sábado, março 18, 2006

 

O CONTO DO VIGÁRIO


Posted by Picasa Cair no “conto do vigário” é levar um golpe, ser passado para trás, vergonhosamente.
Mas qual teria sido o primeiro conto do vigário?
Segundo a pesquisadora brasileira Lourdes Aurora, na verdade a expressão inicial era cair na “conta do vigário”, pois esses recebiam ouro roubado e pagavam pouco aos escravos.
Várias igrejas foram construídas segundo Lourdes, pela “conta do vigário”. Daí que veio a palavra “vigarista”, pessoa que agia como os vigários d’antanho.
Não é esse exactamente o caso da comédia o conto do vigário, escrita por João Bethencourt.
Neste “conto do vigário” quem acaba dando o golpe é o próprio vigário, que se torna um assaltante, mas com muito boa intenção, que é a de salvar os pobres moradores de uma favela.
O conto do vigário traz à cena Carlos Nunes, Zeca Santos, Roberto Polido, Jaqueline Francisco, Wolney de Oliveira e Geane Matos , actores conhecidos do público mineiro, que trazem na bagagem a experiência e o talento de saber fazer humor, contando a história de Padre Zeferino que “por força das circunstâncias” acaba praticando os assaltos que Félix Crispim, um conhecido ladrão, lhe adianta em confissão.
Depois do primeiro assalto, a vida de Padre Zeferino se torna uma grande confusão e ele não consegue mais sair da bandidagem.
A peça leva aos espectadores alegria, diversão, entretenimento, numa montagem que alia qualidade, profissionalismo, e acima de tudo, muito bom humor.
Originalmente intitulada O Padre Assaltante.
Foi premiada pelo ministério da cultura e estreiou com grande sucesso em Antuérpia, na Bélgica, em 1997.
Já foi produzida em SP e Rio e teve sua estreia em Belo Horizonte sob a direção de Carlos Nunes.
Feitas bem as contas este padre deveria chamar-se ZÉ DO TELHADO.

j.bettencourt

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