segunda-feira, julho 30, 2007

 

PALAVRAS VAZIAS


Um orador itinerante chegou a uma aldeia e requisitou permissão para falar. Pediu também que o rabino lhe concedesse a honra de assistir ao seu sermão. O bem-intencionado rapaz pronunciou um discurso infindável, o qual, apesar de toda energia emocional, era lamentavelmente vazio de substância.


Quando finalmente terminou, aproximou-se ansiosamente do rabino para saber sua opinião sobre o pronunciamento.
"Devo dizer-lhe que prestou-me um grande favor" - começou o rabino, escolhendo as palavras para causar o máximo efeito - "porque esclareceu uma dúvida que sempre me deixou perplexo.



O Rei Salomão declara que para tudo há tempos diferentes: 'Um tempo para chorar e um tempo para rir… um tempo para construir e um tempo para destruir...
"Para cada par de extremos" - continuou ele - "há também um ponto de neutralidade, nem para rir nem para chorar; nem para construir nem para demolir.



A excePção seria a frase: 'Há um tempo para falar e um tempo para permanecer calado.' Onde está o ponto no meio? Ou a pessoa está falando, ou está calada. Certo?"
O orador visitante afirmou que este era de facto um versículo difícil, e que mal podia esperar para ouvir como o rabino resolvera o problema.
"Esta dúvida atormentou-me por anos" - investiu o rabino sobre sua desavisada presa - "mas seu sermão acaba de fornecer-me a solução. Você falou por duas horas inteirinhas, mas não disse absolutamente nada!"

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Comentários:
Depois de um domingo tórrido, com a "previsão" de uma terça-feira com grande baixa de temperatura (oito graus no litoral e chuva no norte... será ?... quem percebe este tempo ?...), venho desejar, Amigo Acácio Simões, uma óptima semana.
Abraço,
Filipe
 
obrigad�o � Filip�o !
 
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