segunda-feira, fevereiro 05, 2007

 

REGINA DUARTE


Posted by Picasa Estreou em novelas com A Deusa Vencida, no segundo semestre de 1965. Ainda não era protagonista (o papel principal era da Gloria Menezes).Regina fazia a Malu, uma garota que escrevia cartas anônimas.Chamou logo a atenção nesta produção que nunca se tinha visto igual.No mesmo horário em que foi lançada, às 19h30, e com a mesma autora, Regina realizaria ainda os seus próximos cinco trabalhos. Em A Grande Viagem (1965/66) interpretou Isabel, formando par romântico com Daniel Filho. Faria logo depois a novela Anjo Marcado (1966), que traria a sua consagração. Em seguida brilharia como a Inesita em outra superprodução da Excelsior, As Minas de Prata (1966/67). Depois participaria de uma grande trama da História da Teledramaturgia Brasileira chamada Os Fantoches (1967/68). Com O Terceiro Pecado (1968), chegaria a sua sexta novela interpretando a Carolina, que a fez a "namoradinha do Brasil".Já em 1968, a TV Excelsior que exibia a novela Legião dos Esquecidos, de Raimundo Lopes, não conseguia ter os mesmos efeitos de outras produções, conseqüência do furacão provocado pela concorrência, pediria socorro à actriz. Foi feita uma reformulação na novela, e a TV Excelsior viu como saída a entrada de Regina, prova do prestígio que a actriz já desfrutava na época. Assim, ela contracenaria pela primeira vez com Francisco Cuoco.Voltaria a trabalhar com a Ivani Ribeiro no horário das 19h30 logo depois, com Os Estranhos (1969), última novela que fez na ExcelsiorPara lançar o estilo de novelas que a tornaria líder absoluta, a Globo contratou Regina, que faria em horário nobre, a protagonista Andréia de Véu de Noiva (1969/70), criada por Janete Clair. Sem trégua, entraria na novela das oito que entrou no ar logo depois, Irmãos Coragem (1970/71), interpretando a Ritinha. Não chegaria até o final da novela porque protagonizaria a novela das sete Minha Doce Namorada (1971/72), grande sucesso do horário.Chegaria finalmente à Simone, na antológica Selva de Pedra (1972) que obtinha índices de até 100% de audiência.Em 1973 interpretou a Cecília em Carinhoso, de Lauro César Muniz. A novela começaria e pouco depois a sua gestação. Ela levou a novela até o final, grávida da Gabriela. Hoje sabemos que muito menos que a redução do tempo da novela no ar, isso significou um grande presente a todo o público.Depois de trabalhar em mais uma novela de Janete Clair para o horário das oito, Fogo Sobre Terra (1974/75), Regina planeava protagonizar, ao lado de Antonio Fagundes, a novela Despedida de Casado para o horário das dez, que chegou a Ter chamadas de impacto, mas a censura impediu e o elenco passou a gravar Nina (1977/78), e a Regina que interpretava a personagem-título tentava se livrar do termo "namoradinha do Brasil", mas o público resistia. Só em Malu Mulher (1980) Regina conseguiu se afastar deste estigma, mesmo sendo para muitos a eterna namoradinha. A personagem marcou tempo, com grande êxito.Dividida entre Luana Camará e Priscila Capricce, a actriz esteve em Sétimo Sentido (1982) de Janete Clair. Com a personagem seguinte, a Viúva Porcina, em Roque Santeiro (1985), Regina consegue o feito de ser a grande atração da, sem dúvida alguma, maior novela dos anos 80. Não há quem não lembre da sua actuação nesta produção.Em seguida estrelou Vale Tudo (1988/89) com a sua Raquel Accioli, que conquistou todo o país mostrando a trajectória da vendedora de sanduíches que se transforma na dona da rede de restaurantes Paladar, vencendo as maldades de Maria de Fátima e Odete Roittman.Depois de uma participação em Top Model como a mãe da personagem de Gabriel, sua filha na vida real, Regina protagoniza a novela de Silvio de Abreu Rainha da Sucata (1990) como a Maria do Carmo, num momento em que a Globo fortalecia o horário nobre temendo um embate directo com Pantanal da Rede Manchete. Ninguém melhor que a Regina para tal função.Afastada das novelas por quase cinco anos, trabalhou em Retrato de Mulher, em 1993, e, em 1994 fez participação especial em Incidente em Antares como a telefonista fofoqueira Shirley exibindo uma forma interessante de comentar as seqüências já mostradas na mini série. Em 1995, encorpora a Dorothy para realizar quadros para o Fantástico e, em junho, estréia no horário das seis como a sensível Helena de História de Amor, num grande momento da história da novela das seis na Globo. Volta à dobradinha com Manoel Carlos em Por Amor, em 1998, numa das grandes novelas da década, ao lado da sua filha. Com uma personagem também chamada Helena que troca o seu filho vivo pelo neto morto, numa das mais emocionantes cenas já vistas. A trama mobilizou o Brasil do início ao fim, se emocionando com a doce e real Helena de Regina Duarte.Num dos mais aplaudidos momentos de sua carreira, chega a vez de Regina voltar ao texto de Lauro César Muniz com Chiquinha Gonzaga, uma minissérie forte, que contagiou todo o país, obtendo altos índices de audiência na faixa das 22h30. Regina participou de cerca de 25 capítulos da adaptação da história real da maestrina e compositora, compondo a personagem-título na Segunda parte, assumindo a composição feita pela Gabriela.Nasceu no dia 5 de Fevereiro de 1947.

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