casadas e com filhos.
Ou que tiveram a sorte de começar um relacionamento que venceu a fronteira do litoral e continua nas cidades onde moram.
Os romances que subiram a serra provam que um amor de verão pode sim continuar por mais tempo.
Basta que as pessoas estejam dispostas a envolver-se num relacionamento mais sério.
Depois, é deixar correr o verão...

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A PESSOA ERRADA



Pensando bem, em tudo o que a gente vê, e vivencia, e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa para a gente.
Existe um pessoa que, se você for parar para pensar é, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa faz tudo certinho.
Chega na hora certa,
Fala as coisas certas,
Faz as coisas certas,
Mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça .
Fazer loucuras .
Perder a hora .
Morrer de amor .
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar .
Que é pra na hora que vocês se encontrarem a entrega ser muito mais verdadeira .
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar .
Mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas .
Essa pessoa vai tirar seu sono .
Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível .
Essa pessoa talvez te magoe .
E depois te enche de mimos pedindo seu perdão .
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado .
Mas vai estar 100% da vida dela esperando você .
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo .
Porque a vida não é certa.
Nada aqui é certo .
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo .
Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo, conseguindo .
E só assim é possível chegar àquele momento do dia .
Em que a gente diz:
"Graças à Deus deu tudo certo" .
Quando na verdade
Tudo o que Ele quer
É que a gente encontre a pessoa errada .
Pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente....
Nossa missão: Compreender o universo de cada ser humano, respeitar as diferenças, brindar as
descobertas, buscar a evolução.

"Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas"!
Luis Fernando Veríssimo
via e-mail por Luiz Duarte - Santos - Brasil
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NÃO FUME, PELO SEU GATO


Os fumadores podem não deixar o tabaco, pela sua saúde, mas talvez que um estudo recente que associa o fumo passivo à forma mais comum de cancro nos felinos, convença alguns a largar o vício.
Investigadores do Massachusetts, nos EUA, descobriram que os gatos que vivem com fumadores têm duas a trâs vezes mais probabilidades de contrair o linfoma dos felinos, que mata três quartos das suas vítimas no espaço de um ano.
Numa casa em que haja dois fumadores, o risco quadruplicava.
The Toronto Star
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O CAMPEÃO


Era uma vez um menino ...
Foi benfiquista à força, por breves momentos, talvez!
Na família tudo era papoila saltitante...
Não gostou da cor e mudou-se de armas e bagagens para o azul.
FCP...
azar...só podia ser.
Mas para o velho pai, continua a ser o seu campeão !
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INFORTÚNIO DE MULHER


GILDA




Não ponha o nome de Gilda na sua filha, coitada,
Se tem filha pra nascer
Ou filha pra batisar.
Minha mãe se chama Gilda,
Não se casou com meu pai.
Sempre lhe sobra desgraça,
Não tem tempo de escolher.
Também eu me chamo Gilda,
E, pra dizer a verdade
Sou pouco mais infeliz.
Sou menos do que mulher,
Sou uma mulher qualquer.
Ando à-toa pelo mundo.
Sem força pra me matar.
Minha filha é também Gilda,
Pro costume não perder
É casada com o espelho
E amigada com o José.
Qualquer dia Gilda foge
Ou se mata em Paquetá
Com José ou sem José.
Já comprei lenço de renda
Pra chorar com mais apuro
E aos jornais telefonei.
Se Gilda enfim não morrer,
Se Gilda tiver uma filha
Não põe o nome de Gilda,
Na menina, que não deixo.
Quem ganha o nome de Gilda
Vira Gilda sem querer.
Não ponha o nome de Gilda
No corpo de uma mulher.

Murilo Mendes
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JEAN PAULE SARTRE


lJean-Paul Sartre nasceu em Paris, no dia 21 de junho de 1905.
O pai faleceu dois anos depois e a mãe, Anne-Marie Schweitzer, mudou-se para Meudon, nos arredores da capital, a fim de viver na casa de Charles Schweitzer, avô materno de Sartre.
Sobre a morte do pai, escreverá mais tarde: “Foi um mal, um bem? Não sei; mas subscrevo de bom grado o veredicto de um eminente psicanalista: não tenho Superego”.
Seja como for, talvez a ausência da figura paterna em sua vida possa explicar por que Sartre se tornou um homem radicalmente livre, tomada a expressão no sentido que ele lhe dará posteriormente: não existe uma natureza humana, é o próprio homem, numa escolha livre porém “situada”, quem determina sua própria existência.
Outro traço marcante na formação de Sartre foi a imaginação criativa, alimentada pela leitura precoce e intensiva: “...por ter descoberto o mundo através da linguagem, tomei durante muito tempo a linguagem pelo mundo.
Existir era possuir uma marca registrada, alguma porta nas tábuas infinitas do Verbo; escrever era gravar nela seres novos foi a minha mais tenaz ilusão , colher as coisas vivas nas armadilhas das frases...” Como conseqüência, aos dez anos de idade quis tornar-se escritor e ganhou uma máquina de escrever.
Seria seu instrumento de trabalho por toda a vida.
Em 1924, aos dezenove anos de idade, Sartre ingressou no curso de filosofia da Escola Normal Superior, onde não foi aluno brilhante, mas muito interessado, especialmente pelas aulas de Alain (1868-1951), que dedicava atenção particular à discussão do problema da liberdade.
Na Escola Normal, Sartre conheceu Simone de Beauvoir (1908 - 1986), “uma moça bem-comportada” que lhe afirmou : “A parti r de agora, eu tomo conta de você”.
Desde então, nunca mais se separaram.
Terminado o curso de filosofia, em 1928, Sartre teve de prestar o serviço militar e o fez em Tours, na função de meteorologista Depois disso obteve uma cadeira de filosofia numa escola secundária do Havre, cidade portuária. Nessa época escreveu um romance, A Lenda da Verdade, recusado pelos editores. Em 1933, passou um ano em Berlim, estudando a fenomenologia de Edmund Husserl (1859-1938), as teorias existencialistas de Heidegger e Karl Jaspers (1883-1969) e a filosofia de Max Scheller (1874-1928). A partir desses autores, Sartre foi levado a obras de Kierkegaard (1813-1855). Apoiado nessas referências principais, Sartre elaborou sua própria versão da filosofia existencialista.
Na Alemanha, Sartre iniciou a redação de Melancolia, romance mais tarde concluído e intitulado A Náusea.
De volta à França, publicou, em 1936, A Imaginação e A Transcendência do Ego, trabalhos marcados por forte influência da fenomenologia.
Em 1938, foi editada A Náusea.
Um ano depois, uma coletânea de contos, O Muro, e o ensaio Esboço de uma Teoria das Emoções; em 1940, mais um ensaio, O Imaginário, que, como o anterior, utilizava o método fenomenológico.


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