quinta-feira, maio 04, 2006

 

O SANTO DO DIA


Posted by Picasa Santa Antonina
Antonina é o feminino do antigo nome latino Antonius, derivado provavelmente do grego Antionos, que significa "nascido antes".

É um dos nomes mais difundidos entre os povos latinos, que ganhou muitos adeptos entre os cristãos.
Mas, antes de Cristo, era muito comum também.
Hoje festejamos a santa mártir Antonina, que morreu em Nicea, na Bitinia, actual Turquia, no final do século III.
No Martirológio Romano, ela foi citada três vezes: dia 01 de março, 04 de maio e 12 de junho, e cada vez de maneira diferente, como se fossem três pessoas distintas.
No século XVI, o cardeal e bibliotecário do Vaticano, César Baronio, unificou os calendários litúrgicos da Igreja, a pedido do Papa Clemente VIII, com os Santos comemorados em datas diferentes no mundo cristão.
A Igreja dos primeiros séculos foi exclusivamente evangelizadora.
Para se consolidar adaptava a liturgia e os cultos dos Santos aos novos povos convertidos. Muitas vezes, as tradições se confundiam com os factos concretos, devido aos diferentes idiomas, mas assim mesmo os cultos se mantiveram.
O trabalho de Baronio, foi chamado de Martirológio Romano, uma espécie de dicionário dos Santos da Igreja de Cristo de todos os tempos.
Porém, ele ao lidar com os calendários: egípcio, grego e siríaco, que comemoravam santa Antonina em datas diferentes, não se deu conta que as celebrações homenageavam sempre a mesma pessoa.
Isto porque o nome era comum e os martírios, descritos de maneira diversa entre si.
O calendário grego dizia que ela foi decapitada, o egípcio, que foi queimada viva e o siríaco, que tinha morrido afogada.
Mas tarde, o que deu luz aos factos foi um código Geronimiano do século V, confirmando que apenas uma mártir tinha morrido em Nicea, com este nome.
Antonina sofreu o martírio no século IV, durante o governo do sanguinário imperador Diocleciano, na cidade de Nicea.
Ela foi denunciada como cristã, presa e condenada a morte.
Mas antes a torturaram de muitas maneiras.
Com ferros em brasa, lhe queimaram as mãos e os pés.
Depois, foi amarrada e colocada numa pequena cela com o chão forrado de brasas, onde ficou por dois dias.
Voltando ao tribunal não renegou sua fé, foi então fechada dentro de um saco e jogada no fundo de um lago pantanoso na periferia de Nicea.
Era o dia 04 de maio de 306, data que foi mantida para a veneração de Santa Antonina, a mártir de Nicea.

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