sábado, janeiro 21, 2006

 

LUIS XVI


Posted by Picasa Luís XVI de Bourbon, nascido em 1754 em Versalhes e falecido em 21 Janeiro de 1793 em Paris, foi rei da França (1774-1791), depois rei dos Franceses (1791-1792). Era filho do delfim Luís e de Maria Josefa de Saxônia e esposo de Maria Antonieta da Áustria (com quem se casou com 16 anos).
Quando subiu ao trono, as finanças reais não se encontravam numa situação favorável, e assim permaneceram até ao eclodir da Revolução Francesa, altura em que Luís XVI foi deposto.

Aconselhado por Maurepas, escolheu para seus ministros homens de talento: Saint-Germain, Turgot, Malesherbes.
Reconvocou o Parlamento, mas este voltou a fazer-lhe oposição.
O rei teve de abandonar seus ministros reformistas (1776), substituindo-os por Necker, também destituído depois de ter publicado a Prestação de contas ao rei sobre o estado das finanças (1781).
Fraco e vacilante, mal aconselhado por sua esposa austríaca, filha da Imperatriz Maria Teresa, não pôde nem evitar a Revolução, apoiando as reformas econômicas e sociais propostas por Turgot e Necker, nem tornar-se líder popular, por não compreender as aspirações do povo.
A política externa praticada por Vergennes e o Tratado de Versalhes restauraram o prestígio da França.

Mas, no interior do país, a oposição cresceu; Calonne, seguido de Loménie de Brienne, tentou em vão resolver a crise financeira.
Convocou a altamente aristocrática Assembléia dos Notáveis (1787) e nada conseguiu.
Luís XVI teve de chamar de volta Necker (1788) e prometer a convocação dos Estados Gerais, que estavam à margem do governo havia 175 anos.
Os Estados Gerais, que se reuniram em Versalhes em 1789, são a reunião das três ordens da sociedade desde a Idade Média: o nobre que luta, o clero que reza e o camponês que trabalha. Estes factos marcaram o início da Revolução.
Os deputados do Terceiro Estado constituíram a Assembléia Nacional e depois Assembléia Constituinte.

A família real foi trazida à força de Versalhes para Paris (outubro de 1789) e sua tentativa de fugir do país foi frustrada em Varennes (20 de junho de 1791), quando foi feita prisioneira da Comuna insurrecional (10 de agosto).
A monarquia foi abolida em 21 de Setembro de 1792.
Luís XVI, desmoralizado por sua tentativa de fuga e por suas negociações com o estrangeiro, perdeu completamente a popularidade.
Encerrado no Templo e acusado de traição, foi julgado pela Convenção e condenado à morte, sendo guilhotinado em 21 de janeiro de 1793.
A rainha consorte Maria Antonieta foi executada seis meses depois.
A sua morte provocou a união dos soberanos europeus contra a França revolucionária.
Pensa-se que as chamas da Revolução em parte, foram atiçadas pelas mentiras que rodearam o famoso escândalo do colar, pelo facto do rei dar ouvidos à sua esposa, imprudentemente, sobre assuntos políticos e ainda o ódio que muitos membros da nobreza e clero tinham contra Maria Antonieta, da linhagem dos Habsburgos, eternos rivais dos Bourbons e pela sua frivolidade e gosto pelo luxo.

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