quinta-feira, fevereiro 16, 2006

 

JÂNIO QUADROS


Posted by Picasa Jânio da Silva Quadros, político brasileiro nasceu em Campo Grande no dia 25 de Janeiro de 1917 e faleceu em São Paulo no dia 16 de Fevereiro de 1992.
Décimo sétimo presidente brasileiro, governando entre 31 de janeiro de 1961 e 25 de agosto de 1961 — data em que pediu a renúncia, alegando que "forças ocultas" o obrigavam a esse acto.
Formado em direito pela Universidade de São Paulo, antes de se tornar político Jânio Quadros deu aulas de língua portuguesa no Colégio Dante Alighieri; era tido como excelente professor.

Ademais, Jânio Quadros leccionou Direito Processual Penal na Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie.
Entre 1948 e 1950 foi vereador em São Paulo, pelo Partido Democrata Cristão.

Na sequência exerceu mandatos de deputado estadual (1951-1953), prefeito de São Paulo (1953-1954), e governador de São Paulo (1955-1959).
No final de 1958 havia sido eleito deputado federal pelo estado do Paraná, mas não assumiu o mandato. Ao invés, preparou sua candidatura à presidência pela União Democrática Nacional (UDN).
Utilizou como mote da campanha o "varre, varre vassourinha, varre a corrupção", e também se dizia "homem do tostão contra o milhão".
Acabou sendo eleito presidente em outubro de 1960, para o mandato de 1961 a 1966, vencendo ao marechal Henrique Lott.
Porém não conseguiu eleger o candidato a vice-presidente de sua chapa, Milton Campos (naquela época era permitido votar em chapas diferentes para presidente e vice); quem se elegeu para vice-presidente foi João Goulart, do Partido Trabalhista Brasileiro.
Quando eles dois foram eleitos, eles ficaram conhecidos como Chapa Jan-Jan.
Assumiu a presidência (pela primeira vez a posse se realizava em Brasília) no dia
31 de Janeiro de 1961, e logo começou a ter atitudes estranhas.
Comunicava-se com ministros e acessores por meio de bilhetes. Entre suas medidas mais estranhas podem ser citadas a proibição do biquíni nos concursos de miss, a proibição das brigas de galo e a tentativa de regulamentar o carteado.
Tentando aproximar-se do bloco comunista, Jânio condecorou com a Ordem do Cruzeiro do Sul a Ernesto Che Guevara, o guerrilheiro argentino que tomara parte na revolução cubana e era então ministro daquele país.
Claro que essa Política Externa Independente, inaugurada no governo de Jânio Quadros, era mal vista pelos Estados Unidos da América e pela direita nacional, em especial por alguns políticos da UDN, que tanto apoiara Jânio Quadros na eleição.
Por outro lado as impopulares medidas internas que visavam recuperar a economia (e que incluíam repressão a movimentos populares que se lhe opunham), fragilizada durante o governo JK, desagradavam à esquerda.

Sua política de austeridade, baseada principalmente no congelamento de salários, restrição ao crédito e combate à especulação, desagradava a todos. Jânio ficou assim sem qualquer sustenção.
Carlos Lacerda, governador do estado da Guanabara, mais uma vez se colocava como porta-voz da campanha contra o presidente (como havia feito com relação a Getúlio Vargas).

Em um discurso no dia 24 de Agosto de 1961 Lacerda denunciou um suposto plano de Jânio para dar um golpe.
No dia 25 de Agosto, Jânio Quadros anunciou sua renúncia, prontamente aceita pelo Congresso Nacional.
Parecia estar interesssado em concorrer à Presidência em 1989, mas, por causa da saúde precária, do falecimento de sua mulher e da ascensão política de Fernando Collor - cujas práticas políticas eram muito semelhantes às suas - acabou por afastar-se da política.

Faleceu em São Paulo no dia 16 de Fevereiro de 1992.

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