sexta-feira, julho 15, 2005

 

ALFRED NOBEL


Alfred Bernhard Nobel, o pai da dinamite, teve o seu berço na capital da Suécia, Estocolmo, no dia 21 de Outubro de 1833, tendo-se celebrado, portanto, em 1996, o centenário do seu falecimento.
Trata-se do homem que deu vida aos prémios da paz mas que, por ironia do destino, durante a sua existência se dedicou à investigação e produção em enormes quantidades de explosivos.
Descendente de uma família de industriais, o pai fez carreira como grande inventor de explosivos, na Rússia, para onde tinha ido em 1842.
Nesse país, na cidade de S. Petersburgo, o filho estudou e dedicou-se à investigação no sector da química, que mais tarde deu origem à descoberta e confecção de explosivos, de que as empresas do pai precisavam.
Todavia, o mais importante evento de Nobel foi a dinamite, definitivamente registado em 1875. Um oficial de artilharia russo, Petrouchevski, inventou um método prático de produção de nitroglicerina, um dos mais potentes explosivos que a humanidade conheceu.
Nobel aproveitou esta componente e, em seguida, descobriu a balestite, onde entrava o composto da nitroglicerina e que patenteou no dia 12 de Julho de 1864, que mais potência deu aos obuses empregues nos canhões, que eram usados nas muitas guerras que por essa altura existiam por todo o lado.
Pouco antes de morrer, Alfred Nobel, consciente de que as suas invenções na área dos explosivos foram a causa de tantas guerras e destruições, redigiu um testamento onde estipulava os célebres prémios monetários destinados a galardoar aqueles que mais se distinguissem nas áreas da química, medicina, física, literatura e paz.
Estes prémios têm o seu nome e os primeiros foram entregues em 1901, cinco anos depois da sua morte, que ocorreu a 10 de Dezembro de 1896.

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