quinta-feira, agosto 10, 2006

 

D. FERNANDO VI


Posted by Picasa Fernando VI que nasceu em Madrid no ano de 1713 e faleceu em Villaviciosa de Odón no dia 10 de Agosto de 1759 foi Rei de Espanha de 1746 a 1759.
Segundo filho de Filipe V de Espanha e de sua primeira esposa Maria Luísa de Sabóia.
Fernando VI sofreu problemas mentais, os quais se agravaram depois da morte de sua mulher, Maria Bárbara de Bragança em 1758.

Ambos esposos estavam muito unidos afectivamente, compartindo uma paixão pela música.
Não tinham filhos nem ambições de expansão política, pelo que procurou uma política de estrita neutralidade.
Começou o seu reinado eliminando a influência da rainha viúva Isabel de Farnésio e do seu grupo de cortesãos italianos.

Só manteve no governo o marquês de La Ensenada, como Secretário da Fazenda, Marinha e Índias.
O contrapeso político ao marquês de la Ensenada, francófilo, era o Secretário de Estado José de Carvajal y Lancaster, de tendência anglófila.
A competição entre ambos terminou em 1754, ao falecer Carvajal e cair Ensenada, passando Ricardo Wall a ser o novo homem forte da monarquia.
Quando subiu ao trono, Espanha encontrava-se envolvida na Guerra de Sucessão da Áustria, que terminou em pouco tempo pela Paz de Aquisgran (de 1748) sem nenhum benefício para Espanha, sendo esta obrigada a conceder aos ingleses autorização para participarem no comércio de escravos negros com as colónias espanholas das Caraíbas.

Desde então, e durante todo o reinado, a obsessão foi manter esta neutralidade a todo o custo, a qual permitiu ao governo concentrar-se sobre a reconstrução económica e financeira do país. Desta forma, melhoraram as receitas da Fazenda Real e, ao mesmo tempo, aliviou-se a pressão fiscal, facilitando a recuperação económica, assim como a reconstrução da Marinha de Guerra.
O seu reinado caracterizou-se também por um florescimento cultural: criação da Real Academia de Bellas Artes de San Fernando (1752) e das Reales Sociedades Económicas de Amigos del País. Foi um mecenas das artes, em especial da música.

Protegeu e incentivou o trabalho de historiografia de Enrique Flórez de Setién y Huidobro, o famoso padre Flórez, devendo-se-lhe o empenho posto na publicação da España Sagrada, a sua principal obra.
Em Agosto de 1758 a rainha falecia em Aranjuez, o que levou ao agravamento do estado de saúde mental do rei, até atingir o estado de loucura.

Viveu recluso no palácio de Villaviciosa até falecer em 1759, exactamente um ano após a morte da esposa.

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