sábado, outubro 21, 2006
A LÂMPADA
A primeira lâmpada foi obra de um grande cientista americano, Tomas Alva Edison, Evangélico que a fabricou no dia 21 de Outubro de 1879.Antes disso, já se havia empregado a energia para iluminação com as lâmpadas em arco, que, todavia, não eram práticas e serviam apenas para a iluminação das ruas e de alguns logradouros públicos.
Essas lâmpadas eram constituídas por duas hastes de carvão, pontudas com os dois extremos a pouca distância: fazendo passar a corrente, formava-se uma descarga , muito luminosa, entre uma ponta e outra.
Edison compreendeu que as lâmpadas a arco não podiam, por certo, ter muita difusão, e teve uma ideia brilhante, isto é, a de tornar incandescente um fio subtilíssimo de carvão, dentro de um espaço em que houvesse sido retirado o ar de tal modo, o carvão podia arder, sem consumir-se rapidamente: assim, quando ele conseguiu realizar o vácuo no interior de uma pequena ampola de vidro, tinha aparecido a primeira lâmpada .
Muito interessante foram, sem dúvida, as experiências que o cientista americano tentou para obter uma luz durável e resplendente.
A princípio, ele usou um filamento de platina, para torná-la incandescente, mas este metal era muito caro; depois, experimentou, pondo-os de lado numerosos outros metais.
No final, tentou com um filamento de carvão, empregando um mero fio de algodão.
A primeira fabricada com este tipo de filamento, contido num tubo de vidro sem ar, resistiu por mais de quarenta horas, assinalando um recorde não desprezível para a época.
Mas Edison não parou aqui; experimentou outros filamentos de papelão carbonizado e, depois, de bambu, também carbonizado.
Este último permaneceu em uso por mais de dez anos e ele foi substituído, primeiro, pela celulose e, depois, pelo actual tungstênio.
Neste ponto, vemos a que se deve o aparecimento de luz no interior da lâmpada .
É preciso saber que, quando a corrente passa através de um fio de metal ou através de qualquer meio condutor, encontra uma certa resistência à sua passagem: este efeito (efeito joule, nome do físico inglês que o descobriu) tem como consequência a energia se transformar, em parte, em calor, e o calor produzido será maior ou menor, segundo a resistência do condutor.
É este o princípio sobre o qual está baseado o funcionamento das estufas eléctricas e dos ferros eléctricos, nos quais há filamentos que apresentam uma grande resistência à passagem da corrente (por isso, comumente chamados resistências) e produzem muito calor.
Explorando o mesmo efeito no filamento de uma substância que, se tornando incandescente, emite uma notável luminosidade, pode-se produzir luz.
Foi essa a ideia que orientou Edison na realização da primeira lâmpada , e os factos que lhe deram razão, porque, desde então as lâmpadas incandescentes encontraram um sucesso incontestável. Somente na Europa, consomem-se, hoje, várias dezenas de milhões de lâmpadas por ano, ao passo que, no mundo inteiro consomem-se biliões.
As lâmpadas que usamos são, naturalmente, diferentes daquelas de Edison, isto é, das primeiras que eram bem rudimentares.
Nos pequenos globos de vidro, ao invés do vácuo, há um gás especial, inerte, que se combina facilmente, e por isso não permite ao filamento queimar-se, e, ao mesmo tempo permite também, alcançar altíssimas temperaturas, o que não era possível com o vácuo.
O filamento de uma comum (de tungstênio) torna-se incandescente a temperaturas à volta dos 3.000 graus!
O funcionamento da incandescente é simplíssimo: a corrente , que é produzida pelas centrais hidroeléctricas e termoeléctricas, chega, através da tomada de rosca, que serve para inserir a no casquilho as duas pequenas antenas de metal, que são escoradas por um suporte de vidro: as duas antenas transmitem, por sua vez, a corrente ao filamento, que se torna incandescente.
O filamento, porém, não é inalterável, depois de um certo período de tempo, gasta-se e quebra-se: é o que acontece quando dizemos que a lâmpada "fundiu".
