sábado, dezembro 03, 2005

 

ASSASSINOS


Posted by Picasa Charles Milles Manson foi o fundador de um grupo que cometeu vários assassinatos, dentre eles o assassinato da actriz Sharon Tate, esposa do director de cinema Roman Polanski, em 1969.
Filho de uma prostituta e frenquentador assíduo de reformatórios juvenis pelos crimes de falsificação e roubo, Charles Mason recém-cumprira uma pena de 10 anos, em 1954, quando formou uma comunidade estilo hippie em Spahn Ranch, perto de Los Angeles.
Manson tinha idéias grandiosas, e seus seguidores, ou "família", como eram conhecidos, o consideravam a reencarnação de Jesus Cristo.
O próprio Manson também acreditava nisso e ainda dizia que os Beatles conversavam com ele através de suas músicas.
Em 9 de agosto de 1969, um grupo de seguidores de Manson invadiu a casa do director Roman Polanski, em Hollywood, assassinando sua esposa, Sharon Tate - que estava grávida - e mais quatro amigos do casal.
As vítimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até a morte, e o sangue delas foi usado para escrever mensagens nas paredes. Numa das paredes foi escrito "Death to Pigs" (Morte aos Porcos).
Na noite seguinte, o mesmo grupo invadiu a casa de Leno e Rosemary LaBianca, matando os dois.
As mesmas mensagens foram escritas na parede da casa com o sangue das vítimas.
O objectivo dos assassinatos planeados por Charles Manson era começar uma guerra que segundo ele seria a maior já travada na terra, denominada de "Healter Skelter".
Uma guerra entre negros e brancos, onde os brancos seriam exterminados.
Ele acreditava que algum negro logo seria acusado dos assassinatos, o que faria com que os confrontos explodissem logo.
Como ele e sua "família" eram brancos, planeavam esconder-se numa caverna do deserto assim que a suposta guerra começasse.
Linda Kasabian, uma das integrantes da comunidade, porém, resolve fugir e denunciar Charles à polícia, além de depôr em seu julgamento.
Ela não concordava com os assassinatos, apesar de ter presenciado alguns.
Manson, então com 33 anos, foi acusado de seis assassinatos e levado à justiça, juntamente com três seguidoras.
Embora fosse o líder da "família", alegou não ter participado pessoalmente de nenhum deles. Charles Manson declarou durante o julgamento seu ódio profundo pela humanidade, chamando os membros de sua família de rejeitados pela sociedade.
A promotoria se referiu a Manson como "o homem mais malígno e satânico que já caminhou na face da Terra", e o quarteto foi setenciado à morte.
Mas com a mudança no código penal do Estado a pena deles foi alterada para prisão perpétua. Desde então Manson vem tentando mudar sua pena para condicional, mas nunca conseguiu.
Sua última tentativa foi em 2002 e a próxima está marcada para 2007.

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