segunda-feira, setembro 24, 2007

 

QUEM DIRIA...


Durante as provas de entrada na Universidade da Coimbra foi pedido, aos candidatos, a interpretação do seguinte trecho do poema de Camões:

"Amor é fogo que arde sem se ver, É ferida que dói e não se sente, É um contentamento descontente, É dor que desatina sem doer".

Uma candidata de 16 anos deu a sua interpretação:

"Ah! Camões, se vivesses hoje em dia,

Tomavas uns antipiréticos,

Uns quantos analgésicos

E Prozac p'ra depressão.

Compravas um computador,

Consultavas a Internet

E saberias que as dores que sentias,

Os calores que te abrasavam,

E as mudanças de humor repentinas,

Esses desatinos sem nexo,

Não eram feridas de amor,

Mas somente falta de sexo!"



Recebeu a nota de vinte valores.

Talvez tenha sido a primeira vez, ao longo de mais de 500 anos, que alguém desconfiou que o problema de Camões era falta de mulher...

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