quinta-feira, agosto 31, 2006

 

CALÍGULA


Posted by Picasa Gaius Caesar Germanicus, conhecido por Calígula que nasceu em 31 de Agosto AD 12 e faleceu no dia 24 de Janeiro, AD 41, foi o terceiro Imperador romano, reinante entre 37 e 41.
Ficou conhecido pela sua natureza extravagante e por vezes cruel e foi assassinado pela guarda pretoriana em 41, aos 29 anos.
A sua alcunha Calígula (que significa botinhas em português) foi posta pelos soldados das legiões comandadas pelo pai, que achavam graça vê-lo mascarado de legionário, com pequenas caligae (sandálias militares) nos pés.
Calígula era o filho mais novo de Germânico e Agripina, sendo bisneto de César Augusto e sobrinho-neto de Tibério.

Cresceu com a numerosa família (tinha dois irmãos e três irmãs) nos acampamentos militares da Germânia Inferior, onde o pai comandava o exército imperial.
Depois da ascensão de Tibério ao trono imperial, a sua família foi alvo de perseguições, por ser considerada perigosa pelo imperador paranóico com a hipótese de conspirações.

O seu pai morreu em circunstâncias estranhas, talvez assassinado por Tibério.
Mais tarde a mãe e os dois irmãos mais velhos foram exilados e assassinados por ordem imperial.
Calígula fica então sozinho com as irmãs (com quem se dizia mantinha relações incestuosas) e foi viver com a bisavó Livia Drusa.
Durante a sua adolescência, assistiu às perseguições e terror impostas por Sejanus, o perfeito da guarda pretoriana que controlava Roma na ausência de Tibério em Capri.
Calígula escapou no entanto aos assassinatos e entrou no favor de Tibério.

Quando o imperador morreu em 37, o testamento designava-o como herdeiro, em conjunto com Tibério Gemelo, neto do falecido Tibério.
Calígula era já um homem ambicioso e não perdeu tempo. Dois dias depois, a 18 de Março, faz com que o senado romano anule o testamento e proclama-se imperador sem parceiros, mandando assassinar Gemelo pouco tempo depois.
Os primeiros meses de reinado foram prometedores. Calígula concedeu prémios à guarda pretoriana, mandou encerrar todos os casos de traição iniciados por Tibério, pôs fim às proscrições e chamou de regresso muitos exilados.

No entanto, pouco tempo depois, Calígula adoeceu com uma febre cerebral, segundo Suetónio e Cássio Dio, e esteve às portas da morte. Quando recuperou, o comportamento do imperador mudou radicalmente. Estudos modernos sugerem que tenha sofrido de depressão nervosa ou alguma forma de encefalite, para justificar a mudança. Ou talvez a sua personalidade fosse apenas o produto de uma infância e adolescência em ambiente instável. De qualquer forma, Calígula era extremamente ignorante e mal preparado para governar. O terror das perseguições voltou ao mesmo tempo que o imperador tomava atitudes no mínimo excêntricas que incluíram nomear o seu cavalo de corrida Incitatus senador e mandar esculpir sua cabeça em todas as estátuas de deuses de Roma, intitulando a si mesmo como um deus.
Pouco a pouco tornou-se impopular e, no princípio de 41, foi assassinado por um legionário da sua guarda pessoal com quem costumava fazer gozações maldosas, Cassius Chaera, que matou também a sua mulher Caesonia e a filha bébé Júlia Drusilla.

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