sexta-feira, dezembro 02, 2005

 

KING CAMP GILLETTE


Posted by Picasa Há séculos o homem cultiva sua própria evolução graças aos avanços que faz com ferramentas de corte, como se pode ler no livro "A História do Metal Duro", do engenheiro Francisco Carlos Marcondes.
O homem como criador vem desde o tempo do "homem das cavernas", graças às ferramentas com cunha que ele pôde se desenvolver.
Mas gostaria de retratar a evolução das ferramentas de corte de uns tempos pra cá. Farei um paralelo entre as ferramentas para corte de metais e os aparelhos de barbear.
Em 1895, usava-se a navalha como principal elemento barbeador.
Quando estava fazendo a sua barba, diante do espelho, King Camp Gillette deu conta de que só uma parte da navalha era realmente necessária: a ponta da lâmina.
Ele deve ter pensado: "Por que temos de usar uma navalha desta, se apenas usamos o seu gume?".
Gillete era um vendedor norte-americano.
Tinha 40 anos quando ouviu um conselho de seu chefe:
"Precisamos vender coisas que o freguês use e depois jogue fora. Assim, ele voltará para comprar mais.
Gillette pôs-se a agir.
Os peritos achavam impossível fazer uma lâmina pequena, de bom corte e tão barata que pudesse ser jogada fora depois de usada.
Somente em 1901 é que os problemas técnicos foram superados e surgia a American Safety Razor Company com a gilete que hoje todos conhecemos.
Os jornais de 02/12/1901 noticiaram que King Camp Gillette patenteara uma invenção: um barbeador de lâminas recarregáveis.
A utilidade do invento, porém, foi questionada pela comunidade científica.
Seus detratores acreditavam que ninguém iria comprar lâminas novas o tempo todo, quando se podia, simplesmente, reafiar a velha navalha a cada novo barbear.
Passaram então a conviver no mercado as navalhas e as lâminas descartáveis.
E a afiação então utilizava uma cinta onde o experiente barbeiro expressava sua técnica e destrezas únicas.
A lâmina da Wilkinson fazendo o papel das primeiras lâminas intercambiáveis num suporte que fixava a ferramenta por um parafuso embaixo e presilhas em cima.
E o operador teria que utilizar um lado para desbaste e o outro para o acabamento.
Foi lançado então o primeiro Prestobarba, com 2 lâminas, onde a primeira faz tchan! a segunda faz tchun! e tchan tchan tchan! tchaaaannnn!!
Que consistia numa ferramenta ainda presa ao suporte e que eram descartados todo o conjunto.
Com o passar dos anos houve uma mudança, os cartuchos passaram a ser sobressalentes, comprava-se o suporte de ferramentas à parte e os cartuchos conforme a necessidade. Paralelamente também foram criados os barbeadores elétricos, transformando-se no sonho de todo homem como presente no dia dos pais! Algo parecido com aqueles que podem investir numa máquina de High Speed Machining, com funcionamento sem refrigeração dos pêlos, isentando o operador de perder minutos preciosos besuntando o rosto com uma caríssima espuma ou creme de barbear, ou seja, um fluido de corte eficaz que auxiliava as lâminas a escoar melhor os pêlos, aumentando a eficiência e vida útil do fio de corte das navalhas e lâminas.

Na década passada, foi lançado um aparelho com lâminas flexíveis para acompanhar o contorno do rosto, permitindo um melhor acabamento da superfície sem danificá-la.
Foi ainda instalada uma fita lubrificante que pode ser encarada como um modo de minimizar a quantidade de lubrificante gasto no funcionamento.
Os materiais utilizados nas ferramentas e nos barbeadores foram melhorados, ganharam revestimentos para minimizar o desgaste ou ainda para evitar infecções cutâneas.
Recentemente foram apresentadas duas revoluções, uma ferramenta para barbear optimizada quanto ao design e aplicabilidade com resultados bastante animadores e uma outra equipada com 3 lâminas flexíveis em cartuchos intercambiáveis, um barbeado mais rente e perfeito em menos passadas, característica fundamental das pastilhas alisadoras Wiper, que possuem novo design de aresta que proporciona rápidos avanços e melhor acabamento.
Concluindo:
o barbear é uma arte.
Buscamos o conforto e a vaidade de parecermos apresentáveis.
O que não se pode é deixá-la por fazer, para não parecer relaxado.
Se os barbudos de plantão, que passam horas esculpindo suas magníficas barbas, estiverem se sentindo ofendidos, me perdoem.
Não era esta a intenção, até porque sempre lembradas por todos nós, em especial a do famoso velhinho barbudo:
o PAPAI NATAL
Esta foi a maneira que encontrei de desejar Feliz Natal e Próspero Ano Novo para todos aqueles que fazem a barba.

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