sábado, setembro 09, 2006

 

D.DUARTE I


Posted by Picasa D. Duarte I (Viseu, 31 de Outubro de 1391Tomar, 9 de Setembro de 1438), décimo-primeiro Rei de Portugal, filho de João I de Portugal e de Filipa de Lencastre.
Duarte sucedeu a seu pai em 1433.
Foi cognominado O Eloquente pelo verbo usado nas obras que escreveu; alternativamente, é também chamado O Rei-Filósofo.
Desde muito jovem que Duarte acompanhou o seu pai nos assuntos do reino, sendo portanto um herdeiro preparado para reinar (em
1412 foi formalmente associado à governação pelo pai, tornando-se seu braço direito).
Ao contrário de João I, era um monarca preocupado em gerar consenso e ao longo do seu curto reinado, convocou as Cortes cerca de cinco vezes, para discutir assuntos de estado. Duarte deu continuidade à política de incentivo à exploração marítima e de conquistas em África. Durante o seu reinado, o seu irmão Henrique fundou a escola de navegação de Sagres e Gil Eanes dobra o Cabo Bojador, um ponto lendário da época e que tanto terror causava aos marinheiros. Daí avança-se para Angra dos Ruivos, em 1435, e Afonso Baldaia.
Em 1437, os seus irmãos Henrique e Fernando no norte de África, que se pretendia uma base para a exploração do Oceano Atlântico. A ideia não foi consensual: Pedro, Duque de Coimbra e João, Infante de Portugal estavam contra a iniciativa de atacar directamente o rei de Marrocos.
A campanha foi mal sucedida e a cidade de Tânger não foi conquistada com o custo de grandes perdas em batalha. O próprio príncipe Fernando foi capturado e morreu em cativeiro, por recusar-se a ser libertado em troca da devolução de Ceuta, o que lhe valeu o cognome de "Infante Santo". O próprio D. Duarte morreu pouco tempo depois de peste.
Fora da esfera política, Duarte foi um homem interessado em cultura e conhecimento. Escreveu vários livros de poemas e sobre caça, bem como o tratado político O Leal Conselheiro. Estava a preparar uma revisão do código civil português quando a doença o vitimou.
Jaz nas Capelas Imperfeitas do
Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha.

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