sexta-feira, dezembro 01, 2006

 

ESTÁDIO DA LUZ


Posted by Picasa A 1 de Dezembro de 1954, o Benfica inaugurou, pomposamente, o Estádio de Carnide.
Só mais tarde lhe haveria de chamar da Luz.
Joaquim Bogalho, o «homem do estádio», emocionou-se de tal modo que, para não desfalecer, teve de ser amparado pelos seus colegas de Direcção. Ribeiro dos Reis considerá-lo-ia, pela sua acção em busca do sonho... «o benfiquista número 1». E, naturalmente, houve futebol sobre o relvado ainda fresco.
Ganhou o F. C. Porto ao Benfica por 3-1, como afinal, ganhara o Benfica ao F. C. Porto por 7-2 na inauguração das Antas.
Enfim, festas trocadas...
O festival de inauguração proporcionou uma receita de 1300 contos, a maior renda arrecadada até esse dia num espectáculo desportivo por um clube português.
Três dias depois, na Assembleia Nacional, o presidente do F. C. Porto, eleito deputado nas listas da UN, elogiou a obra do Benfica como «padrão a atestar às gerações vindouras dos seus associados a fé, a energia, a vontade de quem tão devotadamente soube lutar e soube vencer». E, bem ao exemplo de então, Urgel Horta rematou: «Daqui, do alto da minha tribuna de deputado, velho praticante e dirigente, saúdo o Benfica, apontando-o como exemplo que deve ser imitado e seguido, a bem da Nação.»
Pois.
Em 1 de Dezembro, o clube inaugurou o Estádio de Carnide (Luz), velho sonho dos benfiquistas, que punha ponto final nas deambulações pela cidade, desde o Campo da Feiteira ao Campo Grande, já para não se falar das tentativas de Cosme Damião e dos seus pares na área de Belém, quando o SLB era apenas Sport Lisboa.
Foi para a equipa que construiu o estádio, especialmente Joaquim Bogalho, um dia de glória.
No jogo de futebol, prato forte da inauguração, como era da praxe, o F. C. Porto venceu, por 3-1.

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