sexta-feira, dezembro 15, 2006

 

CLAUDIO CESAR


Posted by Picasa Nero Cláudio César Augusto Germânico ou Nero Claudius Cæsar Augustus Germanicus (15 de Dezembro 37 - 9 de Junh 68) foi o quinto Imperador Romano entre 54 e 68.
Nascido em Âncio com o nome de Lúcio Domício Aenobarbo, era descendente de uma das principais famílias romanas, pelo pai Gneu Domício Aenobarbo e da família imperial Julio-Claudiana através da mãe Agripina, a Jovem, filha de Germânico e neta de César Augusto.
A ascensão política de Nero começa quando Agripina incentiva o marido, o imperador Cláudio, a adoptá-lo e escolhê-lo seu sucessor, após desmoralizar os partidários de Britânico, filho de Cláudio, e seduzir seu próprio filho a se casar com Otávia, filha do imperador.

Quando Cláudio, sogro e padrastro de Nero, morreu em 54, provavelmente assassinado pela própria Agripina, Nero foi proclamado imperador sem oposição.
Segundo a historiografia tradicional, no início foi um bom governante, sob orientação de sua mãe, do seu preceptor o filósofo Sêneca e do prefeito pretoriano Burrus.
No entanto, aos poucos, a paranóia que marcara já a personalidade dos seus antecessores Tibério e Calígula, foi se instalando em Nero.

Desencadeou uma série de assassinatos, incluindo do próprio Britânico (em 55), da sua mãe Agripina (em 59, após várias tentativas) e de sua esposa (em 62).
Afastou-se de Sêneca e foi acusado de ter provocado, em 64, o grande incêndio de Roma, que destruiu dois terços da cidade, na esperança de reconstruí-la com esplendor.
A pretexto do desastre, Nero iniciou a primeira e intensa perseguição aos cristãos.
Embora se acreditasse que Nero foi o responsável, os estudiosos actuais duvidam da veracidade da acusação.
Para Massimo Fini, as calúnias contra Nero foram inventadas por Tácito, Suetônio e historiadores cristãos.
Ao contrário do que se afirmava, Nero não promovia as lutas de gladiadores; promovia, isto sim, competições musicais e teatrais.
Mandou assassinar ou executar muitos de seus inimigos políticos, bem como sua mãe pelas críticas que esta fazia à sua amante.
Nero considerava-se um artista e desejava ser tratado como tal.

Ficaram famosas as suas festas e banquetes em que obrigava a corte a ouvir os seus poemas e cantigas.
É também conhecida a sua entrega à libertinagem e a gabar-se de pretensos dotes artísticos e de cavalaria, instituiu os jogos chamados Juvenália e Neronis, e exibia-se nos teatros e nos circos como histrião.
Dentro do grupo dos seus libertinos amigos de então, contava-se Marco Sálvio Otho, futuro imperador.
Nero favoreceu cultos orientais estranhos à tradição romana e recorreu fartamente aos processos por traição para confiscar bens dos ricos e nobres como forma de compensar o tesouro dos seus excessos. Sua crueldade e irresponsabilidade provocaram o descontentamento no meio militar e a oposição da aristocracia e o início da disseminação de revoltas em 65.
A sua resposta foi violenta e deu origem a nova onda de assassinatos e execuçoes da qual foram vítimas, entre outros, Sêneca e o poeta Lucano.
Nero considerava-se um artista e um visionário religioso. Após uma rebelião das legiões, o Senado declarou-o inimigo público e Nero suicidou-se.

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