sexta-feira, dezembro 30, 2005

 

O SANTO DO DIA


Posted by Picasa S. Fulgêncio

São Fulgêncio nasceu no ano 467, de família romana estabelecida em Cartago, de família muito rica.
Foi procurador dos impostos da província.
Após haver lido o comentário de Santo Agostinho do salmo 36, orientou decisivamente sua vida à austeridade e à procura da solidão.
Tentou mesmo ir ao encontro dos monges egípcios, mas o navio que o transportava teve de ancorar em Siracusa.
Foi ordenado sacerdote, e pouco depois teve a noticia de que estava entre os candidatos ao episcopado por ser um homem de grande cultura teológica e humanística, que ao amor do estudo unia a prática da ascese cristã.
Era demais.
Fulgêncio foi se esconder num lugar remoto, até que soube que todos os bispos tinham sido consagrados.
Quando reapareceu havia ainda uma sede vacante, a pequena cidade de Ruspe, e os bispos se apresentaram a consagrar o recalcitrante monge, justamente na hora, pois o irritadíssimo rei Transmundo mandou para o exílio na Sardenha, com Fulgêncio outros 59 bispos católicos.
Em Cagliari, Fulgêncio pode organizar uma intensa atividade religiosa.
O rei Transmundo que gostava de aparecer como teólogo, submeteu algumas questões difíceis e ofereceu assim a Fulgêncio a oportunidade de redigir alguns tratados teológicos que se tornariam célebres.
Com a morte do rei Transmundo em 523, os bispos exilados puderam voltar às suas sedes. Fulgêncio então conseguiu finalmente dirigir a sua pequena diocese de Ruspe no estilo bem monástico por nove anos.
Viveu pobremente, dedicando grande parte do seu tempo à oração em comum e à composição de obras doutrinais e pastoriais num mosteiro que fizera junto a catedral.
Como Pai e Pastor do seu rebanho, devolvia aos pobres todo o dinheiro que conseguia. Emocionava a todos em suas pregações, até mesmo o bispo de Cartago, que ouvindo-o pregar na basílica de Furnos, chorou de comoção.
São Fulgêncio morreu no dia 1 de Janeiro do ano 532, em Ruspe, aos sessenta e cinco anos de idade, rodeado pelos seus sacerdotes e depois de haver distribuído aos pobres os últimos bens.

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