sexta-feira, janeiro 13, 2006

 

VIRUS


Posted by Picasa Vírus são programas.
Todos eles.
No tipo mais comum de vírus eles são programas muitos pequenos e invisíveis.
O computador (ou melhor dizendo, o sistema operacional), por si só, não tem como detectar a existência deste programinha.
Ele não é referenciado em nenhuma parte dos seus arquivos, ninguém sabe dele, e ele não costuma mostrar-se antes do ataque fatal.
Em linhas gerais, um vírus completo (entenda-se por completo o vírus que usa todas as formas possíveis de contaminar e se ocultar) chega até a memória do computador de duas formas.
A primeira e a mais simples é a seguinte: em qualquer disco (tanto disquete quanto HD) existe um sector que é lido primeiro pelo sistema operacional quando o computador o acessa.

Este sector identifica o disco e informa como o sistema operacional (SO) deve agir.
O vírus se aloja exactamente neste sector, e espera que o computador o acesse.
A partir daí ele passa para a memória do computador e entra na segunda fase da infecção.

Mas antes de falarmos da segunda fase, vamos analisar o segundo método de infecção: o vírus se agrega a um arquivo executável (fica pendurado mesmo nesse arquivo!).
Acessar o disco onde este arquivo está não é o suficiente para se contaminar.
É preciso executar o arquivo contaminado. O vírus se anexa, geralmente, numa parte do arquivo onde não interfira no seu funcionamento (do arquivo), pois assim o usuário não vai perceber nenhuma alteração e vai continuar usando o programa infectado.
O vírus, após ter sido executado, fica escondido agora na memória do computador, e imediatamente infecta todos os discos que estão ligados ao computador, colocando uma cópia de si mesmo no tal sector que é lido primeiro (chamado sector de boot), e quando o disco for transferido para outro computador, este ao acessar o disco contaminado (lendo o sector de boot), executará o vírus e o alocará na sua memória, o que por sua vez irá infectar todos os discos utilizados neste computador, e assim o vírus vai se alastrando.
Os vírus que se anexam a arquivos infectam também todos os arquivos que estão sendo ou e serão executados.

Alguns às vezes recontaminam o mesmo arquivo tantas vezes e ele fica tão grande que passa a ocupar um espaço considerável (que é sempre muito precioso) em seu disco.
Outros, mais inteligentes, se escondem entre os espaços do programa original, para não dar a menor pista de sua existência.
Cada vírus possui um critério para começar o ataque propriamente dito, onde os arquivos começam a ser apagados, o micro começa a travar, documentos que não são salvos e várias outras tragédias. A

lguns apenas mostram mensagens chatas, outros mais elaborados fazem estragos muitos grandes .
Geralmente atacam por data.
O mais famoso é o Sexta-feira 13.
Mas existem outras datas que são muito temidas pelos especialistas em vírus, tal como o Chernobil (Win.CIH), dia 26 de todos os meses, e mais devastador no dia 26 de abril.
A maior parte dos softwares anti-vírus possui um catálogo detalhado de cada vírus e suas variações, com seus métodos de contaminação, estragos que provocam, etc.
Uma outra espécie de vírus, chamados de "Vírus de Macro", não contaminam arquivos executáveis, mas sim documentos de aplicativos que possuem linguagem de programação, como o Word, da Microsoft.

Nestes aplicativos, é possível escrever programinhas para automatizar uma série de tarefas, e os vírus consistem em programas que alteram as características do aplicativo, retirando opções dos menus, salvando arquivos vazios ou com nomes errados, etc.
Mesmo estes vírus, que se escondem dentro de documentos, precisam ser abertos (ou lidos) no aplicativo que o criou para que a contaminação seja feita.
Após contaminado, o aplicativo faz uma cópia do vírus para todos os documentos abertos após a contaminação, alastrando ainda mais o problema.
Dependendo do grau de "liberdade" que a linguagem macro contida nestes aplicativos possui, um vírus de macro pode até mesmo apagar todos os seus arquivos.
Os anti-vírus mais novos detectam e corrigem arquivos com estes vírus.
Os vírus nada têm a ver, directamente, com a Internet.

São programas que se instalam no seu computador quando você executa um programa já infectado, causando danos, e já existiam bem antes dela.
Mas o crescimento da Internet certamente contribuiu em muito para a disseminação dos vírus, pois facilitou enormemente a troca de arquivos entre computadores, o que antes era feito basicamente por meio de disquetes.
Do mesmo modo que os vírus se propagam por meio de arquivos contaminados em disquetes, também o fazem através de arquivos transmitidos via Internet.
A melhor política com relação à proteçcão do seu computador contra vírus é possuir um bom software anti-vírus original instalado e actualizá-lo com freqüência, pois surgem vírus novos a cada dia.

Portanto, a regra básica com relação a vírus (e outras infecções) é:
Jamais execute programas que não tenham sido obtidos de fontes absolutamente confiáveis.
O tema dos vírus é muito extenso e não se pode pretender abordá-lo aqui senão superficialmente, para dar orientações essenciais.

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