quarta-feira, agosto 10, 2005

 

RUBENS BARRICHELLO


Principal nome do automobilismo brasileiro na actualidade, o grande desafio de Rubens Barrichello é manter a tradição dos pilotos que fizeram história no país, como Fittipaldi, Piquet e Senna.
Entretanto, mesmo correndo na ferrari, a melhor equipa da actualidade, o título ainda é um sonho distante. Em dois anos na escuderia, sua missão é exclusivamente ajudar o seu companheiro de equipa, o alemão Michael Schumacher.
Rubens Barrichello começou no automobilismo aos nove anos de idade, participando das competições de kart. Em nove anos na categoria, o piloto conquistou o pentacampeonato brasileiro, o que lhe deu credencial para disputar a Fórmula Ford.
Rubinho conquistou a quarta colocação do campeonato e foi convidado a realizar testes em duas equipes da Fórmula Opel européia.
Com uma impressionante performance - ele bateu o recorde do circuito italiano sem nunca ter corrido em um carro deste tipo - Barrichello logo assinou um contrato para disputar a temporada de 1990 pela equipe Draco.
No ano de estréia, conquistou o título da F-Opel, vencendo seis das 11 provas disputadas.
O curioso é que Rubinho não poderia disputar a competição, pois ainda não tinha 18 anos, idade mínima permitida.
Para driblar o regulamento, ele passou a usar a identidade de seu pai, que tem o mesmo nome e faz aniversário exatamente no mesmo dia que ele.
Em 91, Rubinho disputou o Inglês de Fórmula 3.
Com quatro vitórias, levantou mais um troféu em sua carreira, o que o levou a disputar, em 92, a Fórmula 3000.
Aos 20 anos, o brasileiro já estava no último degrau antes da Fórmula 1.
Correndo pela jovem equipe IL Barone Rampante, Rubinho não teve um bom início de temporada, situação que só começou a melhorar depois que a escuderia trocou o motor Judd Zytec pelo Ford Mader.
Depois disso, o piloto reagiu no campeonato e terminou a competição no terceiro lugar, sendo considerado pela imprensa uma das promessas do automobilismo.
Barrichello ingressou na categoria mais importante do automobilismo mundial em 93, quando assinou um contrato com a então promissora equipe Jordan.
Seu desempenho no ano de estréia foi bastante satisfatório, passando muito perto de subir ao pódio logo na sua terceira corrida, no GP da Europa.
Seu primeiro pódio só chegaria em 94, quando chegou em terceiro lugar no GP da Ásia. Neste ano, o brasileiro realizou uma grande campanha, terminando a temporada na sexta colocação, com 19 pontos, e conquistando a sua primeira pole position na categoria, no GP da Bélgica.
Foi ainda em 94, no GP de San Marino, que Rubinho viu seu ídolo Ayrton Senna morrer ao bater sua Williams violentamente na curva Tamburello.
O acidente foi marcante na vida e na carreira de Barrichello.
Aos 22 anos, ele se via na obrigação de substituir o maior nome do automobilismo brasileiro. Entretanto, sua técnica era obviamente inferior ao do tricampeão mundial, o que só contribuiu para aumentar ainda mais as cobranças e as críticas.
Nos anos seguintes, uma série de problemas com sua Jordan o fez passar por campanhas decepcionantes (foi 11º em 95 com 11 pontos e 8º em 96, com 14).
Barrichello deixou a equipe de Eddie Jordan no final de 96, quando aceitou o convite de Jackie Stewart para competir pela sua escuderia, que estreava naquele ano na Fórmula 1 e que prometia dar muito trabalho para grandes equipes.
Em meio a tanta expectativa, sua primeira temporada foi frustrante, pontuando apenas em uma etapa do Mundial (2º lugar em Mônaco).
O ano seguinte foi ainda pior. Rubinho completou apenas seis das 16 provas disputadas, somando míseros quatro pontos ao longo do ano.
A boa fase só retornou em 99, quando o piloto fez sua melhor temporada na Fórmula 1.
Foram 21 pontos, além de três pódios e uma pole.
A boa campanha foi suficiente para garantir um contrato como segundo piloto da Ferrari em 2000. Rubens Barrichello foi contratado pela escuderia italiana com o claro objectivo de contribuir para que Schumacher conquistasse o tricampeonato mundial, acabando com o incômodo jejum de 21 anos sem títulos da equipe de Maranello.
No início, porém, o brasileiro acreditou que poderia ir além e brigar pelo título com o alemão, mas os primeiros resultados não foram muito animadores.
Rubinho não era rápido o bastante para acompanhar as duas McLaren e o próprio Schumacher. Só no decorrer do ano é que o brasileiro percebeu que sua função na escuderia era apenas a de colaborar para o título de seu companheiro de equipe.
Depois disso, os resultados passaram a ser melhores, com Barrichello chegando inclusive à sua primeira vitória na F-1, no GP da Alemanha.
Nesta prova ele havia largado em 18º, mas decidiu não trocar os pneus depois da chuva e acabou terminando a corrida no primeiro lugar. Rubinho terminou a temporada na quarta colocação, com 62 pontos, mas sem conseguir superar seus principais adversários.
Mesmo assim seu papel foi cumprido, já que Schumacher conquistou o tão sonhado título para a escuderia.
Posted by Picasa

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