quarta-feira, agosto 17, 2005

 

SEAN PENN


Sean Justin Penn nasceu no dia 17 de Agosto de 1960 numa família do show bussiness.
Seu pai, Leo Penn, era diretor e sua mãe, Eileen Ryan, atriz.
Ainda adolescente, fez várias peças de teatro em Santa Monica, onde cresceu.
No seu bairro moravam outros garotos que se tornariam famosos atores, como Charlie Sheen e Emilio Estevez, filhos do também ator Martin Sheen.
Quando adolescente, Sean e seus dois irmãos, Michael e Christopher faziam filmes em câmeras super-8, mas seu objetivo de verdade era ser advogado.

As coisas mudaram quando ele entrou para a Los Angeles Recpertory Theather, e começou a levar a profissão de actor seriamente.
Seu primeiro trabalho foi um episódio da série de TV "Barnaby Jones".

Depois disso, Sean se mudou para Nova Iorque e participou da peça "Heartland", na Broadway, papel que o levou para "The Killing Of Randy Webster", um filme para a televisão.
Estava aberto o caminho para seu primeiro filme, "Toque de Recolher", em 1981.
Mas foi no ano seguinte, em "Picardias Estudantis", que Sean se projectou de verdade, roubando a cena como um surfista drogado e de bem com a vida.

A partir daí mais convites foram chegando. Ele estrelou filmes como "Bad Boys" (1983), "Alta Incompetência" (1984) e "Adeus à Inocência" (1984).
Nenhum de seus filmes eram grandes sucessos de bilheterias, mas seu talento já era reconhecido pelos críticos de cinema.
Apesar de seu talento ser indiscutível, em 1985 a atenção da mídia desviou-se da vida profissional para a vida pessoal de Sean.

O motivo?
Seu casamento com a popstar Madonna .
A constante perseguição dos paparazzi irritava bastante o actor, que chegou a agredir fisicamente alguns deles (Sean ficou preso por 30 dias em uma das ocasiões).
A separação do casal veio 4 anos depois, quando seu relaciomento estava esgotado depois de tanta exploração da mídia, boatos sobre o fato de Sean agredir não só jornalistas, mas a própria Madonna, e com o fracasso de "Surpresa em Shangai", filme estrelado pelos dois.
Aos poucos, Sean conseguiu reerguer tanto sua vida pessoal (conhecendo sua futura esposa Robin Wright no filme "Um Tiro de Misericórdia"), quanto sua carreira com filmes como "As Cores da Violência", "Pecados de Guerra" e "Não Somos Anjos", em que contracenou com Robert De Niro.
Em 1991, Sean dirigiu seu primeiro filme, "Unidos Pelo Sangue", inspirado em uma música de Bruce Springsteen. O roteiro e a produção também ficaram por sua conta. Em 1993, o actor trabalhou com Al Pacino em "Pagamento Final", mas declarou ter vontade de ser apenas director, desistindo da carreira de actor.

Aquilo parecia caminhar para uma concretização com o lançamento de "Acerto Final", mais um filme escrito, dirigido e produzido por ele, e estrelado pelo amigo Jack Nicholson.
Mas seu talento como actor continuou impressionando, dessa vez em "Os Últimos Passos de Um Homem", filme dirigido pelo ator Tim Robbins. Sean recebeu uma indicação ao Oscar por sua performance como um condenado a morte. Não ganhou, o que muitos consideraram injustiça.
Já pai de dois filhos, Sean dividiu a cena com sua mulher, Robin Wright no filme "Loucos de Amor", além de participar de "Vidas em Jogo", "Reviravolta", "Hurlybury - O Alvoroço", "Além da Linha Vermelha", "Poucas e Boas" (que lhe rendeu uma segunda indicação ao Oscar), "O Peso da água", entre outros.
Sua segunda colaboração com Jack Nicholson veio em "A Promessa", filme dirigido e produzido por Sean em 2001. No ano seguinte, a interpretação de um homem com problemas mentais em "Uma Lição de Amor" trouxe a terceira indicação ao Oscar, apesar de muitos considerarem o filme "pequeno" para o talento de Sean Penn. E nada de prêmio...ainda...
Consagrado como actor, Penn passou a expressar cada vez mais suas opiniões políticas, tão fortes quanto a sua personalidade. Depois de dirigir um segmento do filme "9'11'01" sobre o atentado terrorista aos Estados Unidos, em 2002 Sean publicou cartas abertas ao presidente George W. Bush, pedindo que ele aumentasse o debate sobre a necessaidade da Guerra contra o Iraque. Esta carta rendeu um convite para que Sean fosse ao Iraque, aceito prontamente, aliás. Durante três dias, Sean visitou hospitais e conheceu autoridades. Segundo ele, o objetivo da visita era conhecer melhor o país e fazer um apelo pessoal para que não houvessem vítimas desnecessárias, tanto americanas como iraquianas.
Muitos (e muitos mesmo!) criticaram a atitude de Sean, que chegou a ter seu nome desligado de uma produção cinematográfica por ter se envolvido na questão. No entanto, seu talento falou mais alto e 2003 chegou como um de seus anos mais gloriosos. Sean estrelou dois dos mais aclamados filmes do ano, "21 Gramas" e "Sobre Meninos e Lobos". Neste último, dirigido por Clint Eastwood, Sean estava tão bem como um pai que precisa lidar com a dor de ter uma filha assassinada, que não teve como a Academia ignorar seu trabalho. Todas as questões externas ficaram de lado, Sean ganhou - finalmente - o Oscar de Melhor Actor, compareceu pela primeira vez à festa (por respeito a Clint, dizem), e foi aplaudido de pé pela platéia.
No entanto, Oscar, prêmios, mídia e a própria Hollywood não fazem a cabeça de Sean Penn. O actor é conhecido como um rebelde, ou um "bad boy" não apenas pelas atitudes agressivas, mas pelo descaso com todas as coisas que as celebridades do cinema costumam adorar. Ele sabe que não precisa de nenhum prêmio para ser considerado um dos melhores actores de sua geração, pois seu talento fala por si só.
Marlon Brando o chamou de "o melhor actor vivo"; Madonna o descreveu como "um cowboy poeta" e "o cara mais legal de todo o universo"; mas a melhor definição de Sean Penn vem mesmo de um crítico de cinema norte-americano: "he is both a human storm and a gifted actor". E ponto final.
Posted by Picasa

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